Sem aumento real, salário mínimo deve ser de R$ 1.210 em 2022

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O salário mínimo passará dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210 no próximo ano. Essa é a previsão do relator do Orçamento de 2022, deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ). Na proposta enviada pelo governo ao Congresso, está prevista apenas reposição da inflação acumulada no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ou seja, sem aumento […]

POR Redação SRzd20/12/2021|3 min de leitura

Sem aumento real, salário mínimo deve ser de R$ 1.210 em 2022
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O salário mínimo passará dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210 no próximo ano. Essa é a previsão do relator do Orçamento de 2022, deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ).

Na proposta enviada pelo governo ao Congresso, está prevista apenas reposição da inflação acumulada no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ou seja, sem aumento real.

O valor exato da correção do salário mínimo, entretanto, só será realmente conhecido no início de janeiro do próximo ano, quando for divulgada a alta do INPC do ano fechado de 2021.

A mudança afeta 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões são beneficiárias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em 2021, o salário mínimo não repôs a inflação do ano anterior. A correção aplicada pelo governo foi de 5,26%, mas o IPNC ficou acima disso, em 5,45%. Para que não houvesse perda do poder de compra, o piso salarial teria que ser reajustado para R$ 1.102, e não R$ 1.100.

Votação do Orçamento de 2022 é adiada

A votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2022 foi adiada, nesta segunda-feira (20), pela Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso, formada por deputados e senadores. O texto estabelece as receitas e despesas federais previstas para o ano que vem e, tradicionalmente, é aprovado antes do recesso legislativo.

O parecer final do relator-geral, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), estava previsto para ser apreciado nesta segunda-feira na CMO a partir das 10h, seguido da votação em plenário pelos deputados e senadores, no período da tarde. A sessão da comissão, entretanto, foi suspensa e deve ser retomada amanhã (21).

Ao iniciar a reunião, no início desta tarde, a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), disse que o parecer foi apresentado por volta das 3h e não houve tempo suficiente para que os parlamentares analisassem a matéria.

Os parlamentares também têm questionamentos técnicos sobre alguns pontos do texto, que devem ser debatidos com o relator e o Ministério da Economia ao longo do dia. Entre esses pontos estão os recursos destinados à educação, a obras paralisadas e aos salários de agentes de saúde.

* Com informações da Agência Brasil

Leia também:

+ Lula é considerado o melhor presidente da história e Bolsonaro o pior, aponta Datafolha

O salário mínimo passará dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210 no próximo ano. Essa é a previsão do relator do Orçamento de 2022, deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ).

Na proposta enviada pelo governo ao Congresso, está prevista apenas reposição da inflação acumulada no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ou seja, sem aumento real.

O valor exato da correção do salário mínimo, entretanto, só será realmente conhecido no início de janeiro do próximo ano, quando for divulgada a alta do INPC do ano fechado de 2021.

A mudança afeta 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões são beneficiárias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em 2021, o salário mínimo não repôs a inflação do ano anterior. A correção aplicada pelo governo foi de 5,26%, mas o IPNC ficou acima disso, em 5,45%. Para que não houvesse perda do poder de compra, o piso salarial teria que ser reajustado para R$ 1.102, e não R$ 1.100.

Votação do Orçamento de 2022 é adiada

A votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2022 foi adiada, nesta segunda-feira (20), pela Comissão Mista do Orçamento (CMO) do Congresso, formada por deputados e senadores. O texto estabelece as receitas e despesas federais previstas para o ano que vem e, tradicionalmente, é aprovado antes do recesso legislativo.

O parecer final do relator-geral, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), estava previsto para ser apreciado nesta segunda-feira na CMO a partir das 10h, seguido da votação em plenário pelos deputados e senadores, no período da tarde. A sessão da comissão, entretanto, foi suspensa e deve ser retomada amanhã (21).

Ao iniciar a reunião, no início desta tarde, a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), disse que o parecer foi apresentado por volta das 3h e não houve tempo suficiente para que os parlamentares analisassem a matéria.

Os parlamentares também têm questionamentos técnicos sobre alguns pontos do texto, que devem ser debatidos com o relator e o Ministério da Economia ao longo do dia. Entre esses pontos estão os recursos destinados à educação, a obras paralisadas e aos salários de agentes de saúde.

* Com informações da Agência Brasil

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