Nova secretária de Fazenda já trabalha na mudança do IPTU para 2018
A senhora “Mãos de Tesoura” chegou e dá expediente no anexo II do prédio da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, no centro do Rio de Janeiro. A nova gestão fazendária comandada pela secretária Maria Eduarda Berto – e liderada pelo prefeito Marcelo Crivella -, que assumiu as contas do município, baixou 20 […]
POR Sidney Rezende10/01/2017|5 min de leitura
A senhora “Mãos de Tesoura” chegou e dá expediente no anexo II do prédio da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, no centro do Rio de Janeiro.
A nova gestão fazendária comandada pela secretária Maria Eduarda Berto – e liderada pelo prefeito Marcelo Crivella -, que assumiu as contas do município, baixou 20 decretos numa tacada. Num só fôlego, foram extintos cargos, redefinidos encargos, iniciadas renegociações de valores de contratos já firmados e adequação da estrutura burocrática da própria secretaria.
As áreas de Educação e Saúde ficaram de fora desta primeira reengenharia e foram poupadas das tesouradas. Os primeiros cortes valem por 90 dias. Depois, tem mais.
Os secretários de Crivella têm até o fim do mês para entregar um relatório de execução e análise de contratos de fornecedores das suas respectivas pastas. Os documentos serão analisados e as “mãos de tesoura” entrarão em ação.
A meta da Secretaria de Fazenda é aumentar a arrecadação e reduzir despesas para 2017, e focar na revisão do modelo de cobrança de IPTU para 2018, já que os carnês que serão enviados agora ainda são fruto da política da administração Eduardo Paes.
Quatro técnicos estão trabalhando numa simulação, chamada de “Premissas e Impactos”. Esta equipe é formada por dois indicados pela Secretaria de Fazenda e dois outros pela Controladoria. Essa turma tem 60 dias para apontar como será a forma de cobrança do IPTU no ano que vem.
Mas quais são as outras ações imediatas? Haverá investimento na melhoria da qualidade do cadastro, fiscalização, regularização de atividades e investimento em informática para acelerar o recebimento. Olho na arrecadação.
O SRzd foi o primeiro veículo de comunicação a informar que o candidato Marcelo “É preciso cuidar das pessoas” Crivella se transformaria, quando prefeito, em Marcelo “Mãos de Tesoura” Crivella. Fizemos até uma arte para ilustrar o que o carioca teria pela frente (ao lado). E assim aconteceu. Quem leu aqui soube primeiro como seria. Pois agora, chegou a versão feminina do “Mãos de Tesoura”.
Já empossado e dando expediente no prédio da Prefeitura, Crivella tem agora uma companheira de filosofia. Trata-se da jovem secretária de Fazenda, Maria Eduarda Berto, de 42 anos, e extensa experiência na área de finanças.
Estivemos no gabinete da secretária para saber sobre seus planos. Ainda na fase de “reconhecimento”, indagamos sobre qual nome e sobrenome ela preferia ser chamada. Maria Eduarda foi prática numa só palavra: “Berto”. Com isso, fica “aposentado” o “Gouvêa’.
Final de expediente, a secretária parecia um pouco cansada, embora motivada. Diariamente ela atravessa o imenso saguão e área livre do prédio onde trabalha para despachar pessoalmente com o prefeito, que fica no edifício do outro lado. E, podemos garantir, sem medo de errar, que eles só pensam naquilo: “cortar, cortar, cortar e arrecadar mais”.
Para a entrevista ao SRzd, a secretária preparou uma exposição para explicar os seus primeiros dias no gabinete. Uma das tarefas, já cumprida, foi conversar pessoalmente com quase 60 auxiliares para conhecer o que cada um fazia e como poderia aproveitá-los melhor.
Poliglota
A pedido do entrevistador, Maria Eduarda esclareceu que não foi indicada pela Universal do Reino de Deus, como noticiado por alguns colunistas. Até porque nem é evangélica. Ela é católica, casada há 14 anos, tem dois filhos, de 9 e 6 anos, ambos estudantes do Santo Inácio, tradicional colégio do Rio.
Ela conheceu o prefeito no final de 2016 indicada por algumas pessoas que já conheciam seu estilo de gestão: “A minha experiência é em finanças”, fala com orgulho. Mas, de fato, há essa ligação com o chamado mercado.
Em 1994, Icatu. Em, 1999, morando em São Paulo, pertenceu aos quadros do BBA/Icatu. Logo depois, Itaú/BBA. Voltou ao Rio, em 2003, para integrar o time da Telecom Itália, onde cuidava, entre outras coisas, das praças Chile e Bolívia (ela fala espanhol, inglês e francês). Depois, foi para a Oi, de 2004 a 2006. A “parada” seguinte foi a Light, onde cuidava da gestão de riscos. Isso até 2008. E, daí em diante, começa uma outra história.
A sua grande experiência foi na EBP, Estruturadora Brasileira de Projetos,onde, por 8 anos, participou de reestruturações e modelagens de PPPs (Parcerias Público-Privadas) em segmentos distintos que poderiam alcançar infraestrutura, engenharia, jurídico, aeroportos e saneamento.
A senhora “Mãos de Tesoura” chegou e dá expediente no anexo II do prédio da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, no centro do Rio de Janeiro.
A nova gestão fazendária comandada pela secretária Maria Eduarda Berto – e liderada pelo prefeito Marcelo Crivella -, que assumiu as contas do município, baixou 20 decretos numa tacada. Num só fôlego, foram extintos cargos, redefinidos encargos, iniciadas renegociações de valores de contratos já firmados e adequação da estrutura burocrática da própria secretaria.
As áreas de Educação e Saúde ficaram de fora desta primeira reengenharia e foram poupadas das tesouradas. Os primeiros cortes valem por 90 dias. Depois, tem mais.
Os secretários de Crivella têm até o fim do mês para entregar um relatório de execução e análise de contratos de fornecedores das suas respectivas pastas. Os documentos serão analisados e as “mãos de tesoura” entrarão em ação.
A meta da Secretaria de Fazenda é aumentar a arrecadação e reduzir despesas para 2017, e focar na revisão do modelo de cobrança de IPTU para 2018, já que os carnês que serão enviados agora ainda são fruto da política da administração Eduardo Paes.
Quatro técnicos estão trabalhando numa simulação, chamada de “Premissas e Impactos”. Esta equipe é formada por dois indicados pela Secretaria de Fazenda e dois outros pela Controladoria. Essa turma tem 60 dias para apontar como será a forma de cobrança do IPTU no ano que vem.
Mas quais são as outras ações imediatas? Haverá investimento na melhoria da qualidade do cadastro, fiscalização, regularização de atividades e investimento em informática para acelerar o recebimento. Olho na arrecadação.
O SRzd foi o primeiro veículo de comunicação a informar que o candidato Marcelo “É preciso cuidar das pessoas” Crivella se transformaria, quando prefeito, em Marcelo “Mãos de Tesoura” Crivella. Fizemos até uma arte para ilustrar o que o carioca teria pela frente (ao lado). E assim aconteceu. Quem leu aqui soube primeiro como seria. Pois agora, chegou a versão feminina do “Mãos de Tesoura”.
Já empossado e dando expediente no prédio da Prefeitura, Crivella tem agora uma companheira de filosofia. Trata-se da jovem secretária de Fazenda, Maria Eduarda Berto, de 42 anos, e extensa experiência na área de finanças.
Estivemos no gabinete da secretária para saber sobre seus planos. Ainda na fase de “reconhecimento”, indagamos sobre qual nome e sobrenome ela preferia ser chamada. Maria Eduarda foi prática numa só palavra: “Berto”. Com isso, fica “aposentado” o “Gouvêa’.
Final de expediente, a secretária parecia um pouco cansada, embora motivada. Diariamente ela atravessa o imenso saguão e área livre do prédio onde trabalha para despachar pessoalmente com o prefeito, que fica no edifício do outro lado. E, podemos garantir, sem medo de errar, que eles só pensam naquilo: “cortar, cortar, cortar e arrecadar mais”.
Para a entrevista ao SRzd, a secretária preparou uma exposição para explicar os seus primeiros dias no gabinete. Uma das tarefas, já cumprida, foi conversar pessoalmente com quase 60 auxiliares para conhecer o que cada um fazia e como poderia aproveitá-los melhor.
Poliglota
A pedido do entrevistador, Maria Eduarda esclareceu que não foi indicada pela Universal do Reino de Deus, como noticiado por alguns colunistas. Até porque nem é evangélica. Ela é católica, casada há 14 anos, tem dois filhos, de 9 e 6 anos, ambos estudantes do Santo Inácio, tradicional colégio do Rio.
Ela conheceu o prefeito no final de 2016 indicada por algumas pessoas que já conheciam seu estilo de gestão: “A minha experiência é em finanças”, fala com orgulho. Mas, de fato, há essa ligação com o chamado mercado.
Em 1994, Icatu. Em, 1999, morando em São Paulo, pertenceu aos quadros do BBA/Icatu. Logo depois, Itaú/BBA. Voltou ao Rio, em 2003, para integrar o time da Telecom Itália, onde cuidava, entre outras coisas, das praças Chile e Bolívia (ela fala espanhol, inglês e francês). Depois, foi para a Oi, de 2004 a 2006. A “parada” seguinte foi a Light, onde cuidava da gestão de riscos. Isso até 2008. E, daí em diante, começa uma outra história.
A sua grande experiência foi na EBP, Estruturadora Brasileira de Projetos,onde, por 8 anos, participou de reestruturações e modelagens de PPPs (Parcerias Público-Privadas) em segmentos distintos que poderiam alcançar infraestrutura, engenharia, jurídico, aeroportos e saneamento.