A declaração do ministro da Saúde sobre a criação de um plano de ação para vetar o uso da CoronaVac no Brasil, já que, segundo ele, o imunizante teria baixa eficácia entre idosos, levou o deputado estadual do Rio de Janeiro, Átila Nunes (MDB), a ingressar na Justiça exigindo o direito de ser novamente vacinado, dessa vez, com “uma vacina sobre a qual não repouse questionamentos”, disse ele.
“Exijo meu direito de ser vacinado novamente”
O parlamentar explicou sua decisão: “Recorro assim, ao meu direito constitucional de que me é garantido o direito à vida e à saúde. Ora, se a saúde é um direito de todos e dever do Estado, que visem à redução do risco de doença e se me é garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para minha proteção, tenho o direto a ser novamente vacinado, haja vista a propalada ineficácia da Coronavac.
Ele prossegue: “As notícias de que algumas pessoas contraíram a Covid, mesmo terem tomado as duas doses da Coronavac é preocupante. Nelson Sargento e Laíla tomaram as duas doses e ainda assim, faleceram de covid. E o mais preocupante é a informação de que quem foi vacinado com a Coronavac não pode entrar na maioria esmagadora dos países europeus. Por que as agências de saúde europeias não aceitam a Coronavac? Ingresso na Justiça esta semana requerendo o direito de ser vacinado novamente, dessa vez com uma vacina que não seja a Coronavac. Não me cabe aguardar uma decisão final sobre a eficácia dessa vacina, cuja discussão será mergulhada, com certeza, numa discussão política infindável. O que não dá é ficar esperando uma definição de caráter internacional sobre a eficácia da vacina. É meu direito como brasileiro amparado pela nossa Constituição. E busco uma liminar – uma medida de urgência – , para que esse meu direito seja imediatamente garantido”.