Deputado do PT diz ter medo; disputa política vai terminar em tragédia?

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Medo. Alvo de uma série de ofensas e ameaças feitas pelo deputado Federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro (PL) na última quarta-feira (19), o também deputado Federal Marcon (PT), afirmou que sente medo, e que as atitudes do parlamentar mostram “desequilíbrio por parte dos integrantes da família do ex-presidente da República”. “A família Bolsonaro está […]

POR Redação SRzd21/04/2023|3 min de leitura

Deputado do PT diz ter medo; disputa política vai terminar em tragédia?

Câmara dos Deputados. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

| Siga-nos Google News

Medo. Alvo de uma série de ofensas e ameaças feitas pelo deputado Federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro (PL) na última quarta-feira (19), o também deputado Federal Marcon (PT), afirmou que sente medo, e que as atitudes do parlamentar mostram “desequilíbrio por parte dos integrantes da família do ex-presidente da República”.

“A família Bolsonaro está desequilibrada emocionalmente. Não sabe ouvir as verdades, ofende todo mundo que vem para a frente. Ele veio para cima de mim para me agredir. Só não me agrediu porque a Polícia segurou ele. Estou aqui para defender a vida e não quero sair morto não. Estou com medo, sim”, disse o deputado ao site “Congresso em Foco”.

O Partido dos Trabalhadores ingressará no Conselho de Ética por quebra de decoro por parte de Eduardo. E o que vai ser feito?

Desde a redemocratização, em 1985, o país nunca viveu um momento de tamanha violência no debate político. A onda que começou nas redes sociais foi impulsionada por parte da imprensa e ganhou representação por agentes públicos, já extrapolou a divergência ideológica nas ruas. São muitos os casos de agressão e até morte envolvendo eleitores de diferentes correntes.

Agora, com Lula no Poder novamente e uma oposição bastante representativa em quantidade e boa dose de agressividade, a “rinha” já se faz presente na prática pública institucional desde janeiro.

E ela começa com um sinal. Pela primeira vez, um presidente sainte não passou a faixa presidencial para o eleito, num claro código de recado para sua base: “não aceitamos esse resultado”.

Dias após a posse, atos golpistas chocaram o país com a invasão dos prédios dos Três Poderes em Brasília. Além da violenta militância nas redes praticada por representantes da sociedade eleitos, o pudor saiu de cena e a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), em comissões da Câmara, uma delas interrompida pela impossibilidade de acontecer diante dos ataques de oposicionistas, estampou o cenário preocupante e caótico.

A postura de Eduardo, somada as tantas descomposturas vistas inclusive da tribuna, sobretudo da Câmara, prática comum de Jair Bolsonaro que do mesmo lugar disse que não estupraria uma colega porque ela não merecia, colocam ao comando da Casa e ao colegiado a necessidade de um freio para que a chamada “Casa do Povo” não vire, concretamente, palco de crimes até então retratados apenas pela crônica policial.

Medo. Alvo de uma série de ofensas e ameaças feitas pelo deputado Federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro (PL) na última quarta-feira (19), o também deputado Federal Marcon (PT), afirmou que sente medo, e que as atitudes do parlamentar mostram “desequilíbrio por parte dos integrantes da família do ex-presidente da República”.

“A família Bolsonaro está desequilibrada emocionalmente. Não sabe ouvir as verdades, ofende todo mundo que vem para a frente. Ele veio para cima de mim para me agredir. Só não me agrediu porque a Polícia segurou ele. Estou aqui para defender a vida e não quero sair morto não. Estou com medo, sim”, disse o deputado ao site “Congresso em Foco”.

O Partido dos Trabalhadores ingressará no Conselho de Ética por quebra de decoro por parte de Eduardo. E o que vai ser feito?

Desde a redemocratização, em 1985, o país nunca viveu um momento de tamanha violência no debate político. A onda que começou nas redes sociais foi impulsionada por parte da imprensa e ganhou representação por agentes públicos, já extrapolou a divergência ideológica nas ruas. São muitos os casos de agressão e até morte envolvendo eleitores de diferentes correntes.

Agora, com Lula no Poder novamente e uma oposição bastante representativa em quantidade e boa dose de agressividade, a “rinha” já se faz presente na prática pública institucional desde janeiro.

E ela começa com um sinal. Pela primeira vez, um presidente sainte não passou a faixa presidencial para o eleito, num claro código de recado para sua base: “não aceitamos esse resultado”.

Dias após a posse, atos golpistas chocaram o país com a invasão dos prédios dos Três Poderes em Brasília. Além da violenta militância nas redes praticada por representantes da sociedade eleitos, o pudor saiu de cena e a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), em comissões da Câmara, uma delas interrompida pela impossibilidade de acontecer diante dos ataques de oposicionistas, estampou o cenário preocupante e caótico.

A postura de Eduardo, somada as tantas descomposturas vistas inclusive da tribuna, sobretudo da Câmara, prática comum de Jair Bolsonaro que do mesmo lugar disse que não estupraria uma colega porque ela não merecia, colocam ao comando da Casa e ao colegiado a necessidade de um freio para que a chamada “Casa do Povo” não vire, concretamente, palco de crimes até então retratados apenas pela crônica policial.

Notícias Relacionadas

Ver tudo