Web resgata assessoria e manipulação da Globo para eleger Collor contra Lula em 1989
Recordar é viver. Fernando Collor foi preso durante a madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, capital das Alagoas e onde o político iniciou sua carreira na vida pública. Ele foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em um processo derivado da Operação Lava Jato. […]
PORRedação SRzd25/4/2025|
2 min de leitura
Lula e Collor em 1989. Foto: Alesp - acervo
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Recordar é viver. Fernando Collor foi preso durante a madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, capital das Alagoas e onde o político iniciou sua carreira na vida pública.
Ele foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em um processo derivado da Operação Lava Jato.
Collor ficou detido na Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, passou por audiência de custódia e pediu para ficar preso no estado e não ser transferido para Brasília.
Alexandre de Moraes vai analisar os dois pedidos.
Collor foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF em agosto de 2015 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato e obstrução de Justiça.
Globo e Collor
Na primeira eleição direta após a Ditadura Militar (1964-1985), Collor surgiu como uma novidade na disputa que tinha Leonel Brizola como favorito em seu início.
O então jovem político ganhou um apoio de peso: as organizações Globo.
Naquele tempo, o grupo de comunicação era praticamente um monopólio, com altos índices de audiência e ampla penetração nas outras mídias.
No segundo turno, o último debate, dois dias antes da votação, teve seus melhores momentos exibidos no Jornal Nacional do sábado, véspera da votação.
Por ordem da direção, segundo relato dos próprios diretores do JN na época, a edição deveria favorecer Collor. A manipulação funcionou. Os candidatos apareciam praticamente empatados nas pequisas, com tendência de crescimento de Lula, que contava com o apoio do centro, das esquerdas e do campo progressista.
Com a prisão de Collor nesta sexta, a web resgatou essa página decisiva da vida brasileira. Relembre:
Recordar é viver. Fernando Collor foi preso durante a madrugada desta sexta-feira (25), em Maceió, capital das Alagoas e onde o político iniciou sua carreira na vida pública.
Ele foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em um processo derivado da Operação Lava Jato.
Collor ficou detido na Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, passou por audiência de custódia e pediu para ficar preso no estado e não ser transferido para Brasília.
Alexandre de Moraes vai analisar os dois pedidos.
Collor foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF em agosto de 2015 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato e obstrução de Justiça.
Globo e Collor
Na primeira eleição direta após a Ditadura Militar (1964-1985), Collor surgiu como uma novidade na disputa que tinha Leonel Brizola como favorito em seu início.
O então jovem político ganhou um apoio de peso: as organizações Globo.
Naquele tempo, o grupo de comunicação era praticamente um monopólio, com altos índices de audiência e ampla penetração nas outras mídias.
No segundo turno, o último debate, dois dias antes da votação, teve seus melhores momentos exibidos no Jornal Nacional do sábado, véspera da votação.
Por ordem da direção, segundo relato dos próprios diretores do JN na época, a edição deveria favorecer Collor. A manipulação funcionou. Os candidatos apareciam praticamente empatados nas pequisas, com tendência de crescimento de Lula, que contava com o apoio do centro, das esquerdas e do campo progressista.
Com a prisão de Collor nesta sexta, a web resgatou essa página decisiva da vida brasileira. Relembre: