Sidney Rezende: Bolsonaro errou a mão ao responder sobre preço do arroz

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No quadro “Liberdade de Opinião” desta segunda-feira (26) na CNN Brasil, Sidney Rezende abordou a resposta do presidente Jair Bolsonaro a um apoiador que o questionou sobre a alta do preço do arroz. Em um passeio de moto em Brasília nesse domingo (25), o presidente respondeu prontamente e em tom irritado: “Quer que eu baixe na […]

POR Redação SRzd26/10/2020|3 min de leitura

Sidney Rezende: Bolsonaro errou a mão ao responder sobre preço do arroz

Bolsonaro se irrita ao ser abordado sobre preço alto do arroz. Foto: Reprodução de Internet

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No quadro “Liberdade de Opinião” desta segunda-feira (26) na CNN Brasil, Sidney Rezende abordou a resposta do presidente Jair Bolsonaro a um apoiador que o questionou sobre a alta do preço do arroz.

Em um passeio de moto em Brasília nesse domingo (25), o presidente respondeu prontamente e em tom irritado: “Quer que eu baixe na canetada? Você quer que eu tabele? Se você quer que eu tabele, eu tabelo. Mas vai comprar lá na Venezuela”.

Para Rezende, tratou-se de uma resposta “desnecessária” do presidente, que “errou a mão” ao conversar com o apoiador. O jornalista ainda ressaltou que Bolsonaro foi questionado de forma educada.

“O senhor até falou ‘por favor’ e não abordou o presidente de maneira deselegante ou mal-educada. E ele não está errado, não”, defendeu Rezende, que citou exemplos da alta do item básico no prato dos brasileiros.

“Esse senhor somente externou um pensamento de todas as pessoas que estão acostumadas a pelo menos comer o que tem na cesta básica, então acho que o presidente errou na mão. Não foi muito legal isso ontem, e vai se acumulando esse tipo de comportamento por parte dele”, avaliou Rezende.

Para ele, “por mais que Bolsonaro seja autêntico, diga o que pense, tenha suas qualidades e não esteja rompendo um estilo que ele tem a vida toda e durante a campanha, são qualidades do ativo do presidente, mas, no passivo, essa forma como ele tem tratado as pessoas, ou mesmo dizendo que a vacina não ter que ser para todo mundo vai se acumulando e gerando uma certa insatisfação”, considerou Rezende, que exemplificou com base em dados sobre as eleições municipais.

“Se você verificar, os candidatos apoiados pelo presidente da República em capitais, como Rio e São Paulo, estão descendo no prestígio popular enquanto outros, mais alinhados à oposição, estão crescendo”, afirmou.

“São sinais de que o presidente não pode ficar minando o que se chamou por aí de bolsonarismo raiz. Vai batendo, batendo e o povo vai ficando meio aborrecido. Ontem ele errou na mão”.

O comentarista da CNN ainda abordou o que classificou como a politização da vacina no discurso de governantes e as divergências entre os ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente.

Também com participação de Alexandre Garcia, o Liberdade de Opinião vai ao ar diariamente na CNN com transmissão simultânea na CNN Rádio.

Os comentários de Sidney Rezende vão ao ar, de segunda a sexta-feira, ao vivo, na CNN Brasil, às 9h, com reapresentação a partir das 13h e uma versão resumida no jornal das 19h15.

Assista:

 










No quadro “Liberdade de Opinião” desta segunda-feira (26) na CNN Brasil, Sidney Rezende abordou a resposta do presidente Jair Bolsonaro a um apoiador que o questionou sobre a alta do preço do arroz.

Em um passeio de moto em Brasília nesse domingo (25), o presidente respondeu prontamente e em tom irritado: “Quer que eu baixe na canetada? Você quer que eu tabele? Se você quer que eu tabele, eu tabelo. Mas vai comprar lá na Venezuela”.

Para Rezende, tratou-se de uma resposta “desnecessária” do presidente, que “errou a mão” ao conversar com o apoiador. O jornalista ainda ressaltou que Bolsonaro foi questionado de forma educada.

“O senhor até falou ‘por favor’ e não abordou o presidente de maneira deselegante ou mal-educada. E ele não está errado, não”, defendeu Rezende, que citou exemplos da alta do item básico no prato dos brasileiros.

“Esse senhor somente externou um pensamento de todas as pessoas que estão acostumadas a pelo menos comer o que tem na cesta básica, então acho que o presidente errou na mão. Não foi muito legal isso ontem, e vai se acumulando esse tipo de comportamento por parte dele”, avaliou Rezende.

Para ele, “por mais que Bolsonaro seja autêntico, diga o que pense, tenha suas qualidades e não esteja rompendo um estilo que ele tem a vida toda e durante a campanha, são qualidades do ativo do presidente, mas, no passivo, essa forma como ele tem tratado as pessoas, ou mesmo dizendo que a vacina não ter que ser para todo mundo vai se acumulando e gerando uma certa insatisfação”, considerou Rezende, que exemplificou com base em dados sobre as eleições municipais.

“Se você verificar, os candidatos apoiados pelo presidente da República em capitais, como Rio e São Paulo, estão descendo no prestígio popular enquanto outros, mais alinhados à oposição, estão crescendo”, afirmou.

“São sinais de que o presidente não pode ficar minando o que se chamou por aí de bolsonarismo raiz. Vai batendo, batendo e o povo vai ficando meio aborrecido. Ontem ele errou na mão”.

O comentarista da CNN ainda abordou o que classificou como a politização da vacina no discurso de governantes e as divergências entre os ministros Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente.

Também com participação de Alexandre Garcia, o Liberdade de Opinião vai ao ar diariamente na CNN com transmissão simultânea na CNN Rádio.

Os comentários de Sidney Rezende vão ao ar, de segunda a sexta-feira, ao vivo, na CNN Brasil, às 9h, com reapresentação a partir das 13h e uma versão resumida no jornal das 19h15.

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