Saiba quem vai assumir vaga de Deltan Dallagnol após cassação

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Eleito deputado federal pelo Paraná, Deltan Dallagnol (Podemos) teve o mandato cassado nesta terça-feira (16). Com isso, sua vaga será assumida pelo primeiro suplente Luiz Carlos Hauly, que teve 11.925 votos nas eleições de 2022. Hauly é economista e professor e já foi deputado federal por sete mandatos. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral para […]

POR Redação SRzd17/05/2023|2 min de leitura

Saiba quem vai assumir vaga de Deltan Dallagnol após cassação

Deltan Dallagnol. Foto: Luis Macedo – Câmara dos Deputados

| Siga-nos Google News

Eleito deputado federal pelo Paraná, Deltan Dallagnol (Podemos) teve o mandato cassado nesta terça-feira (16). Com isso, sua vaga será assumida pelo primeiro suplente Luiz Carlos Hauly, que teve 11.925 votos nas eleições de 2022.

Hauly é economista e professor e já foi deputado federal por sete mandatos.

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral para cassação de Deltan foi tomada por unanimidade. Todos os ministros seguiram a posição do relator, ministro Benedito Gonçalves.

Gonçalves considerou que Deltan pediu exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa que poderia o tornar inelegível.

Dallagnol coordenou a Operação Lava Jato no Paraná entre 2014 e 2020. Foi sob seu comando que a ação ficou conhecida nacional e internacionalmente ao revelar um suposto esquema de corrupção envolvendo estatais e empreiteiras e por levar à cadeia empresários, políticos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 2021, Dallagnol deixou o Ministério Público Federal e, em 2022, se candidatou a deputado federal pelo Paraná. Defendendo a bandeira do combate à corrupção e se posicionando contra o então candidato Lula, Dallagnol foi o deputado mais votado do estado, com mais de 344 mil votos.

PT, PCdoB e PV e o PMN moveram uma ação pedindo a sua inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa. A Lei da Ficha Limpa está em vigor desde 2010 e prevê critérios para impedir que pessoas condenadas por órgãos colegiados (tribunais de justiça, cortes de contas ou conselhos superiores) possam ser candidatas a cargos eletivos.

O argumento da ação é o de que Dallagnol não poderia ter sido candidato em 2022 por dois motivos principais: No momento em que pediu exoneração, Dallagnol respondia a reclamações administrativas que poderiam resultar em sua demissão e por ter sido condenado pelo Tribunal de Contas da União em um processo que avaliou o pagamento de diárias a procuradores da Lava Jato. Deltan, desde o início da ação contra sua candidatura, afirma estar sendo perseguido.

Eleito deputado federal pelo Paraná, Deltan Dallagnol (Podemos) teve o mandato cassado nesta terça-feira (16). Com isso, sua vaga será assumida pelo primeiro suplente Luiz Carlos Hauly, que teve 11.925 votos nas eleições de 2022.

Hauly é economista e professor e já foi deputado federal por sete mandatos.

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral para cassação de Deltan foi tomada por unanimidade. Todos os ministros seguiram a posição do relator, ministro Benedito Gonçalves.

Gonçalves considerou que Deltan pediu exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa que poderia o tornar inelegível.

Dallagnol coordenou a Operação Lava Jato no Paraná entre 2014 e 2020. Foi sob seu comando que a ação ficou conhecida nacional e internacionalmente ao revelar um suposto esquema de corrupção envolvendo estatais e empreiteiras e por levar à cadeia empresários, políticos e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em 2021, Dallagnol deixou o Ministério Público Federal e, em 2022, se candidatou a deputado federal pelo Paraná. Defendendo a bandeira do combate à corrupção e se posicionando contra o então candidato Lula, Dallagnol foi o deputado mais votado do estado, com mais de 344 mil votos.

PT, PCdoB e PV e o PMN moveram uma ação pedindo a sua inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa. A Lei da Ficha Limpa está em vigor desde 2010 e prevê critérios para impedir que pessoas condenadas por órgãos colegiados (tribunais de justiça, cortes de contas ou conselhos superiores) possam ser candidatas a cargos eletivos.

O argumento da ação é o de que Dallagnol não poderia ter sido candidato em 2022 por dois motivos principais: No momento em que pediu exoneração, Dallagnol respondia a reclamações administrativas que poderiam resultar em sua demissão e por ter sido condenado pelo Tribunal de Contas da União em um processo que avaliou o pagamento de diárias a procuradores da Lava Jato. Deltan, desde o início da ação contra sua candidatura, afirma estar sendo perseguido.

Notícias Relacionadas

Ver tudo