Alerta. O Brasil vive ondas periódicas de calor que impactam a saúde. O período de secura mais intenso de 2024, em ação há oito dias, elevou as temperaturas em todas as cinco regiões neste mês de setembro.
O fenômeno definido pela Organização Meteorológica Mundial como a sequência de, pelo menos, três dias em que as temperaturas permanecem cinco graus ou mais, acima da média, afetam, principalmente, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Rondônia e Amazonas.
A previsão da Climatempo é que a onda de calor se mantenha ativa até o dia 20, quando o avanço de uma frente fria irá quebrar o bloqueio presente no Centro-Sul.
A Grande São Paulo amanheceu nesta quarta-feira (11) com níveis preocupantes de poluição do ar, condição que a coloca, pelo terceiro dia consecutivo, no topo do ranking de metrópoles com a pior qualidade do ar no mundo, segundo a empresa suíça IQAir, que monitora em tempo real cem cidades.
A situação é tão crítica que imagens ao vivo do centro da capital paulista, exibidas pela TV e na web, mostram a cidade praticamente desaparecida sob uma densa camada de partículas poluentes e gases tóxicos em suspensão.
Diante do cenário atual, o SRzd ouviu o doutor Thiago Piccirillo, especialista em insuficiência cardíaca pelo InCor – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
Em vídeo, o médico fez um alerta e aborda os problemas do calor intenso. Ele também deu dicas para as pessoas enfrentarem as dificuldades do tempo seco. A principal recomendação é evitar atividades físicas ao ar livre e aumentar a ingestão de água.
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