Repercussão negativa faz Temer revogar decreto que extinguiu Renca

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Após repercussões negativas, o governo federal decidiu revogar o decreto que extinguia a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), uma área com mais de 4 milhões de hectares que fica na divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá com o Noroeste do Pará. O anúncio será feito oficialmente pelo ministro de Minas e Energia, […]

POR Redação SRzd25/09/2017|2 min de leitura

Repercussão negativa faz Temer revogar decreto que extinguiu Renca

Michel Temer e área de proteção. Foto: Reprodução de Internet

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Após repercussões negativas, o governo federal decidiu revogar o decreto que extinguia a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), uma área com mais de 4 milhões de hectares que fica na divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá com o Noroeste do Pará.

O anúncio será feito oficialmente pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, em entrevista coletiva. A publicação no Diário Oficial da União deve ser feita nesta terça-feira (26).

No dia 23 de agosto, o governo publicou decreto que acabava com a reserva a fim de atrair novos investimentos privados no setor de mineração. A área é rica em ouro e outros minérios, como ferro, manganês e tântalo, e conta com terras indígenas.

Organizações não-governamentais, ambientalistas, artistas e a imprensa interacional, acusaram o governo de ceder a interesses comerciais em detrimento do meio ambiente com a publicação do
decreto. Após muitas críticas, o governo fez um novo decreto, com algumas mudanças práticas, embora tenha mantido a extinção da reserva e a liberação da exploração mineral em parte da área.

Na prática, voltará a vigorar o decreto baixado em 1984, durante a ditadura militar, e que criou a reserva. Do total de hectares, cerca de 2,3 milhões ficam em território amapaense, em áreas dos municípios de Laranjal do Jari, Pedra Branca, Mazagão e Porto Grande.

A área de proteção foi criada em 1984 pelo governo de João Figueiredo. Na ocasião, foi definida a proteção da área de 47 mil quilômetros quadrados (km²), incrustada em uma região entre os estados do Pará e do Amapá.

Desde então, pesquisa mineral e atividade econômica na área passaram a ser de responsabilidade da Companhia Brasileira de Recursos Minerais (CPRM – Serviço Geológico Brasileiro) ou de empresas autorizadas pela companhia. Além do cobre, estudos geológicos apontam a ocorrência de ouro, manganês, ferro e outros minérios na área.

Após repercussões negativas, o governo federal decidiu revogar o decreto que extinguia a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), uma área com mais de 4 milhões de hectares que fica na divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá com o Noroeste do Pará.

O anúncio será feito oficialmente pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, em entrevista coletiva. A publicação no Diário Oficial da União deve ser feita nesta terça-feira (26).

No dia 23 de agosto, o governo publicou decreto que acabava com a reserva a fim de atrair novos investimentos privados no setor de mineração. A área é rica em ouro e outros minérios, como ferro, manganês e tântalo, e conta com terras indígenas.

Organizações não-governamentais, ambientalistas, artistas e a imprensa interacional, acusaram o governo de ceder a interesses comerciais em detrimento do meio ambiente com a publicação do
decreto. Após muitas críticas, o governo fez um novo decreto, com algumas mudanças práticas, embora tenha mantido a extinção da reserva e a liberação da exploração mineral em parte da área.

Na prática, voltará a vigorar o decreto baixado em 1984, durante a ditadura militar, e que criou a reserva. Do total de hectares, cerca de 2,3 milhões ficam em território amapaense, em áreas dos municípios de Laranjal do Jari, Pedra Branca, Mazagão e Porto Grande.

A área de proteção foi criada em 1984 pelo governo de João Figueiredo. Na ocasião, foi definida a proteção da área de 47 mil quilômetros quadrados (km²), incrustada em uma região entre os estados do Pará e do Amapá.

Desde então, pesquisa mineral e atividade econômica na área passaram a ser de responsabilidade da Companhia Brasileira de Recursos Minerais (CPRM – Serviço Geológico Brasileiro) ou de empresas autorizadas pela companhia. Além do cobre, estudos geológicos apontam a ocorrência de ouro, manganês, ferro e outros minérios na área.

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