A decisão da Prefeitura do Rio de recriar o Conselho Municipal de Moda parte do princípio de que este é um grande indutor da economia da cidade no setor de comércio e serviços, a partir da geração de emprego e renda em toda a sua cadeia produtiva. O conselho será instituído na estrutura da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação (SMDEI).
A recriação do Conselho Municipal de Moda foi publicada nesta quarta-feira, 12, no Diário Oficial do Município. Após a sua formação, os conselheiros – não remunerados – se reunirão para discutir com o setor o calendário da moda e varejo da cidade do Rio de Janeiro. Também é papel do conselho estudar políticas e ações de estímulos ao setor e trabalhar para implementá-las; desenvolver ações, eventos e campanhas nacionais e internacionais para a promoção da moda, varejo e confecção na cidade do Rio de Janeiro; e promover, incentivar, desenvolver e dar sustentabilidade aos criadores e empreendedores da moda na cidade.
“A moda é uma das principais atividades da Economia Criativa. Fazem parte deste circuito empresas que transformam ideias em produtos e serviços. E o Rio de Janeiro tem vocação natural para a moda, lançando tendência em suas comunidades, em eventos locais e em seus calçadões. Nossa cidade é ponto de lançamento de boa parte da inovação no setor, que depois é exportada a outros países”, aponta a secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação, Clarissa Garotinho.
Segundo dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), divulgados em maio de 2016, o mercado da moda emprega formalmente 91,9 mil pessoas na cidade do Rio de Janeiro, onde estão localizados 9.903 estabelecimentos do tipo. Isso significa que 47% do mercado de trabalho da moda fluminense estão concentrados na capital do estado. Em termos relativos, a Moda emprega 3,5% de todos os profissionais com carteira assinada da cidade do Rio.
A maior parte da cadeia de moda na capital é formada por atividades de confecção (23,4%) e comércio (70,2%). Entre os bairros da cidade, toda a Zona Sul, Barra da Tijuca, Centro, Campo Grande e Madureira lideram o comércio de moda.
Penha e Penha Circular se destacam com a confecção de roupas íntimas, empregando 70% dos quase 8 mil trabalhadores deste segmento. São Cristóvão é polo de confecção, com 2,5 mil empregados em confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas.
Rocha, Vigário Geral e São Cristóvão são os bairros onde está concentrada a produção têxtil, enquanto em Realengo sobressai o setor de calçados, bolsas e acessórios. Trabalhadores formais ligados à produção de joias, bijuterias e afins estão em maior número no Centro da cidade.
A decisão da Prefeitura do Rio de recriar o Conselho Municipal de Moda parte do princípio de que este é um grande indutor da economia da cidade no setor de comércio e serviços, a partir da geração de emprego e renda em toda a sua cadeia produtiva. O conselho será instituído na estrutura da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação (SMDEI).
A recriação do Conselho Municipal de Moda foi publicada nesta quarta-feira, 12, no Diário Oficial do Município. Após a sua formação, os conselheiros – não remunerados – se reunirão para discutir com o setor o calendário da moda e varejo da cidade do Rio de Janeiro. Também é papel do conselho estudar políticas e ações de estímulos ao setor e trabalhar para implementá-las; desenvolver ações, eventos e campanhas nacionais e internacionais para a promoção da moda, varejo e confecção na cidade do Rio de Janeiro; e promover, incentivar, desenvolver e dar sustentabilidade aos criadores e empreendedores da moda na cidade.
“A moda é uma das principais atividades da Economia Criativa. Fazem parte deste circuito empresas que transformam ideias em produtos e serviços. E o Rio de Janeiro tem vocação natural para a moda, lançando tendência em suas comunidades, em eventos locais e em seus calçadões. Nossa cidade é ponto de lançamento de boa parte da inovação no setor, que depois é exportada a outros países”, aponta a secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação, Clarissa Garotinho.
Segundo dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), divulgados em maio de 2016, o mercado da moda emprega formalmente 91,9 mil pessoas na cidade do Rio de Janeiro, onde estão localizados 9.903 estabelecimentos do tipo. Isso significa que 47% do mercado de trabalho da moda fluminense estão concentrados na capital do estado. Em termos relativos, a Moda emprega 3,5% de todos os profissionais com carteira assinada da cidade do Rio.
A maior parte da cadeia de moda na capital é formada por atividades de confecção (23,4%) e comércio (70,2%). Entre os bairros da cidade, toda a Zona Sul, Barra da Tijuca, Centro, Campo Grande e Madureira lideram o comércio de moda.
Penha e Penha Circular se destacam com a confecção de roupas íntimas, empregando 70% dos quase 8 mil trabalhadores deste segmento. São Cristóvão é polo de confecção, com 2,5 mil empregados em confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas.
Rocha, Vigário Geral e São Cristóvão são os bairros onde está concentrada a produção têxtil, enquanto em Realengo sobressai o setor de calçados, bolsas e acessórios. Trabalhadores formais ligados à produção de joias, bijuterias e afins estão em maior número no Centro da cidade.