Velha política: ministério se desintegra a nove meses do fim do governo

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O presidente Jair Bolsonaro (PL), governadores de estado e centenas de parlamentares foram eleitos em 2018 com um discurso de negação da política convencional, fim do corporativismo e do famosos tomá lá, dá cá. Porém, o discurso tem se mostrado diferente da prática ao longo dos três anos e três meses de gestão. Um dos […]

POR Redação SRzd30/03/2022|3 min de leitura

Velha política: ministério se desintegra a nove meses do fim do governo
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O presidente Jair Bolsonaro (PL), governadores de estado e centenas de parlamentares foram eleitos em 2018 com um discurso de negação da política convencional, fim do corporativismo e do famosos tomá lá, dá cá.

Porém, o discurso tem se mostrado diferente da prática ao longo dos três anos e três meses de gestão. Um dos movimento mais emblemáticos na direção contrária ao que foi defendido na campanha, foi a filiação de Bolsonaro e boa parte de seus aliados de primeira hora ao PL, liderado por Valdemar Costa Neto, condenado e preso no escândalo do Mensalão.

+ Após dois anos, PF diz que Bolsonaro e Moro não cometeram crime

Agora, em ano eleitoral, a base bolsonarista se movimenta para se manter no Poder. Nesta quinta-feira (31), está prevista na agenda oficial da Presidência um evento chamado de solenidade de posse e despedida de Ministros de Estado. A data marca também o dia do golpe militar de 1964.

A legislação eleitoral determina que ministros que desejam disputar eleições devem deixar seus postos seis meses antes do pleito, que ocorrerá no primeiro fim de semana de outubro. O prazo da desincompatibilização é neste sábado, dia 2 de abril.

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, já se filiou ao PL. Ele deve disputar a campanha ao lado de Jair Bolsonaro, como seu vice. O general assinou a ficha para entrar no partido, mas não fez nenhuma divulgação, ainda. Aliados do ministro não descartam, porém, que ele possa migrar para outra sigla.

Dos 23 ministros atuais do governo Federal, oito têm suas candidaturas certas; Onyx Lorenzoni (Trabalho), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e João Roma (Cidadania) vão concorrer aos governos estaduais do Rio Grande do Sul, de São Paulo e da Bahia, respectivamente.

Ainda faltando nove meses para o fim do mandato, com um cenário de crise econômica e social no Brasil, e global, decorrente da guerra no Leste Europeu, os principais nomes da gestão estarão dedicados ao processo eleitoral.

Ministros com pré-candidaturas definidas:

Onyx Lorenzoni (Trabalho) – Governo do RS
Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) – Governo de SP
Flávia Arruda (Secretaria de Governo) – Senado/DF
Tereza Cristina (Agricultura) – Senado/MS
Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) – Senado/RN
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) – Câmara Federal/SP
Gilson Machado (Turismo) – Senado/PE
João Roma (Cidadania) – Governo da BA

Ministros com candidaturas indefinidas

Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) – Senado/AP
Braga Netto (Defesa) – vice na chapa presidencial

Leia também:

+ STF rejeita arquivar investigação sobre Bolsonaro no caso Covaxin

+ Bolsonaro promete a novo presidente da Petrobrás que vai privatizar a empresa

O presidente Jair Bolsonaro (PL), governadores de estado e centenas de parlamentares foram eleitos em 2018 com um discurso de negação da política convencional, fim do corporativismo e do famosos tomá lá, dá cá.

Porém, o discurso tem se mostrado diferente da prática ao longo dos três anos e três meses de gestão. Um dos movimento mais emblemáticos na direção contrária ao que foi defendido na campanha, foi a filiação de Bolsonaro e boa parte de seus aliados de primeira hora ao PL, liderado por Valdemar Costa Neto, condenado e preso no escândalo do Mensalão.

+ Após dois anos, PF diz que Bolsonaro e Moro não cometeram crime

Agora, em ano eleitoral, a base bolsonarista se movimenta para se manter no Poder. Nesta quinta-feira (31), está prevista na agenda oficial da Presidência um evento chamado de solenidade de posse e despedida de Ministros de Estado. A data marca também o dia do golpe militar de 1964.

A legislação eleitoral determina que ministros que desejam disputar eleições devem deixar seus postos seis meses antes do pleito, que ocorrerá no primeiro fim de semana de outubro. O prazo da desincompatibilização é neste sábado, dia 2 de abril.

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, já se filiou ao PL. Ele deve disputar a campanha ao lado de Jair Bolsonaro, como seu vice. O general assinou a ficha para entrar no partido, mas não fez nenhuma divulgação, ainda. Aliados do ministro não descartam, porém, que ele possa migrar para outra sigla.

Dos 23 ministros atuais do governo Federal, oito têm suas candidaturas certas; Onyx Lorenzoni (Trabalho), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e João Roma (Cidadania) vão concorrer aos governos estaduais do Rio Grande do Sul, de São Paulo e da Bahia, respectivamente.

Ainda faltando nove meses para o fim do mandato, com um cenário de crise econômica e social no Brasil, e global, decorrente da guerra no Leste Europeu, os principais nomes da gestão estarão dedicados ao processo eleitoral.

Ministros com pré-candidaturas definidas:

Onyx Lorenzoni (Trabalho) – Governo do RS
Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) – Governo de SP
Flávia Arruda (Secretaria de Governo) – Senado/DF
Tereza Cristina (Agricultura) – Senado/MS
Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) – Senado/RN
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) – Câmara Federal/SP
Gilson Machado (Turismo) – Senado/PE
João Roma (Cidadania) – Governo da BA

Ministros com candidaturas indefinidas

Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) – Senado/AP
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