Lula faz gesto público de harmonia entre os Poderes e cita volta da normalidade

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou sua participação presencial em Brasília no governo de transição. O petista esteve com os presidentes da Câmara e do Senado, e com os ministros do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (9). Os econtros são uma demonstração e gesto público de respeito do novo chefe do […]

POR Redação SRzd09/11/2022|4 min de leitura

Lula faz gesto público de harmonia entre os Poderes e cita volta da normalidade

Lula se reúne com ministros do STF. Foto: Ricardo Stuckert

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou sua participação presencial em Brasília no governo de transição. O petista esteve com os presidentes da Câmara e do Senado, e com os ministros do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (9).

Os econtros são uma demonstração e gesto público de respeito do novo chefe do Executivo pelos demais Poderes diante das relações tensionadas nos últimos quatro anos. Nesse cenário, declarou que “é plenamente possível recuperar a normalidade da convivência entre instituições”.

“Eu me candidatei com o compromisso de que é possível resgatar a cidadania do povo brasileiro, de que é possível a gente recuperar a harmonia entre os poderes, de que é plenamente possível a recuperar a normalidade da convivência entre as instituições brasileiras. Instituições que foram atacadas, que foram violentadas pela linguagem nem sempre recomendável de algumas autoridades ligadas ao governo”, afirmou Lula aos jornalistas no início desta noite.


Leia também:

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No último compromisso do dia, Lula esteve com a presidente do STF, a ministra Rosa Weber, e demais ministros na sede da Corte. Luís Roberto Barroso não compareceu por estar em viagem ao Egito.

O senador recém-eleito pelo estado do Maranhõa, Flávio Dino (PSB), integrante da comitiva do presidente na visita, sinalizou o encontro como um compromisso de pacificação entre os Poderes: “É um sinal político de que a era de ataques acabou”.

Também acompanharam Lula a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), o recém-reeleito deputado Federal Paulo Teixeira (PT) e os ex-ministros Aloizio Mercadante e Eugênio Aragão.

Antes, Lula esteve com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD).

Ao fim da agenda, Lula conversou com a imprensa e, entre outros assuntos, tratou dos atos antidemocráticos deflagrados por bolsonaristas a partir do anúncio do resultado das eleições do segundo turno.

“Essas pessoas que estão protestando, sinceramente, não têm por que protestar. Deviam dar graças a Deus pela diferença ter sido menor que aquilo que nós merecíamos ter de votos. E eu acho que é preciso detectar quem é que está financiando esses protestos que não têm pé nem cabeça. Ofensas a autoridades, ameaças de fechamento, agressão verbal”, lamentou (assista na integra):

Gilmar Mendes desbloqueia bens 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quarta-feira o desbloqueio imediato de recursos do presidente eleito que foram apreendidos em desdobramento da Operação Lava Jato.

A determinação foi feita ao Tribunal Regional Federal da Terceira Região em São Paulo e os valores são referentes ao resgate de um plano de previdência que pertencia a ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em 2017, do qual o petista era beneficiário.

*Crédito das fotos: Ricardo Stuckert

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou sua participação presencial em Brasília no governo de transição. O petista esteve com os presidentes da Câmara e do Senado, e com os ministros do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (9).

Os econtros são uma demonstração e gesto público de respeito do novo chefe do Executivo pelos demais Poderes diante das relações tensionadas nos últimos quatro anos. Nesse cenário, declarou que “é plenamente possível recuperar a normalidade da convivência entre instituições”.

“Eu me candidatei com o compromisso de que é possível resgatar a cidadania do povo brasileiro, de que é possível a gente recuperar a harmonia entre os poderes, de que é plenamente possível a recuperar a normalidade da convivência entre as instituições brasileiras. Instituições que foram atacadas, que foram violentadas pela linguagem nem sempre recomendável de algumas autoridades ligadas ao governo”, afirmou Lula aos jornalistas no início desta noite.


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No último compromisso do dia, Lula esteve com a presidente do STF, a ministra Rosa Weber, e demais ministros na sede da Corte. Luís Roberto Barroso não compareceu por estar em viagem ao Egito.

O senador recém-eleito pelo estado do Maranhõa, Flávio Dino (PSB), integrante da comitiva do presidente na visita, sinalizou o encontro como um compromisso de pacificação entre os Poderes: “É um sinal político de que a era de ataques acabou”.

Também acompanharam Lula a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), o recém-reeleito deputado Federal Paulo Teixeira (PT) e os ex-ministros Aloizio Mercadante e Eugênio Aragão.

Antes, Lula esteve com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD).

Ao fim da agenda, Lula conversou com a imprensa e, entre outros assuntos, tratou dos atos antidemocráticos deflagrados por bolsonaristas a partir do anúncio do resultado das eleições do segundo turno.

“Essas pessoas que estão protestando, sinceramente, não têm por que protestar. Deviam dar graças a Deus pela diferença ter sido menor que aquilo que nós merecíamos ter de votos. E eu acho que é preciso detectar quem é que está financiando esses protestos que não têm pé nem cabeça. Ofensas a autoridades, ameaças de fechamento, agressão verbal”, lamentou (assista na integra):

Gilmar Mendes desbloqueia bens 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta quarta-feira o desbloqueio imediato de recursos do presidente eleito que foram apreendidos em desdobramento da Operação Lava Jato.

A determinação foi feita ao Tribunal Regional Federal da Terceira Região em São Paulo e os valores são referentes ao resgate de um plano de previdência que pertencia a ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em 2017, do qual o petista era beneficiário.

*Crédito das fotos: Ricardo Stuckert

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