Poupança: três motivos para cair fora

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A poupança é um dos investimentos mais populares e preferidos dos brasileiros devido à facilidade de investir e prática de sacar a qualquer hora. Mas, apesar de muitos confiarem nela, atualmente com a taxa de juros Selic a 2% ao ano e a inflação a 4,56%, no acumulado em 12 meses, a poupança não tem […]

POR Redação SRzd13/02/2021|3 min de leitura

Poupança: três motivos para cair fora

Economia. Foto: Reprodução/Facebook

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A poupança é um dos investimentos mais populares e preferidos dos brasileiros devido à facilidade de investir e prática de sacar a qualquer hora. Mas, apesar de muitos confiarem nela, atualmente com a taxa de juros Selic a 2% ao ano e a inflação a 4,56%, no acumulado em 12 meses, a poupança não tem sido o melhor investimento para ganhar dinheiro.

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostrou que enquanto os clientes mais ricos têm os investimentos divididos em uma série de aplicações diferentes, com uma fatia de 60% entre ações e fundos multimercados, o correntista médio deixa quase tudo na renda fixa, sendo 70% só na poupança.

Outro estudo realizado pela B3 mostrou que quase 40% das 1.300 pessoas entrevistadas ainda mantêm parte de seu patrimônio investida na poupança. Além disso, 22% dos participantes informaram que ainda pretendem aplicar dinheiro na poupança futuramente.

Laura Bartelle, especialista em investimentos e sócia da 051 Capital, indica abaixo três motivos reais para perder o medo de tirar o dinheiro da poupança e começar a ganhar rendimentos de outras formas.

1. Rendimento real negativo: Apesar de ser uma aplicação considerada segura, a poupança em 2020 ficou bem atrás da inflação fechada em 4,52% em 2020. Com o retorno negativo a 2,3%, descontando o IPCA do período, teve a pior rentabilidade em 18 anos. O ano de 2020 foi também o segundo ano seguido em que o rendimento da poupança perdeu para a inflação. Em 2019, o investimento teve uma perda real de 0,05%, descontado o IPCA. Antes, a última vez que isso havia acontecido foi em 2015 (-2,28%). Com a taxa de juros, a Selic, na sua mínima histórica, de 2% ao ano, tanto a poupança como outros investimentos de renda fixa deixaram de render, o que fez muitos investidores migrarem para a renda variável.

2. Só remunera na data de aniversário: A poupança, por exemplo, tem liquidez diária, afinal é possível fazer saques todos os dias, mas, por outro lado, o saque com rentabilidade só pode ser feito 30 dias depois do valor investido. “Se eu investi no dia 1 de maio, só vou ter rentabilidade se resgatar no dia 1 de junho. Se sacar antes, perco o ganho. Há outras formas de investir com liquidez melhor e mais rentabilidade”, comenta Laura.

3. Há opções mais seguras: Uma das formas, segundo a especialista, é o Tesouro Selic, que atua em D+1, ou seja, é possível sacar no dia seguinte ao investimento. O Tesouro Selic é um título da dívida pública emitido pelo Governo Federal por meio do Tesouro Direto. Por meio dele, o investidor empresta dinheiro ao poder público e recebe de volta com juros. Outra opção de investimento seguro são os Fundos Trend com liquidez D+0, que permite o saque a qualquer hora.










A poupança é um dos investimentos mais populares e preferidos dos brasileiros devido à facilidade de investir e prática de sacar a qualquer hora. Mas, apesar de muitos confiarem nela, atualmente com a taxa de juros Selic a 2% ao ano e a inflação a 4,56%, no acumulado em 12 meses, a poupança não tem sido o melhor investimento para ganhar dinheiro.

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostrou que enquanto os clientes mais ricos têm os investimentos divididos em uma série de aplicações diferentes, com uma fatia de 60% entre ações e fundos multimercados, o correntista médio deixa quase tudo na renda fixa, sendo 70% só na poupança.

Outro estudo realizado pela B3 mostrou que quase 40% das 1.300 pessoas entrevistadas ainda mantêm parte de seu patrimônio investida na poupança. Além disso, 22% dos participantes informaram que ainda pretendem aplicar dinheiro na poupança futuramente.

Laura Bartelle, especialista em investimentos e sócia da 051 Capital, indica abaixo três motivos reais para perder o medo de tirar o dinheiro da poupança e começar a ganhar rendimentos de outras formas.

1. Rendimento real negativo: Apesar de ser uma aplicação considerada segura, a poupança em 2020 ficou bem atrás da inflação fechada em 4,52% em 2020. Com o retorno negativo a 2,3%, descontando o IPCA do período, teve a pior rentabilidade em 18 anos. O ano de 2020 foi também o segundo ano seguido em que o rendimento da poupança perdeu para a inflação. Em 2019, o investimento teve uma perda real de 0,05%, descontado o IPCA. Antes, a última vez que isso havia acontecido foi em 2015 (-2,28%). Com a taxa de juros, a Selic, na sua mínima histórica, de 2% ao ano, tanto a poupança como outros investimentos de renda fixa deixaram de render, o que fez muitos investidores migrarem para a renda variável.

2. Só remunera na data de aniversário: A poupança, por exemplo, tem liquidez diária, afinal é possível fazer saques todos os dias, mas, por outro lado, o saque com rentabilidade só pode ser feito 30 dias depois do valor investido. “Se eu investi no dia 1 de maio, só vou ter rentabilidade se resgatar no dia 1 de junho. Se sacar antes, perco o ganho. Há outras formas de investir com liquidez melhor e mais rentabilidade”, comenta Laura.

3. Há opções mais seguras: Uma das formas, segundo a especialista, é o Tesouro Selic, que atua em D+1, ou seja, é possível sacar no dia seguinte ao investimento. O Tesouro Selic é um título da dívida pública emitido pelo Governo Federal por meio do Tesouro Direto. Por meio dele, o investidor empresta dinheiro ao poder público e recebe de volta com juros. Outra opção de investimento seguro são os Fundos Trend com liquidez D+0, que permite o saque a qualquer hora.










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