Vice-prefeito de SP defende ritual polêmico de PMs com cruz em chamas
São Paulo. O vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo (PL), saiu em defesa dos policiais militares do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), de São José do Rio Preto (SP), após a repercussão de um vídeo que remete a rituais de grupos supremacistas. A gravação, publicada e apagada das redes sociais do […]
PORRedação SRzd17/4/2025|
2 min de leitura
Ricardo Mello Araújo. Foto: Reprodução de vídeo
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São Paulo. O vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo (PL), saiu em defesa dos policiais militares do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), de São José do Rio Preto (SP), após a repercussão de um vídeo que remete a rituais de grupos supremacistas. A gravação, publicada e apagada das redes sociais do batalhão, mostra PMs diante de uma cruz em chamas, em uma produção noturna com imagens aéreas e trilha sonora dramática.
“Quem critica não entende nada de polícia”, afirmou Mello Araújo, que também é coronel aposentado da Polícia Militar e ex-comandante da Rota. Ele comentou uma publicação que trazia a explicação do comandante do 9º Baep, coronel Costa Junior, que disse que o vídeo representava apenas um ritual de vitória para policiais recém-formados.
Especialistas em segurança pública expressaram preocupação com o conteúdo do vídeo, apontando semelhanças com rituais de grupos extremistas. A presença de uma cruz em chamas, viaturas com sirenes ligadas e gestos dos policiais com os braços estendidos foram interpretados como possíveis alusões simbólicas a movimentos de ideologia radical, sendo considerados por analistas como material completamente inadequado para uma força de segurança pública.
A Polícia Militar de São Paulo afirmou, em nota, que em nenhum momento houve intenção de associação a ideologias de natureza religiosa, racial ou política e que as circunstâncias da produção do vídeo estão sendo apuradas internamente. A corporação reiterou ainda que repudia qualquer manifestação de intolerância ou preconceito.
O coronel da reserva José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de Segurança Pública, criticou a tentativa de diferenciação dos batalhões especiais em relação às demais unidades da PM, classificando o vídeo como parte de uma doutrina de Rota que estaria sendo extrapolada. Ainda assim, ele minimizou a polêmica sobre o gesto dos braços dos policiais, dizendo se tratar de um juramento e não de uma saudação nazista.
As investigações sobre a produção e veiculação do vídeo seguem em andamento dentro da Polícia Militar.
São Paulo. O vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo (PL), saiu em defesa dos policiais militares do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), de São José do Rio Preto (SP), após a repercussão de um vídeo que remete a rituais de grupos supremacistas. A gravação, publicada e apagada das redes sociais do batalhão, mostra PMs diante de uma cruz em chamas, em uma produção noturna com imagens aéreas e trilha sonora dramática.
“Quem critica não entende nada de polícia”, afirmou Mello Araújo, que também é coronel aposentado da Polícia Militar e ex-comandante da Rota. Ele comentou uma publicação que trazia a explicação do comandante do 9º Baep, coronel Costa Junior, que disse que o vídeo representava apenas um ritual de vitória para policiais recém-formados.
Especialistas em segurança pública expressaram preocupação com o conteúdo do vídeo, apontando semelhanças com rituais de grupos extremistas. A presença de uma cruz em chamas, viaturas com sirenes ligadas e gestos dos policiais com os braços estendidos foram interpretados como possíveis alusões simbólicas a movimentos de ideologia radical, sendo considerados por analistas como material completamente inadequado para uma força de segurança pública.
A Polícia Militar de São Paulo afirmou, em nota, que em nenhum momento houve intenção de associação a ideologias de natureza religiosa, racial ou política e que as circunstâncias da produção do vídeo estão sendo apuradas internamente. A corporação reiterou ainda que repudia qualquer manifestação de intolerância ou preconceito.
O coronel da reserva José Vicente da Silva, ex-secretário nacional de Segurança Pública, criticou a tentativa de diferenciação dos batalhões especiais em relação às demais unidades da PM, classificando o vídeo como parte de uma doutrina de Rota que estaria sendo extrapolada. Ainda assim, ele minimizou a polêmica sobre o gesto dos braços dos policiais, dizendo se tratar de um juramento e não de uma saudação nazista.
As investigações sobre a produção e veiculação do vídeo seguem em andamento dentro da Polícia Militar.