Barbárie: pequena Heloísa, baleada por policiais, morre aos 3 anos no Rio

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Rio. A pequena Heloísa dos Santos Silva, de apenas 3 anos, morreu neste sábado (16). Ela estava internada na UTI desde o dia 7 de setembro, no Hospital Adão Pereira Nunes, na cidade de Duque de Caxias, após ser atingida por um tiro na cabeça durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal no Arco Metropolitano, na […]

POR Redação SRzd16/09/2023|3 min de leitura

Barbárie: pequena Heloísa, baleada por policiais, morre aos 3 anos no Rio

Heloísa dos Santos Silva. Reprodução do Instagram

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Rio. A pequena Heloísa dos Santos Silva, de apenas 3 anos, morreu neste sábado (16). Ela estava internada na UTI desde o dia 7 de setembro, no Hospital Adão Pereira Nunes, na cidade de Duque de Caxias, após ser atingida por um tiro na cabeça durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal no Arco Metropolitano, na altura de Seropédica.

Na sexta-feira, o Ministério Público Federal pediu à Justiça a prisão preventiva dos três agentes envolvidos. Segundo boletim médico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, Heloísa sofreu uma parada cardiorrespiratória irreversível hoje.

A PRF emitiu uma nota de pesar. “Solidarizamo-nos com os familiares, neste momento de dor, e expressamos as mais sinceras condolências pela perda” e informou que a Comissão de Direitos Humanos segue acompanhando a família “para acolhimento e apoio psicológico”.

Pai da menina baleada, William Silva, que dirigia o veículo, disse que passou pelo posto da PRF e não foi abordado em nenhum momento, mas percebeu que uma viatura passou a segui-lo.

“A Polícia Rodoviária Federal estava parada ali no momento que a gente passou. A gente passou e eles vieram atrás. Aí eu falei: ‘Bom, tudo bem, mas eles não sinalizaram para parar’. E aí, como eles estavam muito perto, eu dei seta e, neste momento, quando meu carro já estava quase parado, eles começaram a efetuar os disparos”, explicou aos jornalistas.

No primeiro depoimento dos policiais prestado à Polícia Civil, o agente da PRF Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter feito os disparos de fuzil que atingiram a menina.

Ele disse que os policiais tiveram a atenção voltada para o veículo Peugeot 207, já que a placa indicava que o carro era roubado.

Eles seguiram atrás do veículo, ligaram o giroflex e acionaram a sirene para que o condutor parasse, mas que, depois de cerca de 10 segundos atrás do veículo, escutaram um som de disparo de arma de fogo e chegaram a se abaixar dentro da viatura. Fabiano Menacho disse que, então, disparou três vezes com o fuzil na direção do Peugeot porque a situação o fez supor que o disparo que ouviu veio do veículo da família de Heloísa. Os outros agentes, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, confirmaram a versão do colega.

Rio. A pequena Heloísa dos Santos Silva, de apenas 3 anos, morreu neste sábado (16). Ela estava internada na UTI desde o dia 7 de setembro, no Hospital Adão Pereira Nunes, na cidade de Duque de Caxias, após ser atingida por um tiro na cabeça durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal no Arco Metropolitano, na altura de Seropédica.

Na sexta-feira, o Ministério Público Federal pediu à Justiça a prisão preventiva dos três agentes envolvidos. Segundo boletim médico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, Heloísa sofreu uma parada cardiorrespiratória irreversível hoje.

A PRF emitiu uma nota de pesar. “Solidarizamo-nos com os familiares, neste momento de dor, e expressamos as mais sinceras condolências pela perda” e informou que a Comissão de Direitos Humanos segue acompanhando a família “para acolhimento e apoio psicológico”.

Pai da menina baleada, William Silva, que dirigia o veículo, disse que passou pelo posto da PRF e não foi abordado em nenhum momento, mas percebeu que uma viatura passou a segui-lo.

“A Polícia Rodoviária Federal estava parada ali no momento que a gente passou. A gente passou e eles vieram atrás. Aí eu falei: ‘Bom, tudo bem, mas eles não sinalizaram para parar’. E aí, como eles estavam muito perto, eu dei seta e, neste momento, quando meu carro já estava quase parado, eles começaram a efetuar os disparos”, explicou aos jornalistas.

No primeiro depoimento dos policiais prestado à Polícia Civil, o agente da PRF Fabiano Menacho Ferreira admitiu ter feito os disparos de fuzil que atingiram a menina.

Ele disse que os policiais tiveram a atenção voltada para o veículo Peugeot 207, já que a placa indicava que o carro era roubado.

Eles seguiram atrás do veículo, ligaram o giroflex e acionaram a sirene para que o condutor parasse, mas que, depois de cerca de 10 segundos atrás do veículo, escutaram um som de disparo de arma de fogo e chegaram a se abaixar dentro da viatura. Fabiano Menacho disse que, então, disparou três vezes com o fuzil na direção do Peugeot porque a situação o fez supor que o disparo que ouviu veio do veículo da família de Heloísa. Os outros agentes, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva, confirmaram a versão do colega.

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