Tiroteio na Avenida Brasil: filho de trabalhador clama por justiça

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Rio de Janeiro. Na manhã de quinta-feira (24), um confronto entre policiais militares e criminosos no Complexo de Israel, na Zona Norte, resultou na morte de três pessoas, entre elas Renato Oliveira (48), que foi atingido na cabeça enquanto estava dentro de um ônibus na Avenida Brasil. Seu filho, Renan Alves, criticou a realização da […]

POR Redação SRzd25/10/2024|2 min de leitura

Tiroteio na Avenida Brasil: filho de trabalhador clama por justiça

Reprodução: TV Globo

| Siga-nos Google News

Rio de Janeiro. Na manhã de quinta-feira (24), um confronto entre policiais militares e criminosos no Complexo de Israel, na Zona Norte, resultou na morte de três pessoas, entre elas Renato Oliveira (48), que foi atingido na cabeça enquanto estava dentro de um ônibus na Avenida Brasil.

Seu filho, Renan Alves, criticou a realização da operação em um horário de intenso movimento na via, ressaltando que seu pai perdeu a vida buscando o sustento.

Em uma entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, Renan, visivelmente chocado, questionou a escolha do horário, que coincidiu com o deslocamento de trabalhadores e estudantes.

“Não é aceitável realizar uma operação durante o horário de trabalho, sem aviso prévio a ninguém. O que nos resta agora?”, lamentou o jovem, que se encontrava no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo do pai.

Renato, que trabalhava em um frigorífico, estava a caminho do trabalho quando foi baleado. Ele foi socorrido, mas não sobreviveu. Renan o descreveu como um herói e pediu por justiça, enfatizando a dor que a família enfrenta diante da tragédia.

A tenente-coronel Claudia Moraes, porta-voz da Polícia Militar, afirmou que a operação começou entre 5h40 e 6h e defendeu que, apesar dos efeitos, não se pode considerar que houve um erro da corporação. “Foi uma operação necessária devido à realidade que enfrentamos no Rio de Janeiro”, disse.

Além de Renato, também faleceram no confronto o motorista de aplicativo Paulo Roberto Souza (60), e o caminhoneiro Geneilson Eustaque Ribeiro (49). O episódio causou interrupções significativas no tráfego e na rotina da população, com 17 escolas e três unidades de saúde fechadas temporariamente.

As investigações continuam para esclarecer as circunstâncias da operação e suas trágicas consequências.

Rodapé - brasil

Rio de Janeiro. Na manhã de quinta-feira (24), um confronto entre policiais militares e criminosos no Complexo de Israel, na Zona Norte, resultou na morte de três pessoas, entre elas Renato Oliveira (48), que foi atingido na cabeça enquanto estava dentro de um ônibus na Avenida Brasil.

Seu filho, Renan Alves, criticou a realização da operação em um horário de intenso movimento na via, ressaltando que seu pai perdeu a vida buscando o sustento.

Em uma entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, Renan, visivelmente chocado, questionou a escolha do horário, que coincidiu com o deslocamento de trabalhadores e estudantes.

“Não é aceitável realizar uma operação durante o horário de trabalho, sem aviso prévio a ninguém. O que nos resta agora?”, lamentou o jovem, que se encontrava no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo do pai.

Renato, que trabalhava em um frigorífico, estava a caminho do trabalho quando foi baleado. Ele foi socorrido, mas não sobreviveu. Renan o descreveu como um herói e pediu por justiça, enfatizando a dor que a família enfrenta diante da tragédia.

A tenente-coronel Claudia Moraes, porta-voz da Polícia Militar, afirmou que a operação começou entre 5h40 e 6h e defendeu que, apesar dos efeitos, não se pode considerar que houve um erro da corporação. “Foi uma operação necessária devido à realidade que enfrentamos no Rio de Janeiro”, disse.

Além de Renato, também faleceram no confronto o motorista de aplicativo Paulo Roberto Souza (60), e o caminhoneiro Geneilson Eustaque Ribeiro (49). O episódio causou interrupções significativas no tráfego e na rotina da população, com 17 escolas e três unidades de saúde fechadas temporariamente.

As investigações continuam para esclarecer as circunstâncias da operação e suas trágicas consequências.

Rodapé - brasil

Notícias Relacionadas

Ver tudo