Paraguai: Último foragido por execução de Fernando Iggnácio é preso

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Rio. A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu no Paraguai aquele que é considerado pelas autoridades brasileiras o último foragido pela execução de Fernando Iggnácio. Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, conhecido como Pedrinho, foi preso pela Polícia Nacional do Paraguai em Ciudad del Este na noite de sexta-feira (3), com apoio da Delegacia […]

POR Redação SRzd04/01/2025|2 min de leitura

Paraguai: Último foragido por execução de Fernando Iggnácio é preso

Último foragido por execução de Fernando Iggnácio é preso. Polícia Federal/Divulgação

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Rio. A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu no Paraguai aquele que é considerado pelas autoridades brasileiras o último foragido pela execução de Fernando Iggnácio.

Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, conhecido como Pedrinho, foi preso pela Polícia Nacional do Paraguai em Ciudad del Este na noite de sexta-feira (3), com apoio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Iggnácio era genro e herdeiro do espólio do jogo do bicho de Castor de Andrade e foi executado em 10 de novembro de 2020 em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes, no Rio, após desembarcar de um helicóptero, vindo de Angra dos Reis.

Segundo as investigações, a morte de Iggnácio foi encomendada por Rogério Andrade, sobrinho de Castor. Rogério foi preso em outubro do ano passado e transferido em novembro para o Presídio Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

Ainda de acordo com a polícia, outros três homens participaram do atentado:

Rodrigo Silva das Neves: apontado como miliciano, preso em janeiro de 2021 em uma pousada na cidade de Canavieiras, no sul da Bahia;

Otto Samuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro: irmão de Pedrinho e ex-PM, preso em fevereiro de 2023 em Santa Terezinha de Itaipu, na região oeste do Paraná;

Ygor Rodrigues Santos da Cruz, o Farofa: apontado como matador de aluguel, encontrado morto em novembro de 2022 no Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes;

Castor de Andrade morreu de infarto em 1997. Rogério, patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel era seu sobrinho e não herdou de pronto o espólio da contravenção. Coube a Paulo Roberto de Andrade, o Paulinho, filho de Castor, e a Fernando Iggnácio, seu genro, o controle dos negócios.

Na divisão, Iggnácio foi cuidar dos caça-níqueis, e Paulinho passou a tomar conta das bancas do bicho. Rogério, porém, considerava ter direito à herança e passou a disputar território com ambos. Paulinho foi assassinado em 1998.

Rodapé - brasil

Rio. A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu no Paraguai aquele que é considerado pelas autoridades brasileiras o último foragido pela execução de Fernando Iggnácio.

Pedro Emanuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro, conhecido como Pedrinho, foi preso pela Polícia Nacional do Paraguai em Ciudad del Este na noite de sexta-feira (3), com apoio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Iggnácio era genro e herdeiro do espólio do jogo do bicho de Castor de Andrade e foi executado em 10 de novembro de 2020 em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes, no Rio, após desembarcar de um helicóptero, vindo de Angra dos Reis.

Segundo as investigações, a morte de Iggnácio foi encomendada por Rogério Andrade, sobrinho de Castor. Rogério foi preso em outubro do ano passado e transferido em novembro para o Presídio Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

Ainda de acordo com a polícia, outros três homens participaram do atentado:

Rodrigo Silva das Neves: apontado como miliciano, preso em janeiro de 2021 em uma pousada na cidade de Canavieiras, no sul da Bahia;

Otto Samuel D’Onofre Andrade Silva Cordeiro: irmão de Pedrinho e ex-PM, preso em fevereiro de 2023 em Santa Terezinha de Itaipu, na região oeste do Paraná;

Ygor Rodrigues Santos da Cruz, o Farofa: apontado como matador de aluguel, encontrado morto em novembro de 2022 no Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes;

Castor de Andrade morreu de infarto em 1997. Rogério, patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel era seu sobrinho e não herdou de pronto o espólio da contravenção. Coube a Paulo Roberto de Andrade, o Paulinho, filho de Castor, e a Fernando Iggnácio, seu genro, o controle dos negócios.

Na divisão, Iggnácio foi cuidar dos caça-níqueis, e Paulinho passou a tomar conta das bancas do bicho. Rogério, porém, considerava ter direito à herança e passou a disputar território com ambos. Paulinho foi assassinado em 1998.

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