Prefeitura diz não ter recurso e devolve duas ambulâncias novas

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Depois de ficarem quase quatro anos paradas no almoxarifado da Prefeitura de Leme, no interior de São Paulo, duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, vão ser devolvidas para o Ministério da Saúde. A administração informou que não tem dinheiro para custear o serviço de urgência na cidade. As ambulâncias foram […]

POR Redação SP22/08/2018|2 min de leitura

Prefeitura diz não ter recurso e devolve duas ambulâncias novas

Prefeitura diz não ter recurso e devolve duas ambulâncias novas. Foto: Reprodução

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Depois de ficarem quase quatro anos paradas no almoxarifado da Prefeitura de Leme, no interior de São Paulo, duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, vão ser devolvidas para o Ministério da Saúde. A administração informou que não tem dinheiro para custear o serviço de urgência na cidade.

As ambulâncias foram entregues pelo Governo Federal em setembro de 2014 e custaram R$ 245 mil cada. A ideia era implantar o Samu na cidade, mas, depois que chegaram, os carros nunca foram usados.

Em junho deste ano, a Prefeitura de Leme enviou um ofício ao Ministério da Saúde e justificou que a antiga administração municipal não fez um estudo de viabilidade, ou seja, pediu as ambulâncias sem saber se teria condições de manter tudo em funcionamento. O documento também diz que a cidade nunca teve dinheiro para custear o uso dos equipamentos e os profissionais para trabalhar no Samu.

Atualmente a Prefeitura de Leme tem 7 ambulâncias próprias que fazem o atendimento básico. Os casos de emergência são feitos pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros e a administração tem contrato com uma empresa de serviços hospitalares que possui ambulância de Unidade de Terapia Intensiva.

O secretário de Negócios Jurídicos de Leme, Kaleb Barbato, explicou ao G1 que os bombeiros fazem a triagem dos casos mais graves e avaliam quando é preciso ter a ambulância de terapia intensiva. Nesses casos, a prefeitura paga a empresa terceirizada quando o serviço é usado.

“O serviço com essa empresa, a estimativa do custo anual é quase a metade do custo mensal que a gente teria com o Samu. Então a gente já percebe que o Samu é um valor bastante fora da realidade do município e ele não tem um custo benefício compatível com a necessidade dos nossos atendimentos aqui da cidade”, disse.

Depois de ficarem quase quatro anos paradas no almoxarifado da Prefeitura de Leme, no interior de São Paulo, duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, vão ser devolvidas para o Ministério da Saúde. A administração informou que não tem dinheiro para custear o serviço de urgência na cidade.

As ambulâncias foram entregues pelo Governo Federal em setembro de 2014 e custaram R$ 245 mil cada. A ideia era implantar o Samu na cidade, mas, depois que chegaram, os carros nunca foram usados.

Em junho deste ano, a Prefeitura de Leme enviou um ofício ao Ministério da Saúde e justificou que a antiga administração municipal não fez um estudo de viabilidade, ou seja, pediu as ambulâncias sem saber se teria condições de manter tudo em funcionamento. O documento também diz que a cidade nunca teve dinheiro para custear o uso dos equipamentos e os profissionais para trabalhar no Samu.

Atualmente a Prefeitura de Leme tem 7 ambulâncias próprias que fazem o atendimento básico. Os casos de emergência são feitos pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros e a administração tem contrato com uma empresa de serviços hospitalares que possui ambulância de Unidade de Terapia Intensiva.

O secretário de Negócios Jurídicos de Leme, Kaleb Barbato, explicou ao G1 que os bombeiros fazem a triagem dos casos mais graves e avaliam quando é preciso ter a ambulância de terapia intensiva. Nesses casos, a prefeitura paga a empresa terceirizada quando o serviço é usado.

“O serviço com essa empresa, a estimativa do custo anual é quase a metade do custo mensal que a gente teria com o Samu. Então a gente já percebe que o Samu é um valor bastante fora da realidade do município e ele não tem um custo benefício compatível com a necessidade dos nossos atendimentos aqui da cidade”, disse.

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