Desvios de mais de R$ 5 milhões; Operação ‘Farra do Tesouro’ é deflagrada em Jales

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A Prefeitura de Jales, interior paulista, exonerou a secretária de Saúde, Maria Aparecida Martins, e a diretora financeira, Érica Cristina Carpi Oliveira, após elas serem presas durante a operação Farra do Tesouro, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira (31). Segundo investigações da PF, elas foram presas suspeitas de desviar mais de R$ 5 milhões […]

POR Redação SP01/08/2018|2 min de leitura

Desvios de mais de R$ 5 milhões; Operação ‘Farra do Tesouro’ é deflagrada em Jales

Dinheiro e cheques apreendidos pela PF na prefeitura e na casa da tesoureira. Foto: Polícia Federal

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A Prefeitura de Jales, interior paulista, exonerou a secretária de Saúde, Maria Aparecida Martins, e a diretora financeira, Érica Cristina Carpi Oliveira, após elas serem presas durante a operação Farra do Tesouro, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira (31).

Segundo investigações da PF, elas foram presas suspeitas de desviar mais de R$ 5 milhões dos cofres públicos.

Além das duas foram presos o marido de Érica, Roberto Santos Oliveira, a irmã Simone Carpi Brandt e o cunhado dela, Marlon Brandt. As prisões temporárias tem validade de cinco dias. Após prestar esclarecimentos, a PF pediu a revogação da prisão da secretária, que será analisada pela Justiça.

Além de exonerar as duas funcionárias a prefeitura determinou que a Procuradoria Geral do município investigue o caso.

“A prefeitura vai abrir uma sindicância para apurar as funções e os valores desviados, para que possa propor ação judicial cobrando essa quantia desviada”, afirma o procurador do município Pedro Callado.

As investigações da PF começaram no início deste ano. Segundo a PF, há vários anos, a tesoureira seria a mentora do esquema de desvios. Ela foi contratada em 2005 para trabalhar na prefeitura, sem concurso público. Ela e vários parentes seriam os principais beneficiários dos recursos desviados.

Segundo a PF, Erica era responsável por realizar todos os pagamentos da prefeitura. A tesoureira emitia cheques, pagava boletos bancários das empresas do marido, e até transferia valores diretamente das contas públicas, principalmente da área da saúde, em benefício próprio, de seus familiares, fornecedores pessoais e de empresas.

“Ela criava as contas com recursos de saúde. Para que os cheques fossem emitidos, precisava da assinatura da tesoureira e da secretaria. A secretaria não exime a responsabilidade de negligência, mas não identificamos que ela foi beneficiada. Então, pedi que fosse revogada a prisão temporária apenas dela”, diz o delegado da PF Cristiano de Pádua.

A Prefeitura de Jales, interior paulista, exonerou a secretária de Saúde, Maria Aparecida Martins, e a diretora financeira, Érica Cristina Carpi Oliveira, após elas serem presas durante a operação Farra do Tesouro, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira (31).

Segundo investigações da PF, elas foram presas suspeitas de desviar mais de R$ 5 milhões dos cofres públicos.

Além das duas foram presos o marido de Érica, Roberto Santos Oliveira, a irmã Simone Carpi Brandt e o cunhado dela, Marlon Brandt. As prisões temporárias tem validade de cinco dias. Após prestar esclarecimentos, a PF pediu a revogação da prisão da secretária, que será analisada pela Justiça.

Além de exonerar as duas funcionárias a prefeitura determinou que a Procuradoria Geral do município investigue o caso.

“A prefeitura vai abrir uma sindicância para apurar as funções e os valores desviados, para que possa propor ação judicial cobrando essa quantia desviada”, afirma o procurador do município Pedro Callado.

As investigações da PF começaram no início deste ano. Segundo a PF, há vários anos, a tesoureira seria a mentora do esquema de desvios. Ela foi contratada em 2005 para trabalhar na prefeitura, sem concurso público. Ela e vários parentes seriam os principais beneficiários dos recursos desviados.

Segundo a PF, Erica era responsável por realizar todos os pagamentos da prefeitura. A tesoureira emitia cheques, pagava boletos bancários das empresas do marido, e até transferia valores diretamente das contas públicas, principalmente da área da saúde, em benefício próprio, de seus familiares, fornecedores pessoais e de empresas.

“Ela criava as contas com recursos de saúde. Para que os cheques fossem emitidos, precisava da assinatura da tesoureira e da secretaria. A secretaria não exime a responsabilidade de negligência, mas não identificamos que ela foi beneficiada. Então, pedi que fosse revogada a prisão temporária apenas dela”, diz o delegado da PF Cristiano de Pádua.

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