Caso Vitória: defesa de suspeito vai pedir anulação de confissão

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Reviravolta. A defesa de Maicol Sales dos Santos vai pedir a anulidade do depoimento em que o cliente confessa ter matado Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. Os advogados do rapaz, que foi transferido para o CDP II de Guarulhos, negam a confissão dele feita na última segunda-feira (17), e dizem que o cliente […]

POR Redação SRzd 20/3/2025| 3 min de leitura

Maicol Sales dos Santos. Foto: Reprodução de vídeo

Maicol Sales dos Santos. Foto: Reprodução de vídeo

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Reviravolta. A defesa de Maicol Sales dos Santos vai pedir a anulidade do depoimento em que o cliente confessa ter matado Vitória Regina de Sousa, de 17 anos.

Os advogados do rapaz, que foi transferido para o CDP II de Guarulhos, negam a confissão dele feita na última segunda-feira (17), e dizem que o cliente foi pressionado psicologicamente a falar sobre a acusação que pesa sobre ele. A equipe afirmou que também vai pedir a anulação da confissão.

O pedido da anulidade do depoimento de Maicol ainda não foi feito formalmente. Até o momento, a Polícia Civil não se pronunciou publicamente sobre a declaração da defesa do suspeito à imprensa após andamento da investigação.

O que disse a Polícia Civil

O principal suspeito do caso Vitória Regina, adolescente encontrada morta em Cajamar, teria confessado o crime à Polícia Civil na última terça-feira (18).

A princípio, Maicol Antonio Sales dos Santos teria matado a menina para tentar esconder o caso romântico da esposa. Ele está preso desde o último dia 8 de março após a Justiça aceitar pedido da polícia para prisão preventiva de 30 dias.

Durante a investigação, foi encontrado sangue humano no banheiro da casa do suspeito. O material foi recolhido para ser confrontado com o de Vitória, encontrada morta em Cajamar.

De acordo com os investigadores, as provas coletadas indicam que o suspeito, que já está preso, “era obcecado pela vítima”.

“O único autor desse crime que vitimou a Vitória foi o Maicol e com as provas coletadas no inquérito policial pela equipe do doutor Fábio [titular da Delegacia de Cajamar], não restam dúvidas que ele praticou esse crime sozinho”, afirmou o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro).

De acordo com Carmo, foram obtidos testemunhos que confirmam a presença do detido no local do crime: “A testemunha foi clara e objetiva ao afirmar que o veículo era dele. Entretanto, a pessoa que estava dentro do veículo usava um capuz. Esse capuz foi comprado por ele, e a polícia confirmou a compra através do Mercado Livre”.

Vitória desapareceu em 26 de fevereiro, após sair do trabalho. Seu corpo foi encontrado seis dias depois, em uma área de mata. O Instituto Médico-Legal (IML) apontou que ela morreu por hemorragia, com três perfurações – no rosto, no pescoço e no tórax – causadas por um objeto cortante. Não havia sinais de tortura ou violência sexual.

Durante as investigações, foram encontradas diversas fotos de Vitória e de outras meninas parecidas com ela no celular de Maicol. “Ele comentou que era apaixonado por ela”, completou o delegado.

Rodapé - brasil

Reviravolta. A defesa de Maicol Sales dos Santos vai pedir a anulidade do depoimento em que o cliente confessa ter matado Vitória Regina de Sousa, de 17 anos.

Os advogados do rapaz, que foi transferido para o CDP II de Guarulhos, negam a confissão dele feita na última segunda-feira (17), e dizem que o cliente foi pressionado psicologicamente a falar sobre a acusação que pesa sobre ele. A equipe afirmou que também vai pedir a anulação da confissão.

O pedido da anulidade do depoimento de Maicol ainda não foi feito formalmente. Até o momento, a Polícia Civil não se pronunciou publicamente sobre a declaração da defesa do suspeito à imprensa após andamento da investigação.

O que disse a Polícia Civil

O principal suspeito do caso Vitória Regina, adolescente encontrada morta em Cajamar, teria confessado o crime à Polícia Civil na última terça-feira (18).

A princípio, Maicol Antonio Sales dos Santos teria matado a menina para tentar esconder o caso romântico da esposa. Ele está preso desde o último dia 8 de março após a Justiça aceitar pedido da polícia para prisão preventiva de 30 dias.

Durante a investigação, foi encontrado sangue humano no banheiro da casa do suspeito. O material foi recolhido para ser confrontado com o de Vitória, encontrada morta em Cajamar.

De acordo com os investigadores, as provas coletadas indicam que o suspeito, que já está preso, “era obcecado pela vítima”.

“O único autor desse crime que vitimou a Vitória foi o Maicol e com as provas coletadas no inquérito policial pela equipe do doutor Fábio [titular da Delegacia de Cajamar], não restam dúvidas que ele praticou esse crime sozinho”, afirmou o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro).

De acordo com Carmo, foram obtidos testemunhos que confirmam a presença do detido no local do crime: “A testemunha foi clara e objetiva ao afirmar que o veículo era dele. Entretanto, a pessoa que estava dentro do veículo usava um capuz. Esse capuz foi comprado por ele, e a polícia confirmou a compra através do Mercado Livre”.

Vitória desapareceu em 26 de fevereiro, após sair do trabalho. Seu corpo foi encontrado seis dias depois, em uma área de mata. O Instituto Médico-Legal (IML) apontou que ela morreu por hemorragia, com três perfurações – no rosto, no pescoço e no tórax – causadas por um objeto cortante. Não havia sinais de tortura ou violência sexual.

Durante as investigações, foram encontradas diversas fotos de Vitória e de outras meninas parecidas com ela no celular de Maicol. “Ele comentou que era apaixonado por ela”, completou o delegado.

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