A falta de qualificação e regulamentação: O perigo dos procedimentos estéticos invasivos

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Qual o valor da beleza? Dois casos envolvendo procedimentos estéticos que resultaram em mortes estão gerando grande repercussão no estado de São Paulo. Esses casos levantam questões sobre a regulamentação e a qualificação necessária para a realização de procedimentos estéticos invasivos.  O cirurgião plástico Josias Caetano dos Santos, responsável pela hidrolipo que causou a morte […]

POR Redação SRzd28/11/2024|3 min de leitura

A falta de qualificação e regulamentação: O perigo dos procedimentos estéticos invasivos

Xuxa fazendo 80 procedimentos estéticos. Foto: Reprodução/Vídeo

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Qual o valor da beleza? Dois casos envolvendo procedimentos estéticos que resultaram em mortes estão gerando grande repercussão no estado de São Paulo. Esses casos levantam questões sobre a regulamentação e a qualificação necessária para a realização de procedimentos estéticos invasivos. 

O cirurgião plástico Josias Caetano dos Santos, responsável pela hidrolipo que causou a morte de Paloma Lopes (31), já enfrenta 22 processos por erros médicos. As vítimas denunciam danos estéticos graves, incluindo mutilações, e o advogado José Beraldo, que representa as pacientes, critica a falta de ação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) em suspender o médico.

Paloma morreu após complicações durante um procedimento na clínica Maná Day, com suspeita de embolia pulmonar. O marido denunciou negligência, alegando falta de equipamentos adequados para emergências. 

A clínica foi interditada pela Prefeitura de São Paulo por operar sem licença sanitária para realizar procedimentos invasivos. O médico Josias Caetano prestou depoimento e nega quaisquer irregularidades. O caso segue sob investigação da polícia investiga, incluindo a legalidade do funcionamento da clínica e a formação do médico.

O caso Henrique Chagas e o peeling de fenol

Cinco meses após a morte do empresário Henrique da Silva Chagas  (37), durante um peeling de fenol, sua mãe, Edna Maria Rodrigues da Silva, entrou com uma ação na Justiça solicitando uma indenização de R$ 1,4 milhão. Henrique faleceu após inalar o fenol, um produto tóxico utilizado para rejuvenescimento da pele, o que causou edema pulmonar agudo.

A empresária Natalia Fabiana de Freitas Antonio, conhecida como Natalia Becker, que realizou o procedimento, é acusada de homicídio doloso e enfrenta processos civis e criminais. Ela se apresentava como esteticista, mas não tinha registro profissional e operava sua clínica sem autorização para procedimentos invasivos. 

A defesa de Natalia nega responsabilidade pelo ocorrido. O caso segue aguardando o julgamento, e o juiz determinou que ela pague uma pensão temporária de R$ 3 mil mensais à mãe de Henrique até a decisão final.

As mortes de Paloma e Henrique destacam os riscos de intervenções estéticas feitas sem a supervisão adequada, trazendo à tona a necessidade de maior fiscalização e responsabilidade por parte dos profissionais envolvidos.

Rodapé - brasil

Qual o valor da beleza? Dois casos envolvendo procedimentos estéticos que resultaram em mortes estão gerando grande repercussão no estado de São Paulo. Esses casos levantam questões sobre a regulamentação e a qualificação necessária para a realização de procedimentos estéticos invasivos. 

O cirurgião plástico Josias Caetano dos Santos, responsável pela hidrolipo que causou a morte de Paloma Lopes (31), já enfrenta 22 processos por erros médicos. As vítimas denunciam danos estéticos graves, incluindo mutilações, e o advogado José Beraldo, que representa as pacientes, critica a falta de ação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) em suspender o médico.

Paloma morreu após complicações durante um procedimento na clínica Maná Day, com suspeita de embolia pulmonar. O marido denunciou negligência, alegando falta de equipamentos adequados para emergências. 

A clínica foi interditada pela Prefeitura de São Paulo por operar sem licença sanitária para realizar procedimentos invasivos. O médico Josias Caetano prestou depoimento e nega quaisquer irregularidades. O caso segue sob investigação da polícia investiga, incluindo a legalidade do funcionamento da clínica e a formação do médico.

O caso Henrique Chagas e o peeling de fenol

Cinco meses após a morte do empresário Henrique da Silva Chagas  (37), durante um peeling de fenol, sua mãe, Edna Maria Rodrigues da Silva, entrou com uma ação na Justiça solicitando uma indenização de R$ 1,4 milhão. Henrique faleceu após inalar o fenol, um produto tóxico utilizado para rejuvenescimento da pele, o que causou edema pulmonar agudo.

A empresária Natalia Fabiana de Freitas Antonio, conhecida como Natalia Becker, que realizou o procedimento, é acusada de homicídio doloso e enfrenta processos civis e criminais. Ela se apresentava como esteticista, mas não tinha registro profissional e operava sua clínica sem autorização para procedimentos invasivos. 

A defesa de Natalia nega responsabilidade pelo ocorrido. O caso segue aguardando o julgamento, e o juiz determinou que ela pague uma pensão temporária de R$ 3 mil mensais à mãe de Henrique até a decisão final.

As mortes de Paloma e Henrique destacam os riscos de intervenções estéticas feitas sem a supervisão adequada, trazendo à tona a necessidade de maior fiscalização e responsabilidade por parte dos profissionais envolvidos.

Rodapé - brasil

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