Cala a boca de Bolsonaro para jornalista repete Ditadura Militar

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou uma repórter da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, calar a boca, após ser questionado sobre não utilizar a máscara de proteção facial durante agenda oficial, na cidade de Guaratinguetá, interior do estado de São Paulo, nesta segunda-feira (21). O fato remete imediatamente ao período da Ditadura Militar […]

POR Redação SRzd21/06/2021|2 min de leitura

Cala a boca de Bolsonaro para jornalista repete Ditadura Militar

General Newton Cruz em conversa com jornalistas. Foto: Reprodução do YouTube

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou uma repórter da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, calar a boca, após ser questionado sobre não utilizar a máscara de proteção facial durante agenda oficial, na cidade de Guaratinguetá, interior do estado de São Paulo, nesta segunda-feira (21).

O fato remete imediatamente ao período da Ditadura Militar (1964-1985), quando a relação dos militares com a imprensa não era das melhores.

Um dos mais truculentos representantes dos governos daquele período, o General Newton Cruz, protagonizou um desses momentos de embate com os jornalistas. Em meio aos microfones, chamou o repórter Honório Dantas de moleque, disse para ele calar a boca, exigiu que ele se desculpasse por suas colocações e partiu para a agressão física, conforme descreveu o jornal O Estado de São Paulo, em de 18 de dezembro de 1983.

Cruz foi chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações, o SNI, de 1977 a 1983, e do Comando Militar do Planalto. Relembre:

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mandou uma repórter da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, calar a boca, após ser questionado sobre não utilizar a máscara de proteção facial durante agenda oficial, na cidade de Guaratinguetá, interior do estado de São Paulo, nesta segunda-feira (21).

O fato remete imediatamente ao período da Ditadura Militar (1964-1985), quando a relação dos militares com a imprensa não era das melhores.

Um dos mais truculentos representantes dos governos daquele período, o General Newton Cruz, protagonizou um desses momentos de embate com os jornalistas. Em meio aos microfones, chamou o repórter Honório Dantas de moleque, disse para ele calar a boca, exigiu que ele se desculpasse por suas colocações e partiu para a agressão física, conforme descreveu o jornal O Estado de São Paulo, em de 18 de dezembro de 1983.

Cruz foi chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações, o SNI, de 1977 a 1983, e do Comando Militar do Planalto. Relembre:

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