A Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito nesta terça-feira (1) para apurar as causas do desabamento nas obras, na Marginal Tietê, do Metrô da Linha 6-Laranja, na Freguesia do Ó, Zona Norte da capital paulista.
O acidente abriu uma cratera em uma das pistas da marginal, uma das principais vias da cidade. Não houve vítimas fatais, nem feridos.
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O MP de São Paulo emitiu nota comunicando que vai apurar “a extensão dos danos urbanísticos e ambientais decorrentes do acidente”.
Ainda solicitou que a Linha Uni, Concessionária Linha Universidade, a responsável pela obra, encaminhe relatório preliminar sobre o incidente e liste as medidas adotadas. A Defesa Civil também foi acionada para apuar riscos para os imóveis residenciais e comerciais do entorno.
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Além do MP, o Tribunal de Contas do estado de São Paulo agiu e deu o prazo de 30 dias para a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos e o consórcio espanhol Acciona apontarem as causas do acidente. O despacho, assinado pelo conselheiro Antonio Roque Citadini, será publicado no Diário Oficial nesta quarta-feira.
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A cratera tem aumentado de tamanho, desde o momento do desabamento, por voltas das 8h30, e já afeta três faixas da pista local.
A SMT, Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, decidiu fechar com rochas e argamassa o buraco aberto no canteiro de obras.
A decisão foi tomada durante reunião de um comitê formado pelo governo do Estado, a prefeitura da capital, a Sabesp e a Acciona, com o objetivo de estabilizar o solo.
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