Crime em Osasco: Justiça absolve PM e vigia acusados de integrar grupo de extermínio

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A Justiça de São Paulo absolveu na última segunda-feira (6) um policial militar e um vigia da acusação de integrar grupo de extermínio que tentou matar quatro pessoas em um bar, em 2013 em Osasco, na Grande São Paulo. Eles respondiam pelo crime de tentativa de assassinato contra as vítimas. Por segurança, o júri popular […]

POR Redação SP08/08/2018|3 min de leitura

Crime em Osasco: Justiça absolve PM e vigia acusados de integrar grupo de extermínio

Crime em Osasco: Justiça absolve PM e vigia acusados de integrar grupo de extermínio. Foto: Câmera de vigilância

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A Justiça de São Paulo absolveu na última segunda-feira (6) um policial militar e um vigia da acusação de integrar grupo de extermínio que tentou matar quatro pessoas em um bar, em 2013 em Osasco, na Grande São Paulo. Eles respondiam pelo crime de tentativa de assassinato contra as vítimas.

Por segurança, o júri popular foi realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste da capital. O processo dessas quatro tentativas de homicídio foi desmembrado em dois júris. Na próxima segunda-feira (13) mais três réus (dois outros policiais militares e um vigilante) serão julgados pelos mesmos crimes.

Nesta segunda, a maioria dos jurados decidiu absolver o sargento da Polícia Militar Francisco Marcelo Santos e o vigia Paulo Roberto da Silva das acusações de terem tentado matar a tiros quatro vítimas. Eles negam os crimes.

A sentença foi dada pelo juiz Paulo de Abreu Lorenzino, que também atuará no segundo julgamento. Com a absolvição, Francisco e Paulo deverão ser colocados em liberdade. O Ministério Público, porém, queria a condenação dos dois.

De acordo com a acusação, o grupo queria vingar a morte de um policial na manhã do dia 5 de fevereiro de 2013. O soldado Luiz Carlos Nascimento da Costa estava de folga e fazia bico de segurança numa farmácia quando foi morto. Câmeras gravaram o crime.

Segundo o MP, outros policiais, amigos do que morreu, saíram de carro e moto, usando toucas, no mesmo dia e atiraram em supostos suspeitos que estavam no Malokas Bar, na Rua Olívio Basílio Marçal, no Jardim Cirino.

Uma câmera de segurança gravou de longe parte da ação. Mesmo baleados e feridos, os quatro sobreviveram. Um deles foi atingido por sete disparos; uma das balas transfixou sua coluna vertebral e ele ficou paraplégico.

Quinze minutos antes, outras três pessoas haviam sido mortas a tiros na Rua Vila Nova, no Conjunto Vitória. Durante à tarde já havia ocorrido outro ataque: dois irmãos foram baleados, sendo que um deles morreu e o outro se feriu. Para a Polícia Civil, que investigou os casos, as mortes seriam execuções e poderiam ter relação.

No próximo dia 13 serão julgados o tenente Diego Rodrigues de Almeida; o soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Fabrício Emmanuel Eleutério; e o vigia Marcio Silvestre Ferreira.

Diego responde solto. Fabrício está preso, mas por ter sido condenado a pena de 255 anos, sete meses e dez dias no julgamento de setembro de 2017 sobre a maior chacina da história do Estado de São Paulo. Ele foi acusado de integrar outro grupo de extermínio que matou 17 pessoas e feriu sete em Osasco e Barueri em 2015 para vingar as mortes de um policial e de um guarda-civil. Marcio está detido também, mas por ter sido acusado de outro homicídio.

A Justiça de São Paulo absolveu na última segunda-feira (6) um policial militar e um vigia da acusação de integrar grupo de extermínio que tentou matar quatro pessoas em um bar, em 2013 em Osasco, na Grande São Paulo. Eles respondiam pelo crime de tentativa de assassinato contra as vítimas.

Por segurança, o júri popular foi realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste da capital. O processo dessas quatro tentativas de homicídio foi desmembrado em dois júris. Na próxima segunda-feira (13) mais três réus (dois outros policiais militares e um vigilante) serão julgados pelos mesmos crimes.

Nesta segunda, a maioria dos jurados decidiu absolver o sargento da Polícia Militar Francisco Marcelo Santos e o vigia Paulo Roberto da Silva das acusações de terem tentado matar a tiros quatro vítimas. Eles negam os crimes.

A sentença foi dada pelo juiz Paulo de Abreu Lorenzino, que também atuará no segundo julgamento. Com a absolvição, Francisco e Paulo deverão ser colocados em liberdade. O Ministério Público, porém, queria a condenação dos dois.

De acordo com a acusação, o grupo queria vingar a morte de um policial na manhã do dia 5 de fevereiro de 2013. O soldado Luiz Carlos Nascimento da Costa estava de folga e fazia bico de segurança numa farmácia quando foi morto. Câmeras gravaram o crime.

Segundo o MP, outros policiais, amigos do que morreu, saíram de carro e moto, usando toucas, no mesmo dia e atiraram em supostos suspeitos que estavam no Malokas Bar, na Rua Olívio Basílio Marçal, no Jardim Cirino.

Uma câmera de segurança gravou de longe parte da ação. Mesmo baleados e feridos, os quatro sobreviveram. Um deles foi atingido por sete disparos; uma das balas transfixou sua coluna vertebral e ele ficou paraplégico.

Quinze minutos antes, outras três pessoas haviam sido mortas a tiros na Rua Vila Nova, no Conjunto Vitória. Durante à tarde já havia ocorrido outro ataque: dois irmãos foram baleados, sendo que um deles morreu e o outro se feriu. Para a Polícia Civil, que investigou os casos, as mortes seriam execuções e poderiam ter relação.

No próximo dia 13 serão julgados o tenente Diego Rodrigues de Almeida; o soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Fabrício Emmanuel Eleutério; e o vigia Marcio Silvestre Ferreira.

Diego responde solto. Fabrício está preso, mas por ter sido condenado a pena de 255 anos, sete meses e dez dias no julgamento de setembro de 2017 sobre a maior chacina da história do Estado de São Paulo. Ele foi acusado de integrar outro grupo de extermínio que matou 17 pessoas e feriu sete em Osasco e Barueri em 2015 para vingar as mortes de um policial e de um guarda-civil. Marcio está detido também, mas por ter sido acusado de outro homicídio.

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