Reprovada. Suzane von Richthofen (41), condenada pelo assassinato dos pais, não foi classificada para a segunda fase do concurso público para o cargo de escrevente no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O concurso, para vagas em Bragança Paulista, teve os resultados divulgados em 22 de novembro, e Suzane não alcançou a pontuação necessária para avançar à prova prática.
A nota de corte do concurso para escrevente do TJSP foi 7,6 para a ampla concorrência e 5,6 para candidatos negros. O cargo oferece um salário inicial de R$ 6.043, com benefícios e possibilidade de aumento conforme a formação e o plano de carreira. Suzane, que cumpre pena em regime aberto, participou da prova objetiva em 8 de setembro, mas não alcançou a pontuação necessária para avançar à prova prática, que avalia habilidades de digitação.
Esta não é a primeira tentativa de Suzane em ingressar no serviço público. Em 2023, após deixar a prisão, ela se inscreveu para um concurso para o cargo de telefonista na Câmara Municipal de Avaré, mas também não foi aprovada.
Suzane von Richthofen, atualmente cursando Direito na Universidade São Francisco, precisaria apresentar atestado de antecedentes criminais para ser nomeada no concurso do TJSP, o que poderia impedi-la devido à sua condenação pelo assassinato dos pais.
Ela foi condenada em 2002 a 39 anos e 6 meses de prisão e, após cumprir pena em regime fechado, passou a cumprir regime semiaberto em 2015 e, mais recentemente, o regime aberto. Os outros envolvidos no crime, Daniel e Cristian Cravinhos, também cumpriram penas.