Crime. A Polícia de São Paulo concluiu que a morte da professora Fernanda Bonin foi encomendada por sua ex-companheira, a veterinária Fernanda Fazio. O motivo: ciúmes.

Fernanda foi encontrada morta com sinais de estrangulamento no final de abril, em uma área de mata, perto do Autódromo de Interlagos, na Zona Sul da cidade.

Em sua casa, a polícia encontrou um saco com vários cadarços. Semanas depois, o carro em que ela estava foi encontrado abandonado na mesma região.

João Paulo Bourquin, de 50 anos, suspeito de envolvimento no caso, foi preso nesta quinta-feira (8). Ele teria revelado em depoimento que a ex-esposa da vítima foi a mandante do crime.

Fernanda Bonin e Fernanda Fazio foram casadas por oito anos e tinham dois filhos gêmeos, concebidos por inseminação artificial.

A vítima foi atraída até o local do crime com a justificativa de que a ex-companheira teria ficado com o automóvel quebrado e estava com as crianças.

Câmeras de segurança registraram João Paulo abandonando o veículo de Fernanda após o assassinato.

No início desta semana, a Polícia Civil apreendeu uma faca e um celular que estavam no automóvel, que tinha as digitais de João.

Com passagens pela polícia por roubo, furto, tráfico e porte ilegal de arma, ele confessou estar presente na abordagem à professora, mas negou ter cometido o assassinato.

Os investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pediram à Justiça a prisão de Fernanda Fazio e de outras duas pessoas consideradas executoras do crime.