‘Que o Congresso proteja os mais pobres’, diz Lula sobre taxar super-ricos

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Além de sancionar a nova política de reajustes do salário mínimo e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda, o presidente Lula editou uma Medida Provisória que prevê a tributação de 15% a 20% sobre rendimentos de fundos exclusivos, também conhecidos como fundos dos “super-ricos”, e enviou ao Congresso Nacional um projeto de […]

POR Redação SRzd29/08/2023|3 min de leitura

‘Que o Congresso proteja os mais pobres’, diz Lula sobre taxar super-ricos

Lula em live. Foto: Reprodução/Youtube

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Além de sancionar a nova política de reajustes do salário mínimo e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda, o presidente Lula editou uma Medida Provisória que prevê a tributação de 15% a 20% sobre rendimentos de fundos exclusivos, também conhecidos como fundos dos “super-ricos”, e enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que tributa o capital de residentes brasileiros aplicado em paraísos fiscais (offshores e trusts). O governo prevê arrecadar R$ 24 bilhões dessa forma até 2026.

Durante a edição do “Conversa com o Presidente”, Lula defendeu, nesta terça-feira (29), a taxação de fundos exclusivos destacando que a medida é “justa e sensata”.

“Durante a campanha eu dizia: a solução do Brasil vai ser encontrada quando a gente decidir colocar o rico no Imposto de Renda e o pobre no orçamento. É isso que nós começamos a fazer ontem”, afirmou.

“Essas pessoas ganham muito dinheiro e não pagam nada de Imposto de Renda. Então é importante que as pessoas compreendam que o Estado de bem-estar social que existe na Europa é feito porque há uma contribuição equânime, mais justa do pagamento do Imposto de Renda. Não é como aqui no Brasil que quem paga mais é o mais pobre. Se a gente for comparar proporcionalmente, o mais pobre paga mais Imposto de Renda do que o dono do banco. Só desconta mesmo de quem vive de salário. As pessoas que vivem de rendimento, que recebem lucro no final do ano, termina não pagando Imposto de Renda”, completou.

Segundo o presidente, “o que nós fizemos é uma coisa justa, sensata, que eu espero que o Congresso Nacional, de forma madura, ao invés de proteger os mais ricos, proteja os mais pobres, que é o que o Brasil está precisando para ser uma sociedade mais democrática, mais igual, de classe média. Tudo que nós queremos é criar uma sociedade de padrão de classe média, onde todos possam ter emprego, possam trabalhar, estudar, passear, ter acesso à cultura”.

Lula voltou a dizer que pretende aumentar a faixa de isenção do imposto de renda para até R$ 5 mil mensais e afirmou que no Brasil tem “pessoas espertas que sempre estão encontrando um jeito de burlar a lei para não pagar IR”.

Segundo a MP já aprovada no Congresso e sancionada por Lula na segunda-feira (28), quem ganha até R$ 2.640 por mês não pagará Imposto de Renda, valor equivalente a dois salários mínimos. Atualmente, esta isenção é de R$ 1.903.

Lula ainda afrimou que é preciso “inverter a lógica” do pagamento de impostos no Brasil e que algumas pessoas vão “gritar e chiar”.

“Tem muita coisa para acontecer ainda em benefício do povo que ganha menos, do povo trabalhador para melhorar o padrão de vida dele. Tem muita gente que ganha muito e paga muito pouco, e tem muita gente que ganha pouco e paga muito” afirmou, completando: “Temos que inverter essa lógica, é simples assim. Vai ter um outro que vai gritar, vai chiar, mas é assim que a gente vai consertar o Brasil”.

 

Além de sancionar a nova política de reajustes do salário mínimo e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda, o presidente Lula editou uma Medida Provisória que prevê a tributação de 15% a 20% sobre rendimentos de fundos exclusivos, também conhecidos como fundos dos “super-ricos”, e enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que tributa o capital de residentes brasileiros aplicado em paraísos fiscais (offshores e trusts). O governo prevê arrecadar R$ 24 bilhões dessa forma até 2026.

Durante a edição do “Conversa com o Presidente”, Lula defendeu, nesta terça-feira (29), a taxação de fundos exclusivos destacando que a medida é “justa e sensata”.

“Durante a campanha eu dizia: a solução do Brasil vai ser encontrada quando a gente decidir colocar o rico no Imposto de Renda e o pobre no orçamento. É isso que nós começamos a fazer ontem”, afirmou.

“Essas pessoas ganham muito dinheiro e não pagam nada de Imposto de Renda. Então é importante que as pessoas compreendam que o Estado de bem-estar social que existe na Europa é feito porque há uma contribuição equânime, mais justa do pagamento do Imposto de Renda. Não é como aqui no Brasil que quem paga mais é o mais pobre. Se a gente for comparar proporcionalmente, o mais pobre paga mais Imposto de Renda do que o dono do banco. Só desconta mesmo de quem vive de salário. As pessoas que vivem de rendimento, que recebem lucro no final do ano, termina não pagando Imposto de Renda”, completou.

Segundo o presidente, “o que nós fizemos é uma coisa justa, sensata, que eu espero que o Congresso Nacional, de forma madura, ao invés de proteger os mais ricos, proteja os mais pobres, que é o que o Brasil está precisando para ser uma sociedade mais democrática, mais igual, de classe média. Tudo que nós queremos é criar uma sociedade de padrão de classe média, onde todos possam ter emprego, possam trabalhar, estudar, passear, ter acesso à cultura”.

Lula voltou a dizer que pretende aumentar a faixa de isenção do imposto de renda para até R$ 5 mil mensais e afirmou que no Brasil tem “pessoas espertas que sempre estão encontrando um jeito de burlar a lei para não pagar IR”.

Segundo a MP já aprovada no Congresso e sancionada por Lula na segunda-feira (28), quem ganha até R$ 2.640 por mês não pagará Imposto de Renda, valor equivalente a dois salários mínimos. Atualmente, esta isenção é de R$ 1.903.

Lula ainda afrimou que é preciso “inverter a lógica” do pagamento de impostos no Brasil e que algumas pessoas vão “gritar e chiar”.

“Tem muita coisa para acontecer ainda em benefício do povo que ganha menos, do povo trabalhador para melhorar o padrão de vida dele. Tem muita gente que ganha muito e paga muito pouco, e tem muita gente que ganha pouco e paga muito” afirmou, completando: “Temos que inverter essa lógica, é simples assim. Vai ter um outro que vai gritar, vai chiar, mas é assim que a gente vai consertar o Brasil”.

 

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