Oposição se revolta com Lira e questiona motivo de não pautar impeachment

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), anunciou, nesta sexta-feira (6), que a proposta de implementação do voto impresso nas eleições brasileiras será apreciada pelo plenário da Casa. Lira falou rapidamente aos jornalistas e não permitiu perguntas. Ao ler um texto previamente escrito, justificou que a decisão foi tomada por estar de acordo […]

POR Redação SRzd06/08/2021|6 min de leitura

Oposição se revolta com Lira e questiona motivo de não pautar impeachment

Arthur Lira. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), anunciou, nesta sexta-feira (6), que a proposta de implementação do voto impresso nas eleições brasileiras será apreciada pelo plenário da Casa.

Lira falou rapidamente aos jornalistas e não permitiu perguntas. Ao ler um texto previamente escrito, justificou que a decisão foi tomada por estar de acordo com sua trajetória na vida pública. Para ser aprovada, a legislação precisa de 308 votos, em duas sessões.

Diante da decisão de Lira, a oposição se revoltou. Os protestos de políticos de diferentes siglas questionaram o fato de levar ao plenário uma matéria que foi rejeitada numa Comissão. Além disso, diante do argumento do presidente de que está motivado para dar ao conjunto do colegiado a chance de avaliar um tema de repercussão nacional, indagaram os motivos de não tomar a mesma ação e pautar os mais de 120 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro:

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisou a Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 135/2019, que busca regulamentar o chamado voto impresso, teve sua primeira reunião desde o retorno do recesso parlamentar na noite da última quinta-feira.

Na pauta, o parecer do deputado Federal Filipe Barros (PSL) em favor da adoção da mudança. O parecer foi rejeitado, por 23 votos a 11.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), anunciou, nesta sexta-feira (6), que a proposta de implementação do voto impresso nas eleições brasileiras será apreciada pelo plenário da Casa.

Lira falou rapidamente aos jornalistas e não permitiu perguntas. Ao ler um texto previamente escrito, justificou que a decisão foi tomada por estar de acordo com sua trajetória na vida pública. Para ser aprovada, a legislação precisa de 308 votos, em duas sessões.

Diante da decisão de Lira, a oposição se revoltou. Os protestos de políticos de diferentes siglas questionaram o fato de levar ao plenário uma matéria que foi rejeitada numa Comissão. Além disso, diante do argumento do presidente de que está motivado para dar ao conjunto do colegiado a chance de avaliar um tema de repercussão nacional, indagaram os motivos de não tomar a mesma ação e pautar os mais de 120 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro:

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisou a Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 135/2019, que busca regulamentar o chamado voto impresso, teve sua primeira reunião desde o retorno do recesso parlamentar na noite da última quinta-feira.

Na pauta, o parecer do deputado Federal Filipe Barros (PSL) em favor da adoção da mudança. O parecer foi rejeitado, por 23 votos a 11.

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