Contra assédio e violência: mulheres e idosos podem descer fora do ponto em SP

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Ameaças, assédio e violência física. As histórias de ocorrências de gênero no transporte público se repetem e, segundo especialistas, as denúncias cresceram exponencialmente nos últimos anos. A SPTrans determinou que as empresas de ônibus passem a colocar adesivos nos veículos para informar que mulheres e idosos têm o direito de escolher o local mais seguro […]

POR Redação SP17/09/2018|2 min de leitura

Contra assédio e violência: mulheres e idosos podem descer fora do ponto em SP

Mulheres e idosos podem descer fora do ponto em SP. Foto: SPTrans

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Ameaças, assédio e violência física.

As histórias de ocorrências de gênero no transporte público se repetem e, segundo especialistas, as denúncias cresceram exponencialmente nos últimos anos.

A SPTrans determinou que as empresas de ônibus passem a colocar adesivos nos veículos para informar que mulheres e idosos têm o direito de escolher o local mais seguro para desembarcar, entre 22h e 5h. Todos os coletivos terão até o dia 30 de setembro para fazerem a adaptação.

Embora a lei já exista desde julho de 2016, muitas pessoas ainda não têm conhecimento sobre o direito. “É um documento que nos faz exigir nossos direitos. Embora não mude a situação da noite para o dia, melhora a conscientização”, afirma Juliana de Faria, diretora executiva da ONG Think Olga, que fez um mapeamento sobre locais públicos com registros de violência de gênero.

Segundo ela, muitas mulheres têm medo de descer em pontos longe de casa, mas não se sentem à vontade de pedir para descer fora dos locais obrigatórios. “A mulher pode se sentir culpabilizada, pensar que podem negar, tirar sarro. No momento em que há uma campanha, ela se sente mais empoderada”.

Ameaças, assédio e violência física.

As histórias de ocorrências de gênero no transporte público se repetem e, segundo especialistas, as denúncias cresceram exponencialmente nos últimos anos.

A SPTrans determinou que as empresas de ônibus passem a colocar adesivos nos veículos para informar que mulheres e idosos têm o direito de escolher o local mais seguro para desembarcar, entre 22h e 5h. Todos os coletivos terão até o dia 30 de setembro para fazerem a adaptação.

Embora a lei já exista desde julho de 2016, muitas pessoas ainda não têm conhecimento sobre o direito. “É um documento que nos faz exigir nossos direitos. Embora não mude a situação da noite para o dia, melhora a conscientização”, afirma Juliana de Faria, diretora executiva da ONG Think Olga, que fez um mapeamento sobre locais públicos com registros de violência de gênero.

Segundo ela, muitas mulheres têm medo de descer em pontos longe de casa, mas não se sentem à vontade de pedir para descer fora dos locais obrigatórios. “A mulher pode se sentir culpabilizada, pensar que podem negar, tirar sarro. No momento em que há uma campanha, ela se sente mais empoderada”.

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