No quadro “Liberdade de Opinião” desta quarta-feira (28), Sidney Rezende repercutiu a indicação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) como relator da CPI da Pandemia e o discurso que ele fez com críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Foi um discurso duro, mas eu prefiro um discurso duro às claras, tudo sobre a mesa, do que o gato da tuba, ou seja, não ficou nada escondido”, avaliou Rezende. “Parece que a CPI está determinada a indagar fortemente o general Pazuello. Mas Renan está separando Pazuello das Forças Armadas, como se dissesse que são coisas muito diferentes”, disse Rezende.
“A CPI vai se ater bastante à gestão, às ações de quem assinou documentos e tomou medidas equivocadas, e quem não tomou medidas necessárias. O ex-ministro Pazuello vai ser o alvo principal e ele terá que estar muito pronto com a documentação [a ser apresentada], não pode ser só no gogó. Ele vai ter que justificar um monte de ações e omissões”, completou o jornalista.
“Não acho que é a CPI das CPIs. Isso é um viés mais promocional, mas considero a mais importante das CPIs e que vai expor muito frontalmente o governo Bolsonaro, o próprio presidente e seus assessores. Assim como todos aqueles que de alguma forma tiveram envolvimento na tomada de medidas, ou, por omissão, não fizeram.”