Mãe de acusada de envenenamento presta depoimento no caso brigadeirão

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Crime. Carla Cathermol, mãe de Júlia Andrade Pimenta Cathermol, que se entregou na noite de terça-feira (4) após ser suspeita de envenenar o namorado Luiz Marcelo Ormond com um brigadeirão, afirmou, em depoimento na 25ª DP (Engenho Novo), que a filha comentou que “fez uma besteira obrigada por Suyany”, a mulher que se apresenta como […]

POR Redação SRzd05/06/2024|3 min de leitura

Mãe de acusada de envenenamento presta depoimento no caso brigadeirão

Júlia Pimenta. Foto: Reprodução/Vídeo

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Crime. Carla Cathermol, mãe de Júlia Andrade Pimenta Cathermol, que se entregou na noite de terça-feira (4) após ser suspeita de envenenar o namorado Luiz Marcelo Ormond com um brigadeirão, afirmou, em depoimento na 25ª DP (Engenho Novo), que a filha comentou que “fez uma besteira obrigada por Suyany”, a mulher que se apresenta como cigana, que também está presa.

Carla contou que ela e o marido, Marino Bastos, foram à casa da filha e perceberam que Júlia estava “bastante aflita e abatida” e repetia que “tinha feito uma besteira”.

A mãe decidiu levá-la para Maricá, na Região dos Lagos do Rio, onde mora. Julia disse para eles que era ameaçada por Suyany há muito tempo, a quem devia R$ 600 mil por “trabalhos espirituais de limpeza”. Segundo Carla, a filha acreditava que a cigana iria matar a família por meio de feitiçarias, caso não pagasse a dívida.

O padrasto, policial militar aposentado, afirmou que tentou convencer a enteada, a quem considera como filha , a se entregar. Ele endossou o depoimento da mulher, acrescentando que certa vez emprestou R$ 60 mil à enteada para investir em um fundo e depois descobriu que o dinheiro foi para Suyany, que há 11 anos era mentora espiritual de Júlia. “Eu acabei com a minha vida!”, ela teria dito para ele.

A cigana contou que fazia trabalhos para que a família e os namorados não descobrissem que Júlia, que é psicóloga e já clinicou, atualmente era garota de programa. “Podemos falar com bastante segurança que há elementos nos autos, muitos elementos indicativos, de que a Suyany seria a mandante e arquiteta desse plano criminoso”, afirmou o delegado ao G1. “A Júlia tinha uma grande admiração, uma verdadeira veneração pela Suyany”, destacou.

Nota da advogada

A advogada de Júlia Pimenta, Hortência Menezes, divulgou a seguinte nota: “Uma das partes envolvidas é uma orientadora e conselheira espiritual de uma determinada denominação religiosa. Precisamos entender como foram os 11 anos existentes dessa relação, de aconselhamento e de orientação ‘religiosa’ existente com minha cliente, fundamentada na monetização financeira e no medo. Esperamos também encontrar respostas nas provas técnicas que serão produzidas com a quebra dos dados telemáticos, telefônicos e do sigilo bancário dos envolvidos, inclusive da vítima”, escreveu.

Crime. Carla Cathermol, mãe de Júlia Andrade Pimenta Cathermol, que se entregou na noite de terça-feira (4) após ser suspeita de envenenar o namorado Luiz Marcelo Ormond com um brigadeirão, afirmou, em depoimento na 25ª DP (Engenho Novo), que a filha comentou que “fez uma besteira obrigada por Suyany”, a mulher que se apresenta como cigana, que também está presa.

Carla contou que ela e o marido, Marino Bastos, foram à casa da filha e perceberam que Júlia estava “bastante aflita e abatida” e repetia que “tinha feito uma besteira”.

A mãe decidiu levá-la para Maricá, na Região dos Lagos do Rio, onde mora. Julia disse para eles que era ameaçada por Suyany há muito tempo, a quem devia R$ 600 mil por “trabalhos espirituais de limpeza”. Segundo Carla, a filha acreditava que a cigana iria matar a família por meio de feitiçarias, caso não pagasse a dívida.

O padrasto, policial militar aposentado, afirmou que tentou convencer a enteada, a quem considera como filha , a se entregar. Ele endossou o depoimento da mulher, acrescentando que certa vez emprestou R$ 60 mil à enteada para investir em um fundo e depois descobriu que o dinheiro foi para Suyany, que há 11 anos era mentora espiritual de Júlia. “Eu acabei com a minha vida!”, ela teria dito para ele.

A cigana contou que fazia trabalhos para que a família e os namorados não descobrissem que Júlia, que é psicóloga e já clinicou, atualmente era garota de programa. “Podemos falar com bastante segurança que há elementos nos autos, muitos elementos indicativos, de que a Suyany seria a mandante e arquiteta desse plano criminoso”, afirmou o delegado ao G1. “A Júlia tinha uma grande admiração, uma verdadeira veneração pela Suyany”, destacou.

Nota da advogada

A advogada de Júlia Pimenta, Hortência Menezes, divulgou a seguinte nota: “Uma das partes envolvidas é uma orientadora e conselheira espiritual de uma determinada denominação religiosa. Precisamos entender como foram os 11 anos existentes dessa relação, de aconselhamento e de orientação ‘religiosa’ existente com minha cliente, fundamentada na monetização financeira e no medo. Esperamos também encontrar respostas nas provas técnicas que serão produzidas com a quebra dos dados telemáticos, telefônicos e do sigilo bancário dos envolvidos, inclusive da vítima”, escreveu.

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