Prefeitura não quer pagar pela conta das empresas de ônibus

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O assunto mais comentado nas ruas é o calor. O segundo, para os usuários de transportes públicos, certamente é a falta de climatização nos ônibus da cidade do Rio de Janeiro. A falta de compromisso com a população é da Rio Ônibus, operadora dos consórcios responsáveis pelas linhas que rodam na capital. As empresas já […]

POR Márcio Anastacio*12/01/2017|2 min de leitura

Prefeitura não quer pagar pela conta das empresas de ônibus
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O assunto mais comentado nas ruas é o calor. O segundo, para os usuários de transportes públicos, certamente é a falta de climatização nos ônibus da cidade do Rio de Janeiro. A falta de compromisso com a população é da Rio Ônibus, operadora dos consórcios responsáveis pelas linhas que rodam na capital. As empresas já deveriam ter colocado ar condicionado em seus veículos desde o fim de 2016, mas até agora nada.

A multa pelo descumprimento da ação judicial é de R$ 20 mil/dia por veículo sem ar condicionado. Valor que deve ser pago pela prefeitura do Rio de Janeiro. Decisão contestada por ela no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Em entrevista exclusiva ao SRzd, o vice-prefeito e secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Fernando Mac Dowell, manifestou insatisfação com as empresas de ônibus e defendeu a prefeitura contra a multa que o município deve pagar. “Está tudo errado. O município não pode pagar multa por descumprimento de uma decisão judicial direcionada às empresas de ônibus”, afirmou o secretário.

Péssimas condições de trabalho

Enquanto os usuários convivem diariamente com o calor dentro dos coletivos, os motoristas dos veículos trabalham em condições insalubres por conta da alta temperatura. A ação sobre a multa, que pode forçar a climatização total das linhas, está sob trânsito em julgado no TJ-RJ. Isso quer dizer que a prefeitura não pode mais recorrer da decisão.

Com isenções fiscais dadas às empresas, a prefeitura parou de arrecadar para ajulá-las, mas não recebeu em troca o prometido: a climatização total das linhas. “Receberam a benção, mas não fizeram o milagre”, disparou Fernando Mac Dowell sobre as isenções fiscais dadas pela gestão do ex-prefeito Eduardo Paes às empresas de ônibus.

Dentro dos coletivos, os trabalhadores dos consócios Santa Cruz, Internorte, Transcarioca e Intersul enfrentam temperaturas acima de 50º. A lataria dos veículos transforma o ambiente interno dos veículos em uma estufa. Para os motoristas, é ainda pior. Eles ficam do lado do motor e o calor é ainda maior.

O assunto mais comentado nas ruas é o calor. O segundo, para os usuários de transportes públicos, certamente é a falta de climatização nos ônibus da cidade do Rio de Janeiro. A falta de compromisso com a população é da Rio Ônibus, operadora dos consórcios responsáveis pelas linhas que rodam na capital. As empresas já deveriam ter colocado ar condicionado em seus veículos desde o fim de 2016, mas até agora nada.

A multa pelo descumprimento da ação judicial é de R$ 20 mil/dia por veículo sem ar condicionado. Valor que deve ser pago pela prefeitura do Rio de Janeiro. Decisão contestada por ela no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Em entrevista exclusiva ao SRzd, o vice-prefeito e secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Fernando Mac Dowell, manifestou insatisfação com as empresas de ônibus e defendeu a prefeitura contra a multa que o município deve pagar. “Está tudo errado. O município não pode pagar multa por descumprimento de uma decisão judicial direcionada às empresas de ônibus”, afirmou o secretário.

Péssimas condições de trabalho

Enquanto os usuários convivem diariamente com o calor dentro dos coletivos, os motoristas dos veículos trabalham em condições insalubres por conta da alta temperatura. A ação sobre a multa, que pode forçar a climatização total das linhas, está sob trânsito em julgado no TJ-RJ. Isso quer dizer que a prefeitura não pode mais recorrer da decisão.

Com isenções fiscais dadas às empresas, a prefeitura parou de arrecadar para ajulá-las, mas não recebeu em troca o prometido: a climatização total das linhas. “Receberam a benção, mas não fizeram o milagre”, disparou Fernando Mac Dowell sobre as isenções fiscais dadas pela gestão do ex-prefeito Eduardo Paes às empresas de ônibus.

Dentro dos coletivos, os trabalhadores dos consócios Santa Cruz, Internorte, Transcarioca e Intersul enfrentam temperaturas acima de 50º. A lataria dos veículos transforma o ambiente interno dos veículos em uma estufa. Para os motoristas, é ainda pior. Eles ficam do lado do motor e o calor é ainda maior.

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