São Paulo. O principal suspeito de assassinar a estudante da USP, Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, pode ter sido executado pelo tribunal do crime.

O corpo de Esteliano José Madureira, de 43 anos, identificado depois da divulgação de um retrato falado produzido com ajuda de inteligência artificial, com base em imagens de câmeras de segurança, foi encontrado com sinais de violência, por funcionários de uma obra no bairro do Morumbi, Zona Sul da cidade, na noite desta quarta-feira (24).

O corpo de Esteliano estava coberto por uma lona azul. Ele foi baleado com tiros na nuca, segundo a Polícia Militar, que encontrou o suspeito morto por volta das 21h. O caso foi registrado como homicídio pelo 89º Distrito Policial (DP), Jardim Taboão.

A Polícia suspeita que homem tenha sido executado por uma facção criminosa. Vários depoimentos estão sendo colhidos, e a família da vítima está sendo acompanhada de perto pelas autoridades.

Bruna estava desaparecida desde o dia 13, quando saiu da estação Itaquera da Linha 3-Vermelha do Metrô. Imagens de câmeras registraram o momento em que um rapaz passou a segui-la.

Seu corpo foi encontrado no dia 17, em um estacionamento, seminu e com marcas de agressão. Um laudo preliminar, segundo o G1, apontou que a provável causa da morte foi asfixia por estrangulamento.

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se Bruna também sofreu algum tipo de violência sexual. A Polícia Civil encontrou calcinhas na casa do suspeito.

A jovem cursava mestrado na Universidade de São Paulo em Mudança Social e Participação Política e era mãe de um menino de sete anos.

O caso foi registrado como morte suspeita no 24° Distrito Policial e é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).