Morto durante a ditadura: ao som de Chico Buarque, restos mortais de militante são enterrados em SP

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A família de Dimas Antônio Casemiro recebeu os restos mortais do militante nesta quinta-feira (30), quase 50 anos depois de ele ter sido torturado e morto durante a ditadura militar, em 1971. Uma cerimônia ao som de Chico Buarque foi preparada em Votuporanga, cidade do interior do estado de São Paulo, onde Dimas nasceu. Além […]

POR Redação SP31/08/2018|2 min de leitura

Morto durante a ditadura: ao som de Chico Buarque, restos mortais de militante são enterrados em SP

Morto durante a ditadura: ao som de Chico Buarque, restos mortais de militante são enterrados em SP. Foto: CNV

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A família de Dimas Antônio Casemiro recebeu os restos mortais do militante nesta quinta-feira (30), quase 50 anos depois de ele ter sido torturado e morto durante a ditadura militar, em 1971.

Uma cerimônia ao som de Chico Buarque foi preparada em Votuporanga, cidade do interior do estado de São Paulo, onde Dimas nasceu.

Além de ser uma despedida importante para a família, o velório e enterro dos restos mortais do militante do Movimento Revolucionário Tiradentes foi feito justamente no Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados.

A ossada de Dimas, morto na capital paulista aos 25 anos, foi encontrada em 1990 em uma vala clandestina no cemitério Dom Bosco, em São Paulo. No entanto, apenas em fevereiro deste ano o material foi identificado por um laboratório da Bósnia. Segundo a Comissão Nacional da Verdade, Dimas foi preso e morto depois de dois dias de tortura pelas forças de repressão.

No Brasil, são 243 desaparecidos políticos no período da ditadura militar, de acordo com um levantamento da comissão. O trabalho continua pra identificar a ossada de mais 40 desaparecidos que estariam na mesma vala onde Dimas foi enterrado.

A família de Dimas Antônio Casemiro recebeu os restos mortais do militante nesta quinta-feira (30), quase 50 anos depois de ele ter sido torturado e morto durante a ditadura militar, em 1971.

Uma cerimônia ao som de Chico Buarque foi preparada em Votuporanga, cidade do interior do estado de São Paulo, onde Dimas nasceu.

Além de ser uma despedida importante para a família, o velório e enterro dos restos mortais do militante do Movimento Revolucionário Tiradentes foi feito justamente no Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados.

A ossada de Dimas, morto na capital paulista aos 25 anos, foi encontrada em 1990 em uma vala clandestina no cemitério Dom Bosco, em São Paulo. No entanto, apenas em fevereiro deste ano o material foi identificado por um laboratório da Bósnia. Segundo a Comissão Nacional da Verdade, Dimas foi preso e morto depois de dois dias de tortura pelas forças de repressão.

No Brasil, são 243 desaparecidos políticos no período da ditadura militar, de acordo com um levantamento da comissão. O trabalho continua pra identificar a ossada de mais 40 desaparecidos que estariam na mesma vala onde Dimas foi enterrado.

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