O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou neste domingo (17), que “serão tomadas todas as providências” em relação ao relatório final da CPI da Covid, que deve ser votado em 26 de outubro.
Questionado sobre o temor de que o relatório seja “engavetado”, Aras disse que pode “pecar por ação”, mas não por omissão.
“O problema é saber se estaremos omissos. Quem me conhece pode dizer que posso pecar por ação, não por omissão”, disse ele entrevista ao programa “Canal Livre”, da Band,.
O PGR também confirmou que “tem tido conversas” sobre a possibilidade de ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas negou que tenha se candidatado ao posto e disse que “até este momento” não recebeu convite de Jair Bolsonaro.
Relatório final será lido na próxima quarta-feira
O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz, usou as redes sociais neste domingo (17) para explicar o motivo do adiamento da leitura do relatório final da comissão. Segundo ele, a sugestão partiu de juristas que foram ouvidos pelos senadores. A comissão deve pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por 11 crimes.
Segundo o jornalista Igor Gadelha, do site “Metrópoles”, o relatório final da comissão será lido na próxima quarta-feira (20). A votação, no entanto, ocorrerá na terça-feira da semana que vem (26). Até então, a previsão era de que a leitura ocorresse na terça-feira (19).
Nos bastidores, porém, interlocutores de Renan Calheiros afirmam que o relator deverá pedir mais tempo para entregar a versão final do relatório, o que pode atrasar ainda mais a leitura e votação.