SP: Mãe de Ryan, morto aos 4 anos, afirma não ter recebido nenhum suporte do Estado

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Descaso. Um mês após a morte de Ryan da Silva Andrade Santos, de apenas 4 anos, durante uma ação da Polícia Militar (PM) no Morro do São Bento, na cidade de Santos, litoral paulista, a família ainda aguarda a conclusão do inquérito. A merendeira Beatriz da Silva Rosa, mãe da criança, tem mais dois filhos […]

POR Redação SRzd06/12/2024|3 min de leitura

SP: Mãe de Ryan, morto aos 4 anos, afirma não ter recebido nenhum suporte do Estado

Ryan da Silva Andrade Santos. Reprodução de vídeo e acervo pessoal

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Descaso. Um mês após a morte de Ryan da Silva Andrade Santos, de apenas 4 anos, durante uma ação da Polícia Militar (PM) no Morro do São Bento, na cidade de Santos, litoral paulista, a família ainda aguarda a conclusão do inquérito.

A merendeira Beatriz da Silva Rosa, mãe da criança, tem mais dois filhos e tenta, dia a dia, manter a sanidade em meio à dor profunda de um ano marcado pelo luto. Ela já tinha perdido o marido, em fevereiro, também durante uma operação policial.

A família ainda não foi informada oficialmente se a bala que matou a criança foi disparada por um policial.

Porém, o tenente-coronel Emerson Massera, porta-voz da corporação, já havia antecipado em entrevista coletiva no dia seguinte à ação que, provavelmente, o disparo tinha partido da arma de um policial militar.

“Tudo indica que, pela dinâmica da ocorrência e pela forma como o cenário se dispôs, esse disparo provavelmente partiu da arma de um policial”, disse na ocasião.

Beatriz também afirma que não foi procurada pelas autoridades de segurança pública, agora que está sem o marido e o filho de quatro anos, cuidando de suas duas crianças. “Só a prefeitura (de Santos) ofereceu apoio psicológico. Deles (segurança pública do Estado), ninguém”, afirma.

A SSP afirma que o caso é “rigorosamente investigado pela Deic de Santos e pela Polícia Militar”.

“Os agentes envolvidos na ocorrência estão afastados da atividade operacional. A autoridade policial solicitou perícia complementar no local dos fatos, a qual foi acompanhada por familiares da vítima. Diligências prosseguem visando o total esclarecimento dos fatos”, diz, em nota.

Sobre as denúncias relacionadas ao velório do menino de 4 anos, a SSP diz que são “minuciosamente analisadas pela PM, que intensificou o patrulhamento na região após o ocorrido com um único objetivo: identificar e prender os autores do ataque aos policiais”. A SSP não respondeu se alguma autoridade de segurança pública procurou a mãe da criança desde o dia da morte.

Rodapé - brasil

Descaso. Um mês após a morte de Ryan da Silva Andrade Santos, de apenas 4 anos, durante uma ação da Polícia Militar (PM) no Morro do São Bento, na cidade de Santos, litoral paulista, a família ainda aguarda a conclusão do inquérito.

A merendeira Beatriz da Silva Rosa, mãe da criança, tem mais dois filhos e tenta, dia a dia, manter a sanidade em meio à dor profunda de um ano marcado pelo luto. Ela já tinha perdido o marido, em fevereiro, também durante uma operação policial.

A família ainda não foi informada oficialmente se a bala que matou a criança foi disparada por um policial.

Porém, o tenente-coronel Emerson Massera, porta-voz da corporação, já havia antecipado em entrevista coletiva no dia seguinte à ação que, provavelmente, o disparo tinha partido da arma de um policial militar.

“Tudo indica que, pela dinâmica da ocorrência e pela forma como o cenário se dispôs, esse disparo provavelmente partiu da arma de um policial”, disse na ocasião.

Beatriz também afirma que não foi procurada pelas autoridades de segurança pública, agora que está sem o marido e o filho de quatro anos, cuidando de suas duas crianças. “Só a prefeitura (de Santos) ofereceu apoio psicológico. Deles (segurança pública do Estado), ninguém”, afirma.

A SSP afirma que o caso é “rigorosamente investigado pela Deic de Santos e pela Polícia Militar”.

“Os agentes envolvidos na ocorrência estão afastados da atividade operacional. A autoridade policial solicitou perícia complementar no local dos fatos, a qual foi acompanhada por familiares da vítima. Diligências prosseguem visando o total esclarecimento dos fatos”, diz, em nota.

Sobre as denúncias relacionadas ao velório do menino de 4 anos, a SSP diz que são “minuciosamente analisadas pela PM, que intensificou o patrulhamento na região após o ocorrido com um único objetivo: identificar e prender os autores do ataque aos policiais”. A SSP não respondeu se alguma autoridade de segurança pública procurou a mãe da criança desde o dia da morte.

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