Eleições 2022: Ministro da Defesa propõe votação paralela com cédulas de papel

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As Forças Armadas apresentaram ao Senado Federal, nesta quinta-feira (14), uma nova proposta para as eleições gerais programadas para outubro deste ano: uma votação paralela com cédulas de papel. A audiência foi convocada pelo senador Eduardo Girão (Podemos), e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, é o responsável pela recomendação. Leia também: + […]

POR Redação SRzd14/07/2022|3 min de leitura

Eleições 2022: Ministro da Defesa propõe votação paralela com cédulas de papel
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As Forças Armadas apresentaram ao Senado Federal, nesta quinta-feira (14), uma nova proposta para as eleições gerais programadas para outubro deste ano: uma votação paralela com cédulas de papel.

A audiência foi convocada pelo senador Eduardo Girão (Podemos), e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, é o responsável pela recomendação.


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A sugestão tem ressonância com a retórica do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, que tem colocado em dúvida a lisura do processo eleitoral, mesmo que não existam provas de falhas ou fraudes nas urnas eletrônicas, implementadas no país em 1996.

Ainda durante a audiência, Marcelo Nogueira de Sousa, coronel do Exército e chefe da equipe das F.A. no grupo de Fiscalização do Processo Eleitoral, afirmou que após estudos dos militares, foi constatado uma série de possíveis ameaças nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral. No entanto, o TSE garante que o processo é seguro e que não há indícios que comprovem tais ameaças.

Como justificativa, as Forças Armadas afirmam que há a necessidade de reforçar a transparências dos votos. Segundo o ministro da Defesa, essa proposta seria como um teste de integridade das urnas no primeiro turno, como se fosse uma fase a mais no processo de fiscalização e revisão da votação.

O coronel propôs a mesma ideia e sugeriu que o teste fosse realizado após a lacração das urnas e dos sistemas. “A gente propõe uma pequena alteração no que está estabelecido, sendo coerente com a resolução do TSE. Ela prevê o teste das urnas em condições normais de uso. Como seria esse teste? Urnas seriam escolhidas, só que em vez de levar para a sede do TRE, essa urna seria colocada em paralelo na seção eleitoral, onde teria eleitores com biometria. O eleitor faria sua votação e seria perguntado se ele gostaria de contribuir para testar a urna. Ao fazer isso, ele geraria um fluxo de registro na urna teste similar à urna original e, após isso, os servidores fariam votação em cédulas de papel e depois dessa votação em cédulas ela seria conferida com o boletim de urna“, explicou.

As Forças Armadas apresentaram ao Senado Federal, nesta quinta-feira (14), uma nova proposta para as eleições gerais programadas para outubro deste ano: uma votação paralela com cédulas de papel.

A audiência foi convocada pelo senador Eduardo Girão (Podemos), e o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, é o responsável pela recomendação.


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A sugestão tem ressonância com a retórica do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, que tem colocado em dúvida a lisura do processo eleitoral, mesmo que não existam provas de falhas ou fraudes nas urnas eletrônicas, implementadas no país em 1996.

Ainda durante a audiência, Marcelo Nogueira de Sousa, coronel do Exército e chefe da equipe das F.A. no grupo de Fiscalização do Processo Eleitoral, afirmou que após estudos dos militares, foi constatado uma série de possíveis ameaças nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral. No entanto, o TSE garante que o processo é seguro e que não há indícios que comprovem tais ameaças.

Como justificativa, as Forças Armadas afirmam que há a necessidade de reforçar a transparências dos votos. Segundo o ministro da Defesa, essa proposta seria como um teste de integridade das urnas no primeiro turno, como se fosse uma fase a mais no processo de fiscalização e revisão da votação.

O coronel propôs a mesma ideia e sugeriu que o teste fosse realizado após a lacração das urnas e dos sistemas. “A gente propõe uma pequena alteração no que está estabelecido, sendo coerente com a resolução do TSE. Ela prevê o teste das urnas em condições normais de uso. Como seria esse teste? Urnas seriam escolhidas, só que em vez de levar para a sede do TRE, essa urna seria colocada em paralelo na seção eleitoral, onde teria eleitores com biometria. O eleitor faria sua votação e seria perguntado se ele gostaria de contribuir para testar a urna. Ao fazer isso, ele geraria um fluxo de registro na urna teste similar à urna original e, após isso, os servidores fariam votação em cédulas de papel e depois dessa votação em cédulas ela seria conferida com o boletim de urna“, explicou.

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