Jovem que mandou bolo envenenado dormiu na casa da vítima no dia da morte
Crueldade. Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, Ana Luiza, morta após comer um bolo que recebeu em casa, contou que a colega responsável por enviar o doce dormiu na casa da família no mesmo final de semana da tragédia, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A jovem, também de 17 anos, confessou […]
PORRedação SRzd4/6/2025|
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Ana Luiza de Oliveira Neves e bilhetes enviados com bolo envenenado. Foto: Reprod Bilhetes enviados com bolo envenenado. Foto: Reprodução de vídeoução de vídeo
Crueldade. Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, Ana Luiza, morta após comer um bolo que recebeu em casa, contou que a colega responsável por enviar o doce dormiu na casa da família no mesmo final de semana da tragédia, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
A jovem, também de 17 anos, confessou ter mandado o bolo e foi apreendida pela polícia.
Segundo Silvio Ferreira das Neves, Ana recebeu o bolo no sábado (31), junto com um bilhete misterioso. Ela ingeriu o doce, passou mal e foi levada ao hospital. Depois de ser atendida, voltou para casa. No dia seguinte, no domingo (1º), ela teve uma nova crise, caiu no chão do banheiro e morreu a caminho do hospital.
“Essa menina foi dormir lá em casa, acompanhou o caso todo. Viu [Ana Luiza] passando mal, viu a hora que a levei no hospital e, no outro dia, também viu minha menina caindo no banheiro e não demonstrou nenhuma reação”, revelou ele ao G1.
Segundo o boletim de ocorrência, a encomenda foi recebida pela irmã da vítima e tinha um bilhete com os dizeres: “Um mimo pra garota mais linda que eu ja vi”.
Antes de saber quem tinha enviado o bolo, Ana Luiza chegou a gravar um áudio e mandou para um grupo de amigos, tentando descobrir a origem do presente.
Confissão do crime
A adolescente que confessou o ato infracional foi apreendida na terça-feira (3), por volta das 17h. A Justiça atendeu ao pedido da polícia e determinou sua internação provisória na Fundação Casa.
O bolo foi comprado em uma doceria local, a Menina Trufa. Posteriormente a jovem preparou um brigadeiro branco que usou como cobertura do doce e jogou óxido de arsênico em pó por cima. Em seguida, ela solicitou um motoboy para fazer a entrega por meio de um aplicativo. Ela pagou R$ 5 no delivery.
Segundo a equipe médica, Ana Luiza foi levada ao pronto-socorro após aproximadamente vinte minutos após uma parada cardiorrespiratória. Ela estava com cianose, coloração azulada e roxa na pele, causada por falta de oxigenação no sangue, hipotermia, sem batimentos cardíacos e sem respiração.
Segundo o delegado Vitor Santos de Jesus, a autora do crime confessou que enviou o bolo tinha “raiva” e “ciúmes” de Ana Luiza. Ela confessou ter envenenado o doce e disse que agiu sozinha.
Crueldade. Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, Ana Luiza, morta após comer um bolo que recebeu em casa, contou que a colega responsável por enviar o doce dormiu na casa da família no mesmo final de semana da tragédia, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
A jovem, também de 17 anos, confessou ter mandado o bolo e foi apreendida pela polícia.
Segundo Silvio Ferreira das Neves, Ana recebeu o bolo no sábado (31), junto com um bilhete misterioso. Ela ingeriu o doce, passou mal e foi levada ao hospital. Depois de ser atendida, voltou para casa. No dia seguinte, no domingo (1º), ela teve uma nova crise, caiu no chão do banheiro e morreu a caminho do hospital.
“Essa menina foi dormir lá em casa, acompanhou o caso todo. Viu [Ana Luiza] passando mal, viu a hora que a levei no hospital e, no outro dia, também viu minha menina caindo no banheiro e não demonstrou nenhuma reação”, revelou ele ao G1.
Segundo o boletim de ocorrência, a encomenda foi recebida pela irmã da vítima e tinha um bilhete com os dizeres: “Um mimo pra garota mais linda que eu ja vi”.
Antes de saber quem tinha enviado o bolo, Ana Luiza chegou a gravar um áudio e mandou para um grupo de amigos, tentando descobrir a origem do presente.
Confissão do crime
A adolescente que confessou o ato infracional foi apreendida na terça-feira (3), por volta das 17h. A Justiça atendeu ao pedido da polícia e determinou sua internação provisória na Fundação Casa.
O bolo foi comprado em uma doceria local, a Menina Trufa. Posteriormente a jovem preparou um brigadeiro branco que usou como cobertura do doce e jogou óxido de arsênico em pó por cima. Em seguida, ela solicitou um motoboy para fazer a entrega por meio de um aplicativo. Ela pagou R$ 5 no delivery.
Segundo a equipe médica, Ana Luiza foi levada ao pronto-socorro após aproximadamente vinte minutos após uma parada cardiorrespiratória. Ela estava com cianose, coloração azulada e roxa na pele, causada por falta de oxigenação no sangue, hipotermia, sem batimentos cardíacos e sem respiração.
Segundo o delegado Vitor Santos de Jesus, a autora do crime confessou que enviou o bolo tinha “raiva” e “ciúmes” de Ana Luiza. Ela confessou ter envenenado o doce e disse que agiu sozinha.