Santander terá de fazer exposições sobre diversidade após fechamento do Queermuseu

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Duas exposições sobre diversidade nos próximos 18 meses. Essa será a punição do Santander Cultural por cancelar a mostra Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, em Porto Alegre (RS), após acusações de que as obras faziam apologia à pedofilia. O banco assinou também um termo de compromisso consensual com o Ministério Público Federal […]

POR Redação SRzd11/01/2018|2 min de leitura

Santander terá de fazer exposições sobre diversidade após fechamento do Queermuseu

Queermuseu. Foto: Divulgação

| Siga-nos Google News

Duas exposições sobre diversidade nos próximos 18 meses. Essa será a punição do Santander Cultural por cancelar a mostra Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, em Porto Alegre (RS), após acusações de que as obras faziam apologia à pedofilia.

O banco assinou também um termo de compromisso consensual com o Ministério Público Federal em 20 de dezembro, que prevê pagamento de R$ 800 mil em multa em caso de descumprimento.

A mostra gerou polêmica em setembro de 2017 depois de membros do Movimento Brasil Livre (MBL) terem incitado seus seguidores a criticarem e boicotarem a exposição, alegando que havia apologia a pedofilia. Posteriormente, isso foi rechaçado pelas autoridades da cidade, mas a repercussão, porém, fez o Santander desistir da iniciativa para evitar a polêmica.

O MPF do Rio Grande do Sul considerou ter havido “lesão à liberdade de expressão artística”, uma vez que a mostra foi cancelada 30 dias antes de sua abertura em Porto Alegre, sem motivo plausível.

No termo, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Enrico Freitas, admite que a empresa não tinha “obrigação ceder seu espaço privado” para o Queermuseu, mas destacou que a não realização revelou intolerância a questões de gênero e orientação sexual.

Ao encerrar a Queermuseu, o Santander afirmou, em nota, que “infelizmente a mostra foi considerada ofensiva por algumas pessoas e grupos” e pediu desculpas “a todos aqueles que enxergaram o desrespeito a símbolos e crenças na exposição”.

Com 270 obras de artistas como Alfredo Volpi, Adriana Varejão, Cândido Portinari e Ligia Clark, entre outros, a mostra Queermuseu tinha como objetivo explorar a diversidade de expressão de gênero.

O Santander Cultural precisará ainda continuará a adotar informações claras a respeito de eventuais representações de nudez, violência ou sexo nas obras.

Duas exposições sobre diversidade nos próximos 18 meses. Essa será a punição do Santander Cultural por cancelar a mostra Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, em Porto Alegre (RS), após acusações de que as obras faziam apologia à pedofilia.

O banco assinou também um termo de compromisso consensual com o Ministério Público Federal em 20 de dezembro, que prevê pagamento de R$ 800 mil em multa em caso de descumprimento.

A mostra gerou polêmica em setembro de 2017 depois de membros do Movimento Brasil Livre (MBL) terem incitado seus seguidores a criticarem e boicotarem a exposição, alegando que havia apologia a pedofilia. Posteriormente, isso foi rechaçado pelas autoridades da cidade, mas a repercussão, porém, fez o Santander desistir da iniciativa para evitar a polêmica.

O MPF do Rio Grande do Sul considerou ter havido “lesão à liberdade de expressão artística”, uma vez que a mostra foi cancelada 30 dias antes de sua abertura em Porto Alegre, sem motivo plausível.

No termo, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Enrico Freitas, admite que a empresa não tinha “obrigação ceder seu espaço privado” para o Queermuseu, mas destacou que a não realização revelou intolerância a questões de gênero e orientação sexual.

Ao encerrar a Queermuseu, o Santander afirmou, em nota, que “infelizmente a mostra foi considerada ofensiva por algumas pessoas e grupos” e pediu desculpas “a todos aqueles que enxergaram o desrespeito a símbolos e crenças na exposição”.

Com 270 obras de artistas como Alfredo Volpi, Adriana Varejão, Cândido Portinari e Ligia Clark, entre outros, a mostra Queermuseu tinha como objetivo explorar a diversidade de expressão de gênero.

O Santander Cultural precisará ainda continuará a adotar informações claras a respeito de eventuais representações de nudez, violência ou sexo nas obras.

Notícias Relacionadas

Ver tudo