SP: Surto de superfungo atinge pacientes de hospital público

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São Paulo. O Hospital do Servidor Público Estadual, localizado na zona sul de São Paulo, enfrenta um surto do superfungo Candida auris, com pelo menos 14 pacientes testando positivo para o patógeno desde o início de 2025. A infecção já resultou na morte de um idoso de 73 anos, e os casos registrados são de […]

POR Redação SRzd02/04/2025|2 min de leitura

SP: Surto de superfungo atinge pacientes de hospital público

Surto de superfungo atinge pacientes de hospital público. Foto: Reprodução de TV

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São Paulo. O Hospital do Servidor Público Estadual, localizado na zona sul de São Paulo, enfrenta um surto do superfungo Candida auris, com pelo menos 14 pacientes testando positivo para o patógeno desde o início de 2025. A infecção já resultou na morte de um idoso de 73 anos, e os casos registrados são de pacientes colonizados, ou seja, que têm o fungo no corpo, mas não com a infecção ativa.

O superfungo afeta principalmente pessoas com o sistema imunológico debilitado, como pacientes em tratamentos médicos, causando infecções graves na corrente sanguínea, feridas cirúrgicas e no trato urinário. 

A Candida auris é resistente a vários medicamentos e sobrevive em ambientes hospitalares, sendo transmitida por contato com superfícies contaminadas, equipamentos e até entre os próprios pacientes.

Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, destacou a alta resistência do fungo a tratamentos e a métodos de desinfecção hospitalar, que muitas vezes não conseguem eliminá-lo de superfícies como camas, materiais e mesas de cabeceira.

O Hospital do Servidor Público Estadual informou que, após a identificação dos casos, reforçou as medidas de controle, incluindo isolamento de pacientes em quartos individuais, higienização intensificada e treinamento da equipe. Além disso, está realizando coletas mensais para monitoramento durante os próximos seis meses.

O primeiro caso de infecção por Candida auris no Brasil ocorreu em 2020, durante a pandemia de Covid-19, no estado da Bahia, quando a superlotação das unidades de saúde e a redução no controle de infecções facilitaram a proliferação do fungo. Desde então, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem acompanhado a situação e implementado medidas de segurança para controlar a disseminação da infecção no país.

Rodapé - brasil

São Paulo. O Hospital do Servidor Público Estadual, localizado na zona sul de São Paulo, enfrenta um surto do superfungo Candida auris, com pelo menos 14 pacientes testando positivo para o patógeno desde o início de 2025. A infecção já resultou na morte de um idoso de 73 anos, e os casos registrados são de pacientes colonizados, ou seja, que têm o fungo no corpo, mas não com a infecção ativa.

O superfungo afeta principalmente pessoas com o sistema imunológico debilitado, como pacientes em tratamentos médicos, causando infecções graves na corrente sanguínea, feridas cirúrgicas e no trato urinário. 

A Candida auris é resistente a vários medicamentos e sobrevive em ambientes hospitalares, sendo transmitida por contato com superfícies contaminadas, equipamentos e até entre os próprios pacientes.

Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, destacou a alta resistência do fungo a tratamentos e a métodos de desinfecção hospitalar, que muitas vezes não conseguem eliminá-lo de superfícies como camas, materiais e mesas de cabeceira.

O Hospital do Servidor Público Estadual informou que, após a identificação dos casos, reforçou as medidas de controle, incluindo isolamento de pacientes em quartos individuais, higienização intensificada e treinamento da equipe. Além disso, está realizando coletas mensais para monitoramento durante os próximos seis meses.

O primeiro caso de infecção por Candida auris no Brasil ocorreu em 2020, durante a pandemia de Covid-19, no estado da Bahia, quando a superlotação das unidades de saúde e a redução no controle de infecções facilitaram a proliferação do fungo. Desde então, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem acompanhado a situação e implementado medidas de segurança para controlar a disseminação da infecção no país.

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