SP: Ouvidoria cita estranhamento; imagens de ação da PM não apareceram

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

São Paulo. Uma semana depois do início da Operação Escudo, que deixou ao menos 16 mortos na Baixada Santista, litoral do Estado de São Paulo, nenhum dos três órgãos que solicitaram acesso às imagens das câmeras corporais instaladas nos uniformes dos policiais militares, teve acesso às gravações. Esse vídeos são fundamentais para apurar como ocorreram […]

POR Redação SRzd 5/8/2023| 2 min de leitura

Placeholder Image

Viatura da Polícia Militar. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

| Siga-nos Google News

São Paulo. Uma semana depois do início da Operação Escudo, que deixou ao menos 16 mortos na Baixada Santista, litoral do Estado de São Paulo, nenhum dos três órgãos que solicitaram acesso às imagens das câmeras corporais instaladas nos uniformes dos policiais militares, teve acesso às gravações.

Esse vídeos são fundamentais para apurar como ocorreram os assassinatos nas cidades do Guarujá e de Santos, após a morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos.

A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, a Defensoria Pública de São Paulo e o Ministério Público de São Paulo solicitaram acesso às imagens geradas a partir dos equipamentos acoplados aos uniformes dos agentes da Rota após os primeiros relatos das ações. Nenhum destes três órgãos recebeu as imagens.

As câmeras operacionais portáteis (COP) passaram a ser usadas pela Polícia Militar de São Paulo no ano de 2020, com a implementação do Programa Olho Vivo. As gravações, de acordo com a tecnologia, acontecem de forma ininterrupta e, segundo pesquisadores e autoridades, contribuíram diretamente para a queda nas mortes em decorrência de intervenção policial em São Paulo, segundo dados de 2022.

O que diz o governo paulista: A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que “as requisições do Ministério Público serão todas atendidas”. A pasta, porém, não deu prazo para o pedido ser atendido. A SSP disse que as imagens captadas ficam armazenadas em uma plataforma sob o comando da PM.

“Estamos aguardando ainda as imagens, estranhando, contudo, a demora para reunir todos os elementos que possam contribuir para um procedimento mais completo e transparente”, disse Cláudio Silva, ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo

A gestão do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) herdou 10.125 câmeras e não realizou nenhuma compra até agora. O programa Olho Vivo foi implementado na gestão do ex-governador João Doria.

Nos batalhões onde os equipamentos foram implementados, as mortes provocadas pela ação da polícia caíram 76% entre 2019 e 2022, de acordo com relatório publicado em maio pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

São Paulo. Uma semana depois do início da Operação Escudo, que deixou ao menos 16 mortos na Baixada Santista, litoral do Estado de São Paulo, nenhum dos três órgãos que solicitaram acesso às imagens das câmeras corporais instaladas nos uniformes dos policiais militares, teve acesso às gravações.

Esse vídeos são fundamentais para apurar como ocorreram os assassinatos nas cidades do Guarujá e de Santos, após a morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos.

A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, a Defensoria Pública de São Paulo e o Ministério Público de São Paulo solicitaram acesso às imagens geradas a partir dos equipamentos acoplados aos uniformes dos agentes da Rota após os primeiros relatos das ações. Nenhum destes três órgãos recebeu as imagens.

As câmeras operacionais portáteis (COP) passaram a ser usadas pela Polícia Militar de São Paulo no ano de 2020, com a implementação do Programa Olho Vivo. As gravações, de acordo com a tecnologia, acontecem de forma ininterrupta e, segundo pesquisadores e autoridades, contribuíram diretamente para a queda nas mortes em decorrência de intervenção policial em São Paulo, segundo dados de 2022.

O que diz o governo paulista: A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que “as requisições do Ministério Público serão todas atendidas”. A pasta, porém, não deu prazo para o pedido ser atendido. A SSP disse que as imagens captadas ficam armazenadas em uma plataforma sob o comando da PM.

“Estamos aguardando ainda as imagens, estranhando, contudo, a demora para reunir todos os elementos que possam contribuir para um procedimento mais completo e transparente”, disse Cláudio Silva, ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo

A gestão do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) herdou 10.125 câmeras e não realizou nenhuma compra até agora. O programa Olho Vivo foi implementado na gestão do ex-governador João Doria.

Nos batalhões onde os equipamentos foram implementados, as mortes provocadas pela ação da polícia caíram 76% entre 2019 e 2022, de acordo com relatório publicado em maio pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Notícias Relacionadas

Ver tudo