Governo do Rio divulga lista com perfis dos mortos na Operação Contenção

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Rio. Após a conclusão do trabalho completo de identificação dos mortos na Operação Contenção, de terça-feira (28), o Governo do estado do Rio, por meio da Polícia Civil, divulgou, sem contar os quatro policiais, o perfil de 115 dos 117 mortos de uma das mais complexas ações de combate ao crime organizado do estado. Segundo […]

POR Redação SRzd 3/11/2025| 3 min de leitura

Corpos na Praça São Lucas. Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil

Corpos na Praça São Lucas. Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil

| Siga-nos Google News

Rio. Após a conclusão do trabalho completo de identificação dos mortos na Operação Contenção, de terça-feira (28), o Governo do estado do Rio, por meio da Polícia Civil, divulgou, sem contar os quatro policiais, o perfil de 115 dos 117 mortos de uma das mais complexas ações de combate ao crime organizado do estado.

Segundo a gestão, mais de 95% dos identificados tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho e 54% eram de fora do estado. Apenas dois laudos resultaram em perícias inconclusivas.

O trabalho de inteligência desenvolvido pela cúpula de Segurança Pública do estado identificou que 59 tinham mandados de prisão pendentes, pelo menos 97 apresentavam históricos criminais relevantes e, dos 17 que não apresentaram histórico criminal, 12 apresentaram indícios de participação no tráfico em suas redes sociais. A lista mostra, ainda, que 62 neutralizados são naturais de outros estados – mais da metade. Até o momento, 19 do Pará, 9 do Amazonas, 12 da Bahia, 4 do Ceará, 2 da Paraíba, 1 do Maranhão, 9 de Goiás, 1 do Mato Grosso, 3 do Espírito Santo, 1 de São Paulo e 1 do Distrito Federal. O relatório indica que, no Rio de Janeiro, há chefes de organizações criminosas de 11 estados da federação, de quatro das cinco regiões do país.

“A apuração concluída é o verdadeiro retrato do cenário que eu venho insistentemente falando. Foi um duro golpe na criminalidade. Entre os que morreram ao reagir à ação das forças policiais, havia diversos líderes criminosos. Inclusive de outros estados, como chefes do tráfico do Espírito Santo, Amazonas, Bahia e Goiás. Se não tiver uma integração efetiva de poderes e demais entes, sob a ótica e apoio federal, vamos vencer batalhas, mas não a guerra. Conter a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e enfrentar criminosos de alta periculosidade depende de ações unificadas e inteligentes. É o início de um grande processo no Brasil”, disse o governador Cláudio Castro.

De acordo com o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, essa lista não encerra o trabalho.

“Essa mínima fração de narcoterroristas neutralizados que não possuíam anotações criminais, nem imagens em redes sociais portando armas ou demonstrando vínculo com facções criminosas não significa nada. Se eles não tivessem reagido à abordagem dos policiais, teriam sido presos em flagrante pelo porte de fuzis, granadas e artefatos explosivos, por tentativa de homicídio contra os agentes de segurança e também pelos crimes de organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. Portanto, são narcoterroristas que saíram do anonimato”, defendeu.

O secretário de Polícia Militar, Coronel Marcelo de Menezes, ressaltou que os confrontos ocorreram com criminosos que reagiram à ação policial.

“Uma estratégia fundamental adotada pelas forças de segurança foi empurrar os bandidos para uma área de mata fora da área habitada, no alto do morro, preservando a segurança da população. Foi lá onde se deram os maiores embates. E quem estava na mata, estava em confronto com a polícia”, justificou Menezes.

Rodapé - brasil

Rio. Após a conclusão do trabalho completo de identificação dos mortos na Operação Contenção, de terça-feira (28), o Governo do estado do Rio, por meio da Polícia Civil, divulgou, sem contar os quatro policiais, o perfil de 115 dos 117 mortos de uma das mais complexas ações de combate ao crime organizado do estado.

Segundo a gestão, mais de 95% dos identificados tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho e 54% eram de fora do estado. Apenas dois laudos resultaram em perícias inconclusivas.

O trabalho de inteligência desenvolvido pela cúpula de Segurança Pública do estado identificou que 59 tinham mandados de prisão pendentes, pelo menos 97 apresentavam históricos criminais relevantes e, dos 17 que não apresentaram histórico criminal, 12 apresentaram indícios de participação no tráfico em suas redes sociais. A lista mostra, ainda, que 62 neutralizados são naturais de outros estados – mais da metade. Até o momento, 19 do Pará, 9 do Amazonas, 12 da Bahia, 4 do Ceará, 2 da Paraíba, 1 do Maranhão, 9 de Goiás, 1 do Mato Grosso, 3 do Espírito Santo, 1 de São Paulo e 1 do Distrito Federal. O relatório indica que, no Rio de Janeiro, há chefes de organizações criminosas de 11 estados da federação, de quatro das cinco regiões do país.

“A apuração concluída é o verdadeiro retrato do cenário que eu venho insistentemente falando. Foi um duro golpe na criminalidade. Entre os que morreram ao reagir à ação das forças policiais, havia diversos líderes criminosos. Inclusive de outros estados, como chefes do tráfico do Espírito Santo, Amazonas, Bahia e Goiás. Se não tiver uma integração efetiva de poderes e demais entes, sob a ótica e apoio federal, vamos vencer batalhas, mas não a guerra. Conter a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e enfrentar criminosos de alta periculosidade depende de ações unificadas e inteligentes. É o início de um grande processo no Brasil”, disse o governador Cláudio Castro.

De acordo com o secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, essa lista não encerra o trabalho.

“Essa mínima fração de narcoterroristas neutralizados que não possuíam anotações criminais, nem imagens em redes sociais portando armas ou demonstrando vínculo com facções criminosas não significa nada. Se eles não tivessem reagido à abordagem dos policiais, teriam sido presos em flagrante pelo porte de fuzis, granadas e artefatos explosivos, por tentativa de homicídio contra os agentes de segurança e também pelos crimes de organização criminosa e associação para o tráfico de drogas. Portanto, são narcoterroristas que saíram do anonimato”, defendeu.

O secretário de Polícia Militar, Coronel Marcelo de Menezes, ressaltou que os confrontos ocorreram com criminosos que reagiram à ação policial.

“Uma estratégia fundamental adotada pelas forças de segurança foi empurrar os bandidos para uma área de mata fora da área habitada, no alto do morro, preservando a segurança da população. Foi lá onde se deram os maiores embates. E quem estava na mata, estava em confronto com a polícia”, justificou Menezes.

Rodapé - brasil

Notícias Relacionadas

Ver tudo
Daniel Ferreira de Souza

Operação Contenção. O capitão e subsecretário de Inteligência da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Daniel Ferreira de Souza, afirmou, durante audiência na Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência (CCAI) do Senado Federal, que a megaoperação realizada no Rio de Janeiro na semana passada, apesar dos “números impressionantes”, teve resultado “ínfimo” em relação […]

Megaoperação: ‘Resultado ínfimo’ contra o CV, diz subsecretário de Inteligência da PMRJ

1 min de leitura