ROLOU NA SEMANA: Gotinha, que teve a cabeça estourada por fuzil, ostentava vida de luxo nas redes sociais
Rio. O traficante Thiago da Silva Folly, conhecido por TH, foi morto em confronto com a Polícia Militar na madrugada de terça-feira (13). Além dele, dois seguranças de sua escolta também foram assassinados. TH era procurado pela Justiça desde 2016 e tinha, ao menos, 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão em aberto. O que […]
PORRedação SRzd18/5/2025|
3 min de leitura
Gotinha da Maré. Redes sociais
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Rio. O traficante Thiago da Silva Folly, conhecido por TH, foi morto em confronto com a Polícia Militar na madrugada de terça-feira (13). Além dele, dois seguranças de sua escolta também foram assassinados. TH era procurado pela Justiça desde 2016 e tinha, ao menos, 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão em aberto.
O que dizem as autoridades: Durante coletiva de imprensa para detalhar a operação, o secretário de Polícia Militar do Rio, o coronel Marcelo de Menezes Nogueira, se levantou e mostrou a ficha criminal de TH. A folha impressa tinha cerca de 5 metros de comprimento.
“A operação foi um sucesso. Ela foi pautada por inteligência. Desde a morte dos 2 PMs (do Bope, em julho de 2024), a inteligência não parou de trabalhar para identificar e prender esses criminosos”, declarou Victor Santos, secretário de Segurança Pública.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) encontrou TH em um uma espécie de bunker no Morro do Timbau, que faz parte do Complexo da Maré dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). TH tinha feito uma tatuagem horas antes de o Bope invadir a favela e matá-lo (veja como ficou o local).
TH e 2 de seus comparsas foram mortos. Segundo a PM, eram de 20 a 30 seguranças na casa de 2 andares onde funcionava o bunker de TH.
“Houve um intenso confronto, mas eles foram neutralizados. A PM ficará na Maré por tempo indeterminado. O fechamento é um protocolo. Entendemos que o bem maior é a vida das pessoas. Desde a ação da Cidade Alta (em outubro, quando traficantes atiraram a esmo), a gente fez reuniões, e obviamente temos variáveis que não controlamos, porque não havia por parte deles essa conduta, e a partir daquele dia, a ordem é fechar as vias expressas para preservar as vidas”, disse o secretário da PM.
TH dividia o comando da Maré com outros 2 chefes: Edmilson Marques de Oliveira, o Cria ou Di Ferro; e Michel de Souza Malveira, o Bill, Mano Bill, Mangolê ou César.
Quem eram os seguranças mortos? Daniel Falcão dos Santos, mais conhecido como Gotinha da Maré, foi identificado como um dos mortos. Além de Gotinha, um homem identificado como Carlinhos ou Carlin, também morreu no local.
Segundo a polícia, Gotinha era um dos seguranças mais próximos de TH da Maré.
De acordo com a investigação, Gotinha estava com TH no momento em que as equipes do Bope chegaram ao esconderijo. O segurança tentou resistir à abordagem e houve intensa troca de tiros.
Gotinha mantinha forte presença nas redes sociais. Só no Instagram, ele acumula mais de 150 mil seguidores e o perfil segue ativo.
Nesta rede, ele compartilhava fotos ostentando carros e motos de luxo.
Também posava com cordões de ouro, além de, frequentemente, se exibir com armas de grosso calibre, incluindo fuzis de uso restrito das Forças Armadas. Gotinha teve sua cabeça dilacerada ao ser atingido com disparo de fuzil (foto mais abaixo).
— As Piores Brigas do Mundo (@peleasclub) May 14, 2025
Rio. O traficante Thiago da Silva Folly, conhecido por TH, foi morto em confronto com a Polícia Militar na madrugada de terça-feira (13). Além dele, dois seguranças de sua escolta também foram assassinados. TH era procurado pela Justiça desde 2016 e tinha, ao menos, 227 anotações criminais e 17 mandados de prisão em aberto.
O que dizem as autoridades: Durante coletiva de imprensa para detalhar a operação, o secretário de Polícia Militar do Rio, o coronel Marcelo de Menezes Nogueira, se levantou e mostrou a ficha criminal de TH. A folha impressa tinha cerca de 5 metros de comprimento.
“A operação foi um sucesso. Ela foi pautada por inteligência. Desde a morte dos 2 PMs (do Bope, em julho de 2024), a inteligência não parou de trabalhar para identificar e prender esses criminosos”, declarou Victor Santos, secretário de Segurança Pública.
O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) encontrou TH em um uma espécie de bunker no Morro do Timbau, que faz parte do Complexo da Maré dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). TH tinha feito uma tatuagem horas antes de o Bope invadir a favela e matá-lo (veja como ficou o local).
TH e 2 de seus comparsas foram mortos. Segundo a PM, eram de 20 a 30 seguranças na casa de 2 andares onde funcionava o bunker de TH.
“Houve um intenso confronto, mas eles foram neutralizados. A PM ficará na Maré por tempo indeterminado. O fechamento é um protocolo. Entendemos que o bem maior é a vida das pessoas. Desde a ação da Cidade Alta (em outubro, quando traficantes atiraram a esmo), a gente fez reuniões, e obviamente temos variáveis que não controlamos, porque não havia por parte deles essa conduta, e a partir daquele dia, a ordem é fechar as vias expressas para preservar as vidas”, disse o secretário da PM.
TH dividia o comando da Maré com outros 2 chefes: Edmilson Marques de Oliveira, o Cria ou Di Ferro; e Michel de Souza Malveira, o Bill, Mano Bill, Mangolê ou César.
Quem eram os seguranças mortos? Daniel Falcão dos Santos, mais conhecido como Gotinha da Maré, foi identificado como um dos mortos. Além de Gotinha, um homem identificado como Carlinhos ou Carlin, também morreu no local.
Segundo a polícia, Gotinha era um dos seguranças mais próximos de TH da Maré.
De acordo com a investigação, Gotinha estava com TH no momento em que as equipes do Bope chegaram ao esconderijo. O segurança tentou resistir à abordagem e houve intensa troca de tiros.
Gotinha mantinha forte presença nas redes sociais. Só no Instagram, ele acumula mais de 150 mil seguidores e o perfil segue ativo.
Nesta rede, ele compartilhava fotos ostentando carros e motos de luxo.
Também posava com cordões de ouro, além de, frequentemente, se exibir com armas de grosso calibre, incluindo fuzis de uso restrito das Forças Armadas. Gotinha teve sua cabeça dilacerada ao ser atingido com disparo de fuzil (foto mais abaixo).