Viúva de Maguila revela últimos momentos do ex-lutador

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Maguila. O Brasil perdeu nesta quinta-feira (24), o ex-lutador José Adilson Rodrigues dos Santos, aos 66 anos. O ex-atleta estava morando há mais sete anos em uma clínica em Itu, no interior de São Paulo. Ele conviveu até a sua morte com a “demência pugilística”, doença neurodegenerativa evolutiva e incurável que tem relação direta com os […]

POR Redação SRzd25/10/2024|3 min de leitura

Viúva de Maguila revela últimos momentos do ex-lutador

Irani Pinheiro e Maguila. Foto: Reprodução/Instagram

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Maguila. O Brasil perdeu nesta quinta-feira (24), o ex-lutador José Adilson Rodrigues dos Santos, aos 66 anos.

O ex-atleta estava morando há mais sete anos em uma clínica em Itu, no interior de São Paulo. Ele conviveu até a sua morte com a “demência pugilística”, doença neurodegenerativa evolutiva e incurável que tem relação direta com os incontáveis golpes sofridos ao longo da carreira de duas décadas no esporte.

Sua esposa, Irani Pinheiro, detalhou os últimos momentos do pugilista, que lutava contra a Encefalopatia Traumática Crônica (ETC).

“A gente procurava entender a doença dele. Ficaria mais fácil eu separar, mas estive do lado [dele na fase] mais difícil, decidi cuidar”, disse ela em entrevista ao “Balanço Geral” da RecordTV, destacando a resiliência e o amor que marcaram os cuidados com o marido.

Irani relembrou as dificuldades enfrentadas durante a doença marcada por surtos e agressividade: “Num surto psicótico, porque só quem sabe e [tem alguém] com Alzheimer, doença mental, [sabe] que eles surtam, agridem…o Maguila era agressivo”.

Ela explicou que conviver com a ETC de Maguila exigiu força espiritual.

“O cuidado não vem da gente, vem de Deus. Porque é Deus quem dá força pra gente caminhar e cuidar das pessoas”, disse ela.

Apesar dos desafios, Irani manteve-se firme, reafirmando que “tomou a decisão certa ao cuidar do marido até o final”.

“Eu não dormiria em paz se eu não tivesse cuidado [do Maguila]. Mas, eu estou em paz, porque fiz o meu melhor. A única coisa que eu tenho dentre de mim é saber que eu fiz o bem e fiquei bem. Eu tenho que justificar é pra Deus, não pra ninguém”, completou.

Velório aberto ao público e cortejo

O velório de Adilson “Maguila” Rodrigues, maior boxeador peso-pesado do Brasil, que morreu nesta quinta-feira (24), aos 66 anos, será na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), nesta sexta-feira (25), a partir das 8h (de Brasília).

Em seguida, o corpo seguirá em cortejo para São Caetano do Sul, onde haverá um cerimonial na Ossel, que fica na Avenida Goiás, 459.

Trajetória

Maguila nasceu no dia 11 de julho de 1958, em Aracaju, Sergipe. Dos 17 anos em que lutou, acumulou um cartel de 85 lutas, 77 vitórias (61 por nocaute), 7 derrotas e um empate técnico.

Com seu jeito carismático e suas entrevistas folclóricas, foi cativando o público. Entre as lutas mais especiais da carreira, estão os confrontos com nomes como Evander Holyfield e George Foreman.

Rodapé - brasil

Maguila. O Brasil perdeu nesta quinta-feira (24), o ex-lutador José Adilson Rodrigues dos Santos, aos 66 anos.

O ex-atleta estava morando há mais sete anos em uma clínica em Itu, no interior de São Paulo. Ele conviveu até a sua morte com a “demência pugilística”, doença neurodegenerativa evolutiva e incurável que tem relação direta com os incontáveis golpes sofridos ao longo da carreira de duas décadas no esporte.

Sua esposa, Irani Pinheiro, detalhou os últimos momentos do pugilista, que lutava contra a Encefalopatia Traumática Crônica (ETC).

“A gente procurava entender a doença dele. Ficaria mais fácil eu separar, mas estive do lado [dele na fase] mais difícil, decidi cuidar”, disse ela em entrevista ao “Balanço Geral” da RecordTV, destacando a resiliência e o amor que marcaram os cuidados com o marido.

Irani relembrou as dificuldades enfrentadas durante a doença marcada por surtos e agressividade: “Num surto psicótico, porque só quem sabe e [tem alguém] com Alzheimer, doença mental, [sabe] que eles surtam, agridem…o Maguila era agressivo”.

Ela explicou que conviver com a ETC de Maguila exigiu força espiritual.

“O cuidado não vem da gente, vem de Deus. Porque é Deus quem dá força pra gente caminhar e cuidar das pessoas”, disse ela.

Apesar dos desafios, Irani manteve-se firme, reafirmando que “tomou a decisão certa ao cuidar do marido até o final”.

“Eu não dormiria em paz se eu não tivesse cuidado [do Maguila]. Mas, eu estou em paz, porque fiz o meu melhor. A única coisa que eu tenho dentre de mim é saber que eu fiz o bem e fiquei bem. Eu tenho que justificar é pra Deus, não pra ninguém”, completou.

Velório aberto ao público e cortejo

O velório de Adilson “Maguila” Rodrigues, maior boxeador peso-pesado do Brasil, que morreu nesta quinta-feira (24), aos 66 anos, será na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), nesta sexta-feira (25), a partir das 8h (de Brasília).

Em seguida, o corpo seguirá em cortejo para São Caetano do Sul, onde haverá um cerimonial na Ossel, que fica na Avenida Goiás, 459.

Trajetória

Maguila nasceu no dia 11 de julho de 1958, em Aracaju, Sergipe. Dos 17 anos em que lutou, acumulou um cartel de 85 lutas, 77 vitórias (61 por nocaute), 7 derrotas e um empate técnico.

Com seu jeito carismático e suas entrevistas folclóricas, foi cativando o público. Entre as lutas mais especiais da carreira, estão os confrontos com nomes como Evander Holyfield e George Foreman.

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