Tchau, querido: web reage e sugere que Bolsonaro, enfim, procure um trabalho

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O Tribunal Superior Eleitoral formou maioria nesta sexta-feira (1) para condenar Jair Bolsonaro (PL) pela propagação de informações falsas sobre as urnas eletrônicas e as eleições gerais no país. Com isso, o ex-presidente ficará inelegível pelos próximos oito anos. + VÍDEO: Alexandre de Moraes listou mentiras contadas por Bolsonaro sobre eleições + Trompetista toca ‘Tá […]

POR Redação SRzd30/06/2023|3 min de leitura

Tchau, querido: web reage e sugere que Bolsonaro, enfim, procure um trabalho

Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Corrêa/PR

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O Tribunal Superior Eleitoral formou maioria nesta sexta-feira (1) para condenar Jair Bolsonaro (PL) pela propagação de informações falsas sobre as urnas eletrônicas e as eleições gerais no país. Com isso, o ex-presidente ficará inelegível pelos próximos oito anos.

+ VÍDEO: Alexandre de Moraes listou mentiras contadas por Bolsonaro sobre eleições

+ Trompetista toca ‘Tá na hora do Jair…’ e marcha fúnebre em frente ao TSE

+ Deputada Maria do Rosário celebra inelegibilidade

Pelas redes sociais, diante da decisão do TSE, imediatamente uma enxurrada de postagens surgiu por parte dos opositores do ex-presidente, celebrando seu afastamento das disputas eleitorais no próximo período.

Lembrando e adaptando um bordão usado contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quando ela sofreu o impeachment em 2016 – Tchau, querida -, ou apenas comemorando, milhares de internautas sugeriram que Bolsonaro, enfim, trabalhe.

Bolsonaro teve curta carreira militar (1977 – 1988), de onde foi colocado na reserva após ser julgado por rebelar-se contra as condições de trabalho nos quartéis, em 1988.

A partir dali, nunca mais saiu da vida pública ou atuou na iniciativa privada. No mesmo ano elegeu-se vereador pelo PDC, no Rio de Janeiro. Nas eleições de 1990, elegeu-se deputado Federal, também pelo PDC. Viriam em seguida outros seis mandatos sucessivos, até chegar à Presidência da República, em 2018, somando 34 anos ininterruptos ocupando cargos públicos.

Além do PDC, foi filiado a outros oito partidos ao longo de sua carreira política: PPR (1993-95), PPB (1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016), PSC (2016-2017) e PL, onde está atualmente.

+ Bolsonaro se manifesta após decisão do TSE:

Imprensa internacional repercute:

O The New York Times diz que a potencial inelegibilidade de Bolsonaro é um “baque considerável na extrema direita”.

O The Washington Post afirmou que a decisão vira de ponta cabeça a carreira política do ex-presidente, “possivelmente eliminando as chances de ele voltar ao poder”.

A rede britânica BBC destacou que Bolsonaro resistiu em reconhecer publicamente sua derrota.

O Financial Times, também britânico, afirma que a maioria pela inelegibilidade “acaba com as esperanças do populista de direita voltar rapidamente ao poder”.

O espanhol El País classificou o ex-presidente de “ultradireitista” e lembrou que ele enfrenta outros processos judiciais.

O Tribunal Superior Eleitoral formou maioria nesta sexta-feira (1) para condenar Jair Bolsonaro (PL) pela propagação de informações falsas sobre as urnas eletrônicas e as eleições gerais no país. Com isso, o ex-presidente ficará inelegível pelos próximos oito anos.

+ VÍDEO: Alexandre de Moraes listou mentiras contadas por Bolsonaro sobre eleições

+ Trompetista toca ‘Tá na hora do Jair…’ e marcha fúnebre em frente ao TSE

+ Deputada Maria do Rosário celebra inelegibilidade

Pelas redes sociais, diante da decisão do TSE, imediatamente uma enxurrada de postagens surgiu por parte dos opositores do ex-presidente, celebrando seu afastamento das disputas eleitorais no próximo período.

Lembrando e adaptando um bordão usado contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quando ela sofreu o impeachment em 2016 – Tchau, querida -, ou apenas comemorando, milhares de internautas sugeriram que Bolsonaro, enfim, trabalhe.

Bolsonaro teve curta carreira militar (1977 – 1988), de onde foi colocado na reserva após ser julgado por rebelar-se contra as condições de trabalho nos quartéis, em 1988.

A partir dali, nunca mais saiu da vida pública ou atuou na iniciativa privada. No mesmo ano elegeu-se vereador pelo PDC, no Rio de Janeiro. Nas eleições de 1990, elegeu-se deputado Federal, também pelo PDC. Viriam em seguida outros seis mandatos sucessivos, até chegar à Presidência da República, em 2018, somando 34 anos ininterruptos ocupando cargos públicos.

Além do PDC, foi filiado a outros oito partidos ao longo de sua carreira política: PPR (1993-95), PPB (1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016), PSC (2016-2017) e PL, onde está atualmente.

+ Bolsonaro se manifesta após decisão do TSE:

Imprensa internacional repercute:

O The New York Times diz que a potencial inelegibilidade de Bolsonaro é um “baque considerável na extrema direita”.

O The Washington Post afirmou que a decisão vira de ponta cabeça a carreira política do ex-presidente, “possivelmente eliminando as chances de ele voltar ao poder”.

A rede britânica BBC destacou que Bolsonaro resistiu em reconhecer publicamente sua derrota.

O Financial Times, também britânico, afirma que a maioria pela inelegibilidade “acaba com as esperanças do populista de direita voltar rapidamente ao poder”.

O espanhol El País classificou o ex-presidente de “ultradireitista” e lembrou que ele enfrenta outros processos judiciais.

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