Reverendo que negociou vacinas em nome do governo pede para não depor na CPI

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O reverendo Amilton de Paula avisou aos integrantes da CPI da Covid-19, nesta segunda-feira (12), que não poderá comparecer para depor na sessão prevista para quarta-feira (14). Ele teve permissão do Ministério da Saúde para negociar a aquisição de 400 milhões de doses da AstraZeneca em nome do governo. Segundo integrantes da comissão, Amilton encaminhou […]

POR Redação SRzd12/07/2021|2 min de leitura

Reverendo que negociou vacinas em nome do governo pede para não depor na CPI

Amilton Gomes de Paula. Foto: Reprodução de TV

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O reverendo Amilton de Paula avisou aos integrantes da CPI da Covid-19, nesta segunda-feira (12), que não poderá comparecer para depor na sessão prevista para quarta-feira (14).

Ele teve permissão do Ministério da Saúde para negociar a aquisição de 400 milhões de doses da AstraZeneca em nome do governo.

Segundo integrantes da comissão, Amilton encaminhou um atestado médico de 15 dias, a contar de 9 de julho. O motivo seria uma crise renal, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, no site “Metrópoles”.

No entanto, outros representantes do colegiado destacaram que, no momento em que telefonaram para avisá-lo da convocação, o reverendo deu outra explicação: disse que não poderia comparecer porque seu advogado estaria viajando na data marcada para a oitiva.

Conforme o presidente da CPI, senador Omar Aziz, a comissão ainda não resolveu se selecionará outro nome para depor no lugar de Amilton.

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter o direito de não depor à CPI. O depoimento de Emanuela está marcado para esta terça-feira (13). Nas próximas horas o STF deve decidir sobre o seu pedido.

Na última sessão, o presidente da Comissão, Omar Aziz, deu voz de prisão a Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde por mentir em depoimento.

Dessa maneira, pode ser que os próximos depoentes temam que o mesmo possa acontecer com eles, caso caiam em contradição durante a fala na CPI.

O nome do reverendo foi citado pela primeira vez na CPI no último dia 1º, durante depoimento do policial militar Luiz Paulo Dominguetti – que se apresenta como representante da Davati Medical Supply, empresa que atuaria como intermediária na compra de vacinas.

O policialafirma ter recebido uma cobrança de propina por dose de vacina durante as negociações com o governo brasileiro. Dominguetti afirmou que participou de duas reuniões no Ministério da Saúde – ambas viabilizadas pelo reverendo.

O reverendo Amilton de Paula avisou aos integrantes da CPI da Covid-19, nesta segunda-feira (12), que não poderá comparecer para depor na sessão prevista para quarta-feira (14).

Ele teve permissão do Ministério da Saúde para negociar a aquisição de 400 milhões de doses da AstraZeneca em nome do governo.

Segundo integrantes da comissão, Amilton encaminhou um atestado médico de 15 dias, a contar de 9 de julho. O motivo seria uma crise renal, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, no site “Metrópoles”.

No entanto, outros representantes do colegiado destacaram que, no momento em que telefonaram para avisá-lo da convocação, o reverendo deu outra explicação: disse que não poderia comparecer porque seu advogado estaria viajando na data marcada para a oitiva.

Conforme o presidente da CPI, senador Omar Aziz, a comissão ainda não resolveu se selecionará outro nome para depor no lugar de Amilton.

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ter o direito de não depor à CPI. O depoimento de Emanuela está marcado para esta terça-feira (13). Nas próximas horas o STF deve decidir sobre o seu pedido.

Na última sessão, o presidente da Comissão, Omar Aziz, deu voz de prisão a Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde por mentir em depoimento.

Dessa maneira, pode ser que os próximos depoentes temam que o mesmo possa acontecer com eles, caso caiam em contradição durante a fala na CPI.

O nome do reverendo foi citado pela primeira vez na CPI no último dia 1º, durante depoimento do policial militar Luiz Paulo Dominguetti – que se apresenta como representante da Davati Medical Supply, empresa que atuaria como intermediária na compra de vacinas.

O policialafirma ter recebido uma cobrança de propina por dose de vacina durante as negociações com o governo brasileiro. Dominguetti afirmou que participou de duas reuniões no Ministério da Saúde – ambas viabilizadas pelo reverendo.

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