Hospitais lotam com a explosão de novos casos de Covid-19 no Brasil

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Os prontos-socorros estão lotados e há cada vez mais pacientes com síndromes respiratórias agudas graves, causadas sobretudo pela expansão da variante ômicron. Essa explosão de casos foi causada pelas festas de fim de ano, aglomerações e pelo relaxamento das medidas sanitárias. “O Hospital HCor, de SP, registrou na terça-feira (4) o maior volume de atendimentos […]

POR Redação SRzd06/01/2022|3 min de leitura

Hospitais lotam com a explosão de novos casos de Covid-19 no Brasil

Atendimento em hospital. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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Os prontos-socorros estão lotados e há cada vez mais pacientes com síndromes respiratórias agudas graves, causadas sobretudo pela expansão da variante ômicron. Essa explosão de casos foi causada pelas festas de fim de ano, aglomerações e pelo relaxamento das medidas sanitárias.

“O Hospital HCor, de SP, registrou na terça-feira (4) o maior volume de atendimentos no pronto-socorro de sua história. De 388 pacientes que buscaram ajuda, 252 tinham quadro de síndrome gripal. O hospital diz que os atendimentos não param de crescer, dia após dia. Na quarta-feira anterior (29), o número de pacientes foi de 153”, informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna.

O perfil epidemiológico dos casos se inverteu: se em 22 de dezembro o vírus influenza H3N2 era responsável por cerca de 40% do atendimento, enquanto a Covid-19 se mantinha abaixo dos 10%, nos últimos dois dias o índice de infectados pelo Coronavírus chegou a 43%”, acrescenta.

“O quadro alarmante se repete em outros hospitais privados da capital paulista —assim como a predominância do Coronavírus sobre o vírus influenza. Os casos confirmados de Covid-19 no Hospital Israelita Albert Einstein saltaram de 1.665, entre 19 e 25 de dezembro, para 2.697 até 1º de janeiro. Já os diagnósticos de gripe caíram de 2.781 para 1.450. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o volume diário de pacientes com sintomas respiratórios no pronto atendimento quadruplicou, quando comparadas a primeira e a última semana de dezembro”, acrescentou a jornalista.

Apesar do apagão no banco de dados do Ministério da Saúde, os números oficiais já começam a mostrar um crescimento vertiginoso de casos de Covid-19 em vários estados brasileiros. O número de infectados e internados em leitos de enfermaria aumentam a cada dia, tanto nas redes pública como privada.

Rio de Janeiro em alerta

O painel da prefeitura do Rio mostra que, no dia 12 de dezembro, apenas 18 pessoas tiveram o diagnóstico da doença. No dia 25, o número de infectados pulou para 269 e, em 1º de janeiro, saltou para 1.238. Em uma semana, do Natal para o réveillon, a alta foi de 360%. Se considerar o período de 20 dias, a escalada foi de 6.778%.

O avanço da doença se reflete na taxa de positividade dos testes para diagnosticar a Covid-19, que subiu de 13% na semana passada para 41% nos primeiros dias do ano. Esse é um dos indicadores que apontam que a curva de contágio deve subir ainda mais. O dado inclui testes realizados nas redes pública e privada.

Leia também:

+ Vacina contra a cepa H3N2 de Influenza chega em março, diz ministério

Os prontos-socorros estão lotados e há cada vez mais pacientes com síndromes respiratórias agudas graves, causadas sobretudo pela expansão da variante ômicron. Essa explosão de casos foi causada pelas festas de fim de ano, aglomerações e pelo relaxamento das medidas sanitárias.

“O Hospital HCor, de SP, registrou na terça-feira (4) o maior volume de atendimentos no pronto-socorro de sua história. De 388 pacientes que buscaram ajuda, 252 tinham quadro de síndrome gripal. O hospital diz que os atendimentos não param de crescer, dia após dia. Na quarta-feira anterior (29), o número de pacientes foi de 153”, informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna.

O perfil epidemiológico dos casos se inverteu: se em 22 de dezembro o vírus influenza H3N2 era responsável por cerca de 40% do atendimento, enquanto a Covid-19 se mantinha abaixo dos 10%, nos últimos dois dias o índice de infectados pelo Coronavírus chegou a 43%”, acrescenta.

“O quadro alarmante se repete em outros hospitais privados da capital paulista —assim como a predominância do Coronavírus sobre o vírus influenza. Os casos confirmados de Covid-19 no Hospital Israelita Albert Einstein saltaram de 1.665, entre 19 e 25 de dezembro, para 2.697 até 1º de janeiro. Já os diagnósticos de gripe caíram de 2.781 para 1.450. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o volume diário de pacientes com sintomas respiratórios no pronto atendimento quadruplicou, quando comparadas a primeira e a última semana de dezembro”, acrescentou a jornalista.

Apesar do apagão no banco de dados do Ministério da Saúde, os números oficiais já começam a mostrar um crescimento vertiginoso de casos de Covid-19 em vários estados brasileiros. O número de infectados e internados em leitos de enfermaria aumentam a cada dia, tanto nas redes pública como privada.

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