Violência. A candidata a vereadora Léo Áquilla foi vítima de um atentado a tiros, em São Paulo, na noite de quinta-feira (26).
A informação foi compartilhada no perfil da jornalista no Instagram, na madrugada desta sexta-feira (27).
“Comunicamos a todos apoiadores, amigos e familiares que Léo Áquilla foi vítima de uma tentativa de homicídio esta noite. Os projéteis atingiram seu carro, mas ela não foi atingida”, começou o texto.
“Estamos tomando todas as medidas cabíveis. Léo está abalada no momento, mas assim que possível se pronunciará”, encerrou.
O que aconteceu
Léo, que é uma mulher trans, classificou ataque como “tentativa de homicídio” por causa da defesa de pautas LGBTQIA+.
De acordo com ela, um motociclista armado atirou no carro onde ela e seu assessor estavam em Guarulhos, na região metropolitana. A Polícia Civil investiga o caso como “tentativa de homicídio”.
“Passou uma moto por mim, do lado direito , e bateu no meu retrovisor e parou no acostamento levei um susto e parei imediatamente no acostamento pra prestar socorro para o cara e saber se estava tudo bem. Ele veio no acostamento na contramão em direção ao meu carro. Do nada ele chegou perto do meu carro e começou a acelerar, mas aquela aceleração ensurdecedora, um barulho muito alto, e junto vi o movimento de sacar uma arma. E quando eu me abaixei ele deu o primeiro tiro, que estourou o vidro do meu carro”, disse ela ao “Bom Dia São Paulo”.
Antes do ataque, Léo e seu assessor estavam indo a Guarulhos ver as condições de trabalho de mulheres transexuais após denúncias de que elas estavam em condições insalubres.
Léo é uma mulher trans de 54 anos que já foi repórter e apresentadora em programas de TV. Recentemente, ela foi coordenadora de políticas LGBTQIA+ da Prefeitura de São Paulo.
+ veja a publicação:
Léo havia usado as redes sociais, no último dia 12, para denunciar um ataque transfóbico durante sua atividade de campanha no bairro Santo Amaro, Zona sul da capital paulista.