A veterana atriz Fernanda Montenegro, de 90 anos, resolveu se pronunciar a respeito da atuação do governo Bolsonaro na área da cultura. Em entrevista à “Revista Quem”, na noite desta quarta-feira (11), durante o Festival do Rio de cinema, ela afirmou que a nova direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine) é “assassina”, por causa da […]
POR Redação SRzd12/12/2019|2 min de leitura
Fernanda Montenegro no clipe de “Manifestação” da Anistia Internacional. Foto: Reprodução/Youtube
A veterana atriz Fernanda Montenegro, de 90 anos, resolveu se pronunciar a respeito da atuação do governo Bolsonaro na área da cultura. Em entrevista à “Revista Quem”, na noite desta quarta-feira (11), durante o Festival do Rio de cinema, ela afirmou que a nova direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine) é “assassina”, por causa da decisão de retirar os cartazes de filmes brasileiros históricos das paredes do órgão.
“Se eles pudessem, estaríamos todos num paredão e eles atirando em nós com metralhadoras”, declarou a artista que ainda comparou o tempo em que vivemos com a ditadura militar: “Nós somos imorredouros. Nós sobrevivemos uma vez. Desta vez, é uma forma assassina”.
A atriz também desabafou sobre a violência contra o entretenimento e que religião não justifica tantas agressões. “É difícil. Sem cultura não há educação e sem educação não há cultura. Eu não entendo o que está acontecendo com este país, com tantos xingamentos. Não há explicação. É uma nova moralidade que condena qualquer estrutura contrária ao seu Deus”, concluiu.
A veterana atriz Fernanda Montenegro, de 90 anos, resolveu se pronunciar a respeito da atuação do governo Bolsonaro na área da cultura. Em entrevista à “Revista Quem”, na noite desta quarta-feira (11), durante o Festival do Rio de cinema, ela afirmou que a nova direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine) é “assassina”, por causa da decisão de retirar os cartazes de filmes brasileiros históricos das paredes do órgão.
“Se eles pudessem, estaríamos todos num paredão e eles atirando em nós com metralhadoras”, declarou a artista que ainda comparou o tempo em que vivemos com a ditadura militar: “Nós somos imorredouros. Nós sobrevivemos uma vez. Desta vez, é uma forma assassina”.
A atriz também desabafou sobre a violência contra o entretenimento e que religião não justifica tantas agressões. “É difícil. Sem cultura não há educação e sem educação não há cultura. Eu não entendo o que está acontecendo com este país, com tantos xingamentos. Não há explicação. É uma nova moralidade que condena qualquer estrutura contrária ao seu Deus”, concluiu.
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