‘Mandei, qual o problema?’, admite Bolsonaro sobre mensagem com ataques ao STF e urnas

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O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira (23) que a mensagem enviada ao empresário Meyer Nigri, que pedia a difusão de notícias falsas sobre o processo eleitoral e atacava ministros do Supremo, é verdadeira. Em uma rápida conversa com a “Folha de São Paulo” durante uma viagem de avião à capital paulista, Bolsonaro afirmou: “Eu […]

POR Redação SRzd23/08/2023|3 min de leitura

‘Mandei, qual o problema?’, admite Bolsonaro sobre mensagem com ataques ao STF e urnas

Jair Bolsonaro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira (23) que a mensagem enviada ao empresário Meyer Nigri, que pedia a difusão de notícias falsas sobre o processo eleitoral e atacava ministros do Supremo, é verdadeira.

Em uma rápida conversa com a “Folha de São Paulo” durante uma viagem de avião à capital paulista, Bolsonaro afirmou: “Eu mandei para o Meyer, qual o problema? O [ministro do STF Luís Roberto] Barroso tinha falado no exterior [sobre a derrota da proposta do voto impresso na Câmara, em 2021]. Eu sempre fui um defensor do voto impresso”. À época, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, era o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Importante destacar que Bolsonaro apenas respondeu a essa pergunta durante o voo e não autorizou ser gravado. Ao chegar em São Paulo, ele deu entrada no Hospital Vila Nova Star, localizado em São Paulo, para realizar exames de rotina e deve receber alta nesta quinta-feira (24).

Polícia Federal

A Polícia Federal identificou que o ex-presidente encaminhou ao empresário Meyer Nigri, fundador da construtora Tecnisa, ao longo do ano passado, ao menos 18 mensagens contendo ataques ao Judiciário e mentiras sobre urnas eletrônicas e vacinas contra a Covid-19. As mensagens eram repassadas depois a outros empresários.

Fundador da construtora Tecnisa em 1977 (a empresa é negociada em bolsa desde 2007), Nigri foi um dos primeiros empresários a abraçar a pretensão presidencial do capitão.

O que disse Bolsonaro

Bolsonaro afirmou que não participava do grupo de WhatsApp dos empresários que Nigri estava – o mesmo para o qual o empresário teria encaminhado as mensagens. No texto, finalizado com a ordem “Repasse ao máximo” escrita em caixa alta, o STF e o TSE são acusados, sem provas, de interferência no processo eleitoral, ao terem se manifestado contrários ao voto impresso.

Intimado pela PF para prestar depoimento sobre o assunto no dia 31 de agosto, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ter prorrogado a investigação, o ex-mandatário da República disparou: “Eu vou lá explicar”.

Meyer Nigri

A defesa de Meyer Nigri disse que ele jamais foi disseminador de notícias falsas; que apenas encaminhou mensagens de terceiros para fomentar o legítimo debate de ideias de forma eventual e particular; que Meyer Nigri sequer possui contas em redes sociais ou em qualquer outra plataforma de disseminação em massa; e que tem plena certeza de que ficará devidamente demonstrado que não praticou crime algum.

Internação

O ex-presidente está sob os cuidados de seu médico pessoal, o Dr. Antônio Macedo, cirurgião renomado sediado em São Paulo, que ganhou reconhecimento amplo por ter realizado quatro cirurgias em Bolsonaro após o incidente do ataque a faca ocorrido durante a campanha eleitoral de 2018.

Trata-se da sétima internação de Jair Bolsonaro depois da facada. Todas as hospitalizações ocorreram no mesmo período em que ele passou por crises e momentos conturbados envolvendo seu governo ou familiares.

O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quarta-feira (23) que a mensagem enviada ao empresário Meyer Nigri, que pedia a difusão de notícias falsas sobre o processo eleitoral e atacava ministros do Supremo, é verdadeira.

Em uma rápida conversa com a “Folha de São Paulo” durante uma viagem de avião à capital paulista, Bolsonaro afirmou: “Eu mandei para o Meyer, qual o problema? O [ministro do STF Luís Roberto] Barroso tinha falado no exterior [sobre a derrota da proposta do voto impresso na Câmara, em 2021]. Eu sempre fui um defensor do voto impresso”. À época, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, era o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Importante destacar que Bolsonaro apenas respondeu a essa pergunta durante o voo e não autorizou ser gravado. Ao chegar em São Paulo, ele deu entrada no Hospital Vila Nova Star, localizado em São Paulo, para realizar exames de rotina e deve receber alta nesta quinta-feira (24).

Polícia Federal

A Polícia Federal identificou que o ex-presidente encaminhou ao empresário Meyer Nigri, fundador da construtora Tecnisa, ao longo do ano passado, ao menos 18 mensagens contendo ataques ao Judiciário e mentiras sobre urnas eletrônicas e vacinas contra a Covid-19. As mensagens eram repassadas depois a outros empresários.

Fundador da construtora Tecnisa em 1977 (a empresa é negociada em bolsa desde 2007), Nigri foi um dos primeiros empresários a abraçar a pretensão presidencial do capitão.

O que disse Bolsonaro

Bolsonaro afirmou que não participava do grupo de WhatsApp dos empresários que Nigri estava – o mesmo para o qual o empresário teria encaminhado as mensagens. No texto, finalizado com a ordem “Repasse ao máximo” escrita em caixa alta, o STF e o TSE são acusados, sem provas, de interferência no processo eleitoral, ao terem se manifestado contrários ao voto impresso.

Intimado pela PF para prestar depoimento sobre o assunto no dia 31 de agosto, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ter prorrogado a investigação, o ex-mandatário da República disparou: “Eu vou lá explicar”.

Meyer Nigri

A defesa de Meyer Nigri disse que ele jamais foi disseminador de notícias falsas; que apenas encaminhou mensagens de terceiros para fomentar o legítimo debate de ideias de forma eventual e particular; que Meyer Nigri sequer possui contas em redes sociais ou em qualquer outra plataforma de disseminação em massa; e que tem plena certeza de que ficará devidamente demonstrado que não praticou crime algum.

Internação

O ex-presidente está sob os cuidados de seu médico pessoal, o Dr. Antônio Macedo, cirurgião renomado sediado em São Paulo, que ganhou reconhecimento amplo por ter realizado quatro cirurgias em Bolsonaro após o incidente do ataque a faca ocorrido durante a campanha eleitoral de 2018.

Trata-se da sétima internação de Jair Bolsonaro depois da facada. Todas as hospitalizações ocorreram no mesmo período em que ele passou por crises e momentos conturbados envolvendo seu governo ou familiares.

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